Hora de priorizar
Sou a favor de priorização de uma competição em relação à outra somente em último caso. Ou seja: em uma partida específica, que venha num acúmulo de jogos em curto período de tempo, desgaste demais alguns jogadores sem condição física para uma maratona, com viagens longas entremeadas, de preferência. É exatamente o caso que se apresenta para o Grêmio agora.
Não se trata de desprezar o Campeonato Brasileiro, mas a lógica é muito simples. O objetivo gremista em 2012, dito repetidamente a cada semana por todos no Olímpico, é o de disputar a Libertadores no primeiro ano da Arena. Pois bem, ele já foi alcançado. Não deu via Copa do Brasil, mas deu via Brasileirão: o Tricolor tem 59 pontos, nada menos que nove à frente do Vasco, primeiro clube fora do G-4. É praticamente impossível terminar o campeonato fora dos quatro primeiros lugares. E não há nenhum clube fora da atual zona da Libertadores que ainda pode vencer a Sul-Americana e acabar com os planos de Vanderlei Luxemburgo.
Dito isso, o que resta? A briga pela vaga direta à fase de grupos. Ela pode vir com o vice-campeonato nacional ou com o título da Copa Sul-Americana. Só isso já deveria ser motivo suficiente para o Grêmio dar preferência à competição continental, mas a distância de quatro pontos até o Atlético-MG é um reforço e tanto que indica o rumo que o Tricolor deve tomar de agora em diante: ir com os titulares no Brasileirão sempre que isso não prejudicar uma partida da Sul-Americana. É melhor obter a vaga direta com um título do que um vice-campeonato, não?
Isso tudo não significa levar reservas para Salvador. Mas se Elano, Gilberto Silva e Zé Roberto, para citar os três mais importantes veteranos do time, precisam entrar no segundo tempo de algum jogo para evitar desgaste maior, que seja na partida deste sábado, contra o Bahia, e não terça, contra o Millonarios. Para o confronto contra os colombianos, eles precisam estar descansados, com 100% de condições. Por isso, colocar Elano no segundo tempo do jogo contra o Barcelona-EQU foi um erro estratégico preocupante. Denota um peso menor para a Sul-Americana em relação ao Brasileiro. Lembremos: poupar este mesmo jogador no segundo tempo da partida de volta contra o Coritiba quase custou uma eliminação prematura ao Grêmio. O jogo contra o Bahia é bem menos importante que o contra o Barcelona-EQU e o Millonarios.
Por sorte, o Grêmio ganhou nove dias a mais para o jogo de volta, que ocorrerá na Colômbia. Seria dia 06/11, será agora dia 15/11. Joga neste sábado, contra o Bahia, terça em Porto Alegre, contra o Millonarios, no próximo sábado contra a Ponte Preta (quatro dias de folga), mais oito de folga até pegar o São Paulo e mais quatro para viajar à Colômbia. O jogo para poupar alguém é o de hoje à tarde e o do dia 18, contra a Portuguesa, três dias após o de Bogotá. Afinal, ser segundo colocado do Brasileirão é tarefa difícil no contexto atual e vale bem menos para o clube que um grande título (que também dá vaga direta), algo de que o Grêmio está carente há 11 anos, e tem uma grande chance de acabar com o jejum no fim do ano, seja no Olímpico (melhor) ou na Arena.
Não se trata de desprezar o Campeonato Brasileiro, mas a lógica é muito simples. O objetivo gremista em 2012, dito repetidamente a cada semana por todos no Olímpico, é o de disputar a Libertadores no primeiro ano da Arena. Pois bem, ele já foi alcançado. Não deu via Copa do Brasil, mas deu via Brasileirão: o Tricolor tem 59 pontos, nada menos que nove à frente do Vasco, primeiro clube fora do G-4. É praticamente impossível terminar o campeonato fora dos quatro primeiros lugares. E não há nenhum clube fora da atual zona da Libertadores que ainda pode vencer a Sul-Americana e acabar com os planos de Vanderlei Luxemburgo.
Dito isso, o que resta? A briga pela vaga direta à fase de grupos. Ela pode vir com o vice-campeonato nacional ou com o título da Copa Sul-Americana. Só isso já deveria ser motivo suficiente para o Grêmio dar preferência à competição continental, mas a distância de quatro pontos até o Atlético-MG é um reforço e tanto que indica o rumo que o Tricolor deve tomar de agora em diante: ir com os titulares no Brasileirão sempre que isso não prejudicar uma partida da Sul-Americana. É melhor obter a vaga direta com um título do que um vice-campeonato, não?
Isso tudo não significa levar reservas para Salvador. Mas se Elano, Gilberto Silva e Zé Roberto, para citar os três mais importantes veteranos do time, precisam entrar no segundo tempo de algum jogo para evitar desgaste maior, que seja na partida deste sábado, contra o Bahia, e não terça, contra o Millonarios. Para o confronto contra os colombianos, eles precisam estar descansados, com 100% de condições. Por isso, colocar Elano no segundo tempo do jogo contra o Barcelona-EQU foi um erro estratégico preocupante. Denota um peso menor para a Sul-Americana em relação ao Brasileiro. Lembremos: poupar este mesmo jogador no segundo tempo da partida de volta contra o Coritiba quase custou uma eliminação prematura ao Grêmio. O jogo contra o Bahia é bem menos importante que o contra o Barcelona-EQU e o Millonarios.
Por sorte, o Grêmio ganhou nove dias a mais para o jogo de volta, que ocorrerá na Colômbia. Seria dia 06/11, será agora dia 15/11. Joga neste sábado, contra o Bahia, terça em Porto Alegre, contra o Millonarios, no próximo sábado contra a Ponte Preta (quatro dias de folga), mais oito de folga até pegar o São Paulo e mais quatro para viajar à Colômbia. O jogo para poupar alguém é o de hoje à tarde e o do dia 18, contra a Portuguesa, três dias após o de Bogotá. Afinal, ser segundo colocado do Brasileirão é tarefa difícil no contexto atual e vale bem menos para o clube que um grande título (que também dá vaga direta), algo de que o Grêmio está carente há 11 anos, e tem uma grande chance de acabar com o jejum no fim do ano, seja no Olímpico (melhor) ou na Arena.
Comentários
E o Zé Roberto não joga hoje na Bahia pq está suspenso.
Mesmo assim, não mudo absolutamente nada em relação à minha opinião: ganhar a Sul-Americana é necessidade maior para o Grêmio neste momento, por conta da falta de um grande título nos últimos anos e pela boa chance que ele tem de ganhar esta Sul-Americana. Priorizar a busca ao Galo pode comprometer o resultado final das duas competições.
Essa equação nunca muda.