Hora de quebrar a escrita
Quando se fala em Santos aqui em Porto Alegre, logo se pensa na palavra "tabu". O Inter, por exemplo, nunca venceu na Vila Belmiro. O Grêmio conseguiu apenas duas vezes - a última no ano passado, em sua primeira vitória por lá em um Campeonato Brasileiro. E hoje, a hora é de quebrar outra escrita: derrotar Neymar. Em cinco jogos do Tricolor contra o craque santista desde 2009, foram quatro derrotas