Obrigações e riscos calculados
Ao colocar reservas no clássico de hoje, o Grêmio afirma muito claramente: a Libertadores é o que interessa, e o Gauchão só serve se for para ajudá-la, nunca atrapalhá-la. Reafirma-se algo que desde janeiro já é comentado pelos lados da Arena: o estadual está a serviço da prioridade, que jamais será invertida. Isso fica muito claro quando temos um clássico que pode eliminar o time do primeiro turno e o próximo jogo da Libertadores é só daqui a dez dias. Mesmo que este Gre-Nal não vá atrapalhar tanto a partida contra o Caracas de forma direta.
Após o jogo contra o Veranópolis, os torcedores gremistas que estavam no Olímpico pediam time titular contra o Inter. Faz pouco tempo, mas era um momento diferente: ninguém imaginava que dali a três dias o Grêmio daria um show no Fluminense, com uma das melhores atuações dos últimos anos. Como a maioria imaginava um mau resultado, seria preciso vencer o Gre-Nal de qualquer maneira para que o time pudesse pegar confiança. Nada disso mais parece necessário. Mas tenho certeza que a maioria dos gremistas ainda assim desejaria ver o time completo hoje, no Centenário.
O Grêmio assume um risco calculado: o de, enfraquecido, ser eliminado da Taça Piratini e perder seu segundo Gre-Nal em 2013, antes mesmo de chegarmos ao mês de março. Mas, como é calculado, o risco vale à pena ser corrido se o planejamento for mantido, e o discurso de que o estadual não importa seguir sendo colocado na prática. Se jogasse o Gre-Nal com titulares, a equipe de Luxemburgo jogaria pela quarta vez seguida com o time principal em dez dias. Uma pequena maratona, e o que menos o Grêmio quer é desgaste, seja físico ou emocional. Tudo isso ficou facilitado pela grande vitória no Rio de Janeiro, claro.
Já o Internacional, que já tinha uma obrigação de vencer o clássico naturalmente maior que a do Grêmio por só jogar o Gauchão até abril, vê sua necessidade de se classificar aumentar agora. Se o estadual é prioridade no Beira-Rio por enquanto, ser eliminado antes da semifinal do turno é já um pequeno fracasso - seriam três semanas exclusivamente de treinos e amistosos. E o pior: o time que o Grêmio deve pôr em campo tem Dida, Werley, Bertoglio, Welliton e Marcelo Moreno, todos titulares na maior parte das equipes de Série A, entre outros jogadores bem razoáveis. É uma equipe de bom nível, capaz de complicar o Gre-Nal. Bem superior à que já fez um clássico de igual para igual em Erechim, há três semanas.
Favoritismo confirmado
São Luiz e Caxias confirmaram o favoritismo de quem tinha a melhor campanha e era o mandante do confronto. O São Luiz volta a apresentar mais condições de vencer nas semifinais: é o time que vive melhor momento no campeonato e só não deverá jogar em casa a final (caso passe) se o Lajeadense for o outro classificado.
Após o jogo contra o Veranópolis, os torcedores gremistas que estavam no Olímpico pediam time titular contra o Inter. Faz pouco tempo, mas era um momento diferente: ninguém imaginava que dali a três dias o Grêmio daria um show no Fluminense, com uma das melhores atuações dos últimos anos. Como a maioria imaginava um mau resultado, seria preciso vencer o Gre-Nal de qualquer maneira para que o time pudesse pegar confiança. Nada disso mais parece necessário. Mas tenho certeza que a maioria dos gremistas ainda assim desejaria ver o time completo hoje, no Centenário.
O Grêmio assume um risco calculado: o de, enfraquecido, ser eliminado da Taça Piratini e perder seu segundo Gre-Nal em 2013, antes mesmo de chegarmos ao mês de março. Mas, como é calculado, o risco vale à pena ser corrido se o planejamento for mantido, e o discurso de que o estadual não importa seguir sendo colocado na prática. Se jogasse o Gre-Nal com titulares, a equipe de Luxemburgo jogaria pela quarta vez seguida com o time principal em dez dias. Uma pequena maratona, e o que menos o Grêmio quer é desgaste, seja físico ou emocional. Tudo isso ficou facilitado pela grande vitória no Rio de Janeiro, claro.
Já o Internacional, que já tinha uma obrigação de vencer o clássico naturalmente maior que a do Grêmio por só jogar o Gauchão até abril, vê sua necessidade de se classificar aumentar agora. Se o estadual é prioridade no Beira-Rio por enquanto, ser eliminado antes da semifinal do turno é já um pequeno fracasso - seriam três semanas exclusivamente de treinos e amistosos. E o pior: o time que o Grêmio deve pôr em campo tem Dida, Werley, Bertoglio, Welliton e Marcelo Moreno, todos titulares na maior parte das equipes de Série A, entre outros jogadores bem razoáveis. É uma equipe de bom nível, capaz de complicar o Gre-Nal. Bem superior à que já fez um clássico de igual para igual em Erechim, há três semanas.
Favoritismo confirmado
São Luiz e Caxias confirmaram o favoritismo de quem tinha a melhor campanha e era o mandante do confronto. O São Luiz volta a apresentar mais condições de vencer nas semifinais: é o time que vive melhor momento no campeonato e só não deverá jogar em casa a final (caso passe) se o Lajeadense for o outro classificado.
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