Por que não?
Gabriel é um jogador que desperta polêmicas quase sempre. Tecnicamente, não há lateral direito jogando no Brasil que o supere. Os melhores do último Campeonato Brasileiro, todos eles, têm potencial técnico inferior ao do jogador que acaba de ser dispensado pelo Grêmio. Por que mesmo?
Pelo descompromisso. E aí vem o outro lado da moeda: Gabriel costuma chegar barbarizando, jogando demais. Isso dura alguns meses, até que seu rendimento cai. Pode ser falta de foco. Aos torcedores, o que aparenta é uma irritante preguiça, quase sempre acompanhado de um comentário que lembra seu alto salário. Em 2012, ele reclamou que Celso Roth não lhe dera chances no ano anterior de brigar por posição com Mário Fernandes. Mário foi vendido, mas Gabriel perdeu a posição para Pará, Edílson e Tony. Para o Grêmio, se livrar de um jogador caro e que pouco contribui dentro de campo (seu último jogo foi em julho) é ótimo.
Mas e o Inter? Será que é uma ideia tão ruim assim apostar em Gabriel? Eu acho que não. Sei que muitos colorados podem discordar, lembrando dos últimos 18 meses dele no Olímpico, mas prefiro pensar nos primeiros 6 meses, quando ele tinha Renato como técnico. No Fluminense, a trajetória foi parecida: uma primeira passagem excelente em 2005, uma segunda mais apagada em 2008. O fato é que o Inter precisa de um lateral direito. Gente boa da base foi embora, Nei (até que enfim) saiu e o clube não quer apostar em Cláudio Winck para titular. Por que não tentar um jogador que é tecnicamente muito bom e costuma dar boas respostas logo que chega em sua nova casa?
Claro, algumas condições precisam estar bem claras. A primeira é a duração do contrato. Vínculos longos com Gabriel não costumam funcionar. Mas assinar com ele até dezembro pode torná-lo uma solução para o problema da ala colorada. Outra, claro, é o salário. Precisa ser diminuído em relação aos tempos de Grêmio, mas com um vínculo curto até mesmo um vencimento parecido não seria tão trágico.
Vale a tentativa. Pode dar certo, e o histórico mostra que a chance de isso acontecer não é pequena. Os jogadores que andam sendo cogitados para a posição darão a resposta que sabemos que pode dar - que é longe da que já deu Gabriel em tempos não tão remotos assim. Arriscar faz parte do jogo.
Pelo descompromisso. E aí vem o outro lado da moeda: Gabriel costuma chegar barbarizando, jogando demais. Isso dura alguns meses, até que seu rendimento cai. Pode ser falta de foco. Aos torcedores, o que aparenta é uma irritante preguiça, quase sempre acompanhado de um comentário que lembra seu alto salário. Em 2012, ele reclamou que Celso Roth não lhe dera chances no ano anterior de brigar por posição com Mário Fernandes. Mário foi vendido, mas Gabriel perdeu a posição para Pará, Edílson e Tony. Para o Grêmio, se livrar de um jogador caro e que pouco contribui dentro de campo (seu último jogo foi em julho) é ótimo.
Mas e o Inter? Será que é uma ideia tão ruim assim apostar em Gabriel? Eu acho que não. Sei que muitos colorados podem discordar, lembrando dos últimos 18 meses dele no Olímpico, mas prefiro pensar nos primeiros 6 meses, quando ele tinha Renato como técnico. No Fluminense, a trajetória foi parecida: uma primeira passagem excelente em 2005, uma segunda mais apagada em 2008. O fato é que o Inter precisa de um lateral direito. Gente boa da base foi embora, Nei (até que enfim) saiu e o clube não quer apostar em Cláudio Winck para titular. Por que não tentar um jogador que é tecnicamente muito bom e costuma dar boas respostas logo que chega em sua nova casa?
Claro, algumas condições precisam estar bem claras. A primeira é a duração do contrato. Vínculos longos com Gabriel não costumam funcionar. Mas assinar com ele até dezembro pode torná-lo uma solução para o problema da ala colorada. Outra, claro, é o salário. Precisa ser diminuído em relação aos tempos de Grêmio, mas com um vínculo curto até mesmo um vencimento parecido não seria tão trágico.
Vale a tentativa. Pode dar certo, e o histórico mostra que a chance de isso acontecer não é pequena. Os jogadores que andam sendo cogitados para a posição darão a resposta que sabemos que pode dar - que é longe da que já deu Gabriel em tempos não tão remotos assim. Arriscar faz parte do jogo.
Comentários
Difícil vai ser aguentar os oportunistas, na primeira boa atuação do Gabriel, dizendo que o Grêmio "mandou embora" ou "não soube aproveitar" o jogador...