Ainda vale à pena?
Aos poucos, a permanência de Kleber como lateral titular do Internacional começa a ficar inviável. No ano passado, a virilha foi a grande vilã. Em duas das vezes em que sentiu a lesão, ao todo, foram cinco meses parado - fora os jogos em que foi poupado, por pequenas dores da região, por medo de agravar o problema ou falta de ritmo de jogo. Ontem, o problema foi outro: ruptura no tendão do pé esquerdo. Retorno? Só lá por abril.
Fabrício começará mais uma vez como titular a temporada no Inter, mas isso não chega a ser tanto um problema. Trata-se de um jogador que deu resposta razoável. Não é diferenciado, mas também não compromete. A questão é pesar os prós e contras para averiguar se Kleber ainda deveria permanecer como opção. É um jogador tecnicamente muito acima da média, mas também caro, que sofre com constantes problemas físicos e que, em campo, não se justifica há bastante tempo. Deveria ter feito parte da renovação sofrida pelo plantel em dezembro e no início de janeiro.
Já D'Alessandro é uma peça bem mais importante e decisiva, e que talvez valha à pena insistir mais um pouco. A chance de vendê-lo o Inter perdeu no início de 2012, com a investida chinesa. Sem pensar tanto nos lucros que este jogador pode dar aos cofres do clube, que não serão tantos, resta tentar extrair dele o máximo dentro de campo. No ano passado, viu-se pouco futebol. Para 2013, com pré-temporada, a tendência é de uma melhora. A lesão muscular sofrida ontem, ao contrário da Kleber, parece leve. Pode ser uma das típicas sofridas por jogadores preparados por Paulo Paixão no início de ano - para "voar" no decorrer da temporada. Mas preocupa se for parente de uma daquelas tantas sentidas pelo argentino no ano passado.
Tropeço
O jovem time gremista que disputa o início de Gauchão já não fora brilhante em Bento Gonçalves, onde não tinha a obrigação de propor o jogo. Ontem, contra o Canoas, a postura precisava ser diferente: jogando no Olímpico, a equipe de Mabília tinha a obrigação da vitória. E aí faltou qualidade para definir.
O problema não foi Lucas Coelho, o definidor. Pelo contrário: é o segundo jogo que se vê dele, e o segundo onde ele mostra grandes qualidades. Tem tudo para ser um ótimo atacante. O que faltou foi criação. Rondinelly, na Azenha desde maio do ano passado, ainda não disse a que veio. Foi mais participativo do que na estreia, mas faltou abastecer melhor o ataque. Calyson, que parece bom jogador, também poderia ter sido mais efetivo. Em ambos os jogos, a entrada de Jean Deretti melhorou o Grêmio. Eis uma imposição para domingo, diante do Santa Cruz.
É preciso ressaltar, também, a boa partida do Canoas. Tido como candidato ao rebaixamento, o time metropolitano empatou com o sempre forte Caxias na estreia e ganhou do Grêmio, que mesmo com time B é sempre o Grêmio, em Porto Alegre. Ontem, defendeu-se muito bem e venceu com méritos. Fez um primeiro tempo fraco, visando a segurar os tricolores, mas 10 minutos furiosos no começo da etapa final definiram a partida. É candidato à classificação para as fases decisivas da Taça Piratini.
Libertadores
Dois jogos encerraram ontem a ida da fase preliminar: em Montevidéu, Defensor e Olímpia ficaram num 0 a 0 que mantém todas as indefinições possíveis para Assunção; em Ibagué, o Tolima fez um magro 1 a 0 na Universidad César Vallejo. Só mesmo o São Paulo, entre todos os 12 que disputam esta fase inicial, para garantido na etapa de grupos. O resto é puro equilíbrio.
Dureza
República do Congo 0 x 0 Níger. Eu vi. É o glamour do jornalismo esportivo.
Fabrício começará mais uma vez como titular a temporada no Inter, mas isso não chega a ser tanto um problema. Trata-se de um jogador que deu resposta razoável. Não é diferenciado, mas também não compromete. A questão é pesar os prós e contras para averiguar se Kleber ainda deveria permanecer como opção. É um jogador tecnicamente muito acima da média, mas também caro, que sofre com constantes problemas físicos e que, em campo, não se justifica há bastante tempo. Deveria ter feito parte da renovação sofrida pelo plantel em dezembro e no início de janeiro.
