Retrospectiva 2012: Internacional
Apesar do bicampeonato gaúcho, 2012 é um ano que o torcedor colorado deseja que acabe logo. Com uma sucessão de erros e problemas, a equipe rendeu muito menos do que todos esperavam. Conquistou o estadual, mas fez uma campanha ruim na Libertadores, parando logo nas oitavas, e não chegou a fazer cócegas no Brasileirão, onde se manteve quase sempre longe do G-4, acabando em uma posição intermediária da tabela de classificação.
Algumas questões colaboraram para o ano ruim. A primeira delas foi o imbróglio envolvendo Oscar, um dos destaques do time em 2011, mas que se viu impedido de jogar por quase dois meses no começo da temporada e logo foi vendido. Outra foi a série de lesões. Quase todos os titulares ficaram de fora em algum momento do ano. D'Alessandro e Kleber foram os campeões do DM. Isso dificultou a repetição de escalação da equipe, por mais que a base seja a mesma há algum tempo. Os substitutos não corresponderam à altura. O fato de o Beira-Rio estar em obras afastou os torcedores do estádio e criou um clima triste, que fazia muito mais mal ao time que bem. No Brasileirão, o fator local nunca pesou a favor do Internacional.
Outro problema foi Diego Forlán. O uruguaio, provavelmente a maior contratação do futebol gaúcho em todos os tempos, não só rendeu muito abaixo do que pode como ainda tirou Dátolo, um dos destaques do título gaúcho, do time titular, devido ao excesso de estrangeiros. No Brasileirão, a aposta no inexperiente Fernandão para ser técnico no lugar de Dorival Júnior também se mostrou equivocada: sem o comando do vestiário e com resultados pífios, deixou o time antes do fim da competição. Foi a pior campanha da equipe desde o quase rebaixamento de 2002, incluindo derrotas para Atlético-GO, Portuguesa, Ponte Preta e Figueirense, um empate em casa com o Sport e uma goleada sofrida para o Náutico, nos Aflitos.
A aposta em Dunga para 2013 é um acerto, visto que se trata de um disciplinador. O Inter precisa se experiência, pulso firme, alguém que faça os acomodados jogarem. Mas também necessita de uma renovação em seu plantel que, vimos, já não é mais o mesmo de outros tempos. Tanto que, sem os medalhões, a equipe realizou algumas de suas melhores atuações neste campeonato.
NÚMEROS DA CAMPANHA
52 pontos; 38 jogos; 13 vitórias; 13 empates; 12 derrotas; 44 gols marcados; 40 gols sofridos; 45,6% de aproveitamento
Em casa: 31 pontos (54,4%) - 13ª melhor campanha
Fora: 21 pontos (36,8%) - 8ª melhor campanha
Destaques: Muriel (G), Fred (M), Guiñazu (V)
Decepção: Forlán (A)
Artilheiro: Leandro Damião, 7 gols
Média de público: 11.047 (13º)
Posição rodada a rodada:
5ª rodada: 9º; 10ª rodada: 8º; 15ª rodada: 5º; 20ª rodada: 7º; 25ª rodada: 7º; 30ª rodada: 6º; 35ª rodada: 8º; Final: 10º
Melhor atuação: Internacional 3 x Atlético-MG (29ª rodada)
Pior atuação: Náutico 3 x Internacional 0 (34ª rodada)
Turno: 31 pontos, 6º colocado
Returno: 21 pontos, 16º colocado
Prognóstico Carta na Manga (11/05/2012): candidato à Libertadores
2013: jogará a Copa do Brasil e, talvez, a Copa Sul-Americana
Algumas questões colaboraram para o ano ruim. A primeira delas foi o imbróglio envolvendo Oscar, um dos destaques do time em 2011, mas que se viu impedido de jogar por quase dois meses no começo da temporada e logo foi vendido. Outra foi a série de lesões. Quase todos os titulares ficaram de fora em algum momento do ano. D'Alessandro e Kleber foram os campeões do DM. Isso dificultou a repetição de escalação da equipe, por mais que a base seja a mesma há algum tempo. Os substitutos não corresponderam à altura. O fato de o Beira-Rio estar em obras afastou os torcedores do estádio e criou um clima triste, que fazia muito mais mal ao time que bem. No Brasileirão, o fator local nunca pesou a favor do Internacional.
Outro problema foi Diego Forlán. O uruguaio, provavelmente a maior contratação do futebol gaúcho em todos os tempos, não só rendeu muito abaixo do que pode como ainda tirou Dátolo, um dos destaques do título gaúcho, do time titular, devido ao excesso de estrangeiros. No Brasileirão, a aposta no inexperiente Fernandão para ser técnico no lugar de Dorival Júnior também se mostrou equivocada: sem o comando do vestiário e com resultados pífios, deixou o time antes do fim da competição. Foi a pior campanha da equipe desde o quase rebaixamento de 2002, incluindo derrotas para Atlético-GO, Portuguesa, Ponte Preta e Figueirense, um empate em casa com o Sport e uma goleada sofrida para o Náutico, nos Aflitos.
A aposta em Dunga para 2013 é um acerto, visto que se trata de um disciplinador. O Inter precisa se experiência, pulso firme, alguém que faça os acomodados jogarem. Mas também necessita de uma renovação em seu plantel que, vimos, já não é mais o mesmo de outros tempos. Tanto que, sem os medalhões, a equipe realizou algumas de suas melhores atuações neste campeonato.
NÚMEROS DA CAMPANHA
52 pontos; 38 jogos; 13 vitórias; 13 empates; 12 derrotas; 44 gols marcados; 40 gols sofridos; 45,6% de aproveitamento
Em casa: 31 pontos (54,4%) - 13ª melhor campanha
Fora: 21 pontos (36,8%) - 8ª melhor campanha
Destaques: Muriel (G), Fred (M), Guiñazu (V)
Decepção: Forlán (A)
Artilheiro: Leandro Damião, 7 gols
Média de público: 11.047 (13º)
Posição rodada a rodada:
5ª rodada: 9º; 10ª rodada: 8º; 15ª rodada: 5º; 20ª rodada: 7º; 25ª rodada: 7º; 30ª rodada: 6º; 35ª rodada: 8º; Final: 10º
Melhor atuação: Internacional 3 x Atlético-MG (29ª rodada)
Pior atuação: Náutico 3 x Internacional 0 (34ª rodada)
Turno: 31 pontos, 6º colocado
Returno: 21 pontos, 16º colocado
Prognóstico Carta na Manga (11/05/2012): candidato à Libertadores
2013: jogará a Copa do Brasil e, talvez, a Copa Sul-Americana
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