A importância de uma vitória
O Grêmio vai com o que tem de melhor para enfrentar o Millonarios hoje à noite. Isso não significa time completo, mas sim o fato de que quem está em condições vai a campo. É o melhor a se fazer: a Copa Sul-Americana é a última chance de título para a equipe em 2012 e para o Olímpico em seus 58 anos de história, mesmo que a final venha a ser disputada na Arena.
Mesmo assim, os problemas são grandes. Não joga Elano, principal peça do meio-campo. Podem ficar de fora Kléber, Werley, Gilberto Silva e Souza (alguns desses devem jogar). Ter veteranos no time tem vantagens e desvantagens, e o time tem sentido os problemas desta moeda: é constante a necessidade de poupá-los algumas vezes. Nos últimos jogos tem sido assim. Raramente Vanderlei Luxemburgo consegue colocar sua equipe ideal em campo.
O desempenho só não cai porque o conjunto está bem consolidado, a preparação física é excelente e a reposição é boa. O Grêmio já não joga o mesmo futebol de julho e agosto, mas curiosamente não perde há 12 jogos. São quase dois meses de um futebol mais feio, mas muito pragmático e de certa forma eficiente. Os números não mentem: desde os 3 a 1 sofridos para o Corinthians, dia 8 de setembro, foram cinco vitórias e sete empates. 22 pontos em 36 disputados e aproveitamento de 61,1%, superior aos 60,6% do geral da campanha no Brasileirão. Há uma queda física natural e de qualidade de atuação, mas não de resultados.
Há, ainda, é claro, o adversário. O Palmeiras, há quatro semanas, fez 3 a 1 neste mesmo Millonarios, no Pacaembu. Foi um jogo onde os colombianos mostraram grandes deficiências, especialmente defensivas e de postura: talvez desconhecendo o fato de estar enfrentando um dos piores times da primeira divisão nacional, a equipe de Bogotá entrou temendo os paulistas pelo simples fato de ser um clube brasileiro. Agora, tendo eliminado o Verdão, o Millonarios perdeu um tanto do temor reverencial de enfrentar um time do país pentacampeão do mundo. A postura contra o Grêmio poderá ser menos covarde, ainda que eu duvide de um time propositivo hoje à noite.
Para hoje, qualquer vantagem é importante, especialmente sem sofrer gols. A chuva parou. O temporal de ontem à noite fez passar na cabeça dos gremistas a ideia de que o filme da molhada vitória sobre o Coritiba poderia se repetir. Como naquela vez, o 1 a 0 é um grande resultado. O Grêmio costuma ir bem fora de casa, até melhor que no Olímpico, e raramente deixa de marcar gols como visitante. Portanto, é jogo de paciência. E qualquer vitória, por mais minguada que seja, precisa ser bem-vinda pelos gremistas. Até porque pegar times fechados na Azenha tem sido uma tortura.
Mesmo assim, os problemas são grandes. Não joga Elano, principal peça do meio-campo. Podem ficar de fora Kléber, Werley, Gilberto Silva e Souza (alguns desses devem jogar). Ter veteranos no time tem vantagens e desvantagens, e o time tem sentido os problemas desta moeda: é constante a necessidade de poupá-los algumas vezes. Nos últimos jogos tem sido assim. Raramente Vanderlei Luxemburgo consegue colocar sua equipe ideal em campo.
O desempenho só não cai porque o conjunto está bem consolidado, a preparação física é excelente e a reposição é boa. O Grêmio já não joga o mesmo futebol de julho e agosto, mas curiosamente não perde há 12 jogos. São quase dois meses de um futebol mais feio, mas muito pragmático e de certa forma eficiente. Os números não mentem: desde os 3 a 1 sofridos para o Corinthians, dia 8 de setembro, foram cinco vitórias e sete empates. 22 pontos em 36 disputados e aproveitamento de 61,1%, superior aos 60,6% do geral da campanha no Brasileirão. Há uma queda física natural e de qualidade de atuação, mas não de resultados.
Há, ainda, é claro, o adversário. O Palmeiras, há quatro semanas, fez 3 a 1 neste mesmo Millonarios, no Pacaembu. Foi um jogo onde os colombianos mostraram grandes deficiências, especialmente defensivas e de postura: talvez desconhecendo o fato de estar enfrentando um dos piores times da primeira divisão nacional, a equipe de Bogotá entrou temendo os paulistas pelo simples fato de ser um clube brasileiro. Agora, tendo eliminado o Verdão, o Millonarios perdeu um tanto do temor reverencial de enfrentar um time do país pentacampeão do mundo. A postura contra o Grêmio poderá ser menos covarde, ainda que eu duvide de um time propositivo hoje à noite.
Para hoje, qualquer vantagem é importante, especialmente sem sofrer gols. A chuva parou. O temporal de ontem à noite fez passar na cabeça dos gremistas a ideia de que o filme da molhada vitória sobre o Coritiba poderia se repetir. Como naquela vez, o 1 a 0 é um grande resultado. O Grêmio costuma ir bem fora de casa, até melhor que no Olímpico, e raramente deixa de marcar gols como visitante. Portanto, é jogo de paciência. E qualquer vitória, por mais minguada que seja, precisa ser bem-vinda pelos gremistas. Até porque pegar times fechados na Azenha tem sido uma tortura.
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