Já D'Alessandro é uma peça bem mais importante e decisiva, e que talvez valha à pena insistir mais um pouco. A chance de vendê-lo o Inter perdeu no início de 2012, com a investida chinesa. Sem pensar tanto nos lucros que este jogador pode dar aos cofres do clube, que não serão tantos, resta tentar extrair dele o máximo dentro de campo. No ano passado, viu-se pouco futebol. Para 2013, com pré-temporada, a tendência é de uma melhora. A lesão muscular sofrida ontem, ao contrário da Kleber, parece leve. Pode ser uma das típicas sofridas por jogadores preparados por Paulo Paixão no início de ano - para "voar" no decorrer da temporada. Mas preocupa se for parente de uma daquelas tantas sentidas pelo argentino no ano passado.
Tropeço
O jovem time gremista que disputa o início de Gauchão já não fora brilhante em Bento Gonçalves, onde não tinha a obrigação de propor o jogo. Ontem, contra o Canoas, a postura precisava ser diferente: jogando no Olímpico, a equipe de Mabília tinha a obrigação da vitória. E aí faltou qualidade para definir.
O problema não foi Lucas Coelho, o definidor. Pelo contrário: é o segundo jogo que se vê dele, e o segundo onde ele mostra grandes qualidades. Tem tudo para ser um ótimo atacante. O que faltou foi criação. Rondinelly, na Azenha desde maio do ano passado, ainda não disse a que veio. Foi mais participativo do que na estreia, mas faltou abastecer melhor o ataque. Calyson, que parece bom jogador, também poderia ter sido mais efetivo. Em ambos os jogos, a entrada de Jean Deretti melhorou o Grêmio. Eis uma imposição para domingo, diante do Santa Cruz.
É preciso ressaltar, também, a boa partida do Canoas. Tido como candidato ao rebaixamento, o time metropolitano empatou com o sempre forte Caxias na estreia e ganhou do Grêmio, que mesmo com time B é sempre o Grêmio, em Porto Alegre. Ontem, defendeu-se muito bem e venceu com méritos. Fez um primeiro tempo fraco, visando a segurar os tricolores, mas 10 minutos furiosos no começo da etapa final definiram a partida. É candidato à classificação para as fases decisivas da Taça Piratini.
Libertadores
Dois jogos encerraram ontem a ida da fase preliminar: em Montevidéu, Defensor e Olímpia ficaram num 0 a 0 que mantém todas as indefinições possíveis para Assunção; em Ibagué, o Tolima fez um magro 1 a 0 na Universidad César Vallejo. Só mesmo o São Paulo, entre todos os 12 que disputam esta fase inicial, para garantido na etapa de grupos. O resto é puro equilíbrio.
Dureza
República do Congo 0 x 0 Níger. Eu vi. É o glamour do jornalismo esportivo.
Comentários
O Jean Deretti eu acho que está pronto, sim. Não só porque o Grêmio precisa de um meia reserva, mas porque ele é um pouco mais experiente, já disputou até Brasileirão pelo Figueirense. Me parece pronto, até, que o Rondinelly. O Misael ainda quero ver mais, mas pareceu bom jogador.
Gostei também do Ramiro (volante), do Paulinho (meia) e, claro, do Lucas Coelho. Mas antes de compor banco de reservas, acho bom essa gurizada seguir pegando cancha no Gauchão. Felizmente, o time principal não anda precisando muito deles até agora.
o q espantou foi o fato de os caras terem jogados uns QUINZE minutos finais com um goleiro q MAL CONSEGUIA FICAR EM PÉ (sério) e ninguém ter chutado MEIA bola a gol. faltou experiência, ok, mas por que o mabília tava ali???
outra: domingo, ele TEM q começar com o deretti e o paulinho esse. os melhores caras tavam na reserva…
sabe me dizer quem era o 15, vicente?
Não reparei no número dos jogadores, mas segundo a ZH o 15 era o Deretti mesmo. Olha: http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/jogo-ao-vivo/gremio-e-canoas/gauchao/24-01-2013-as-19h30.html
Mas enfim, tanto ele como o Paulinho têm me chamado a atenção também, e também acho que devem começar domingo. E também não levo muita fé no Gustavo Xuxa. Me parece menos consistente que os dois que citamos e o Lucas Coelho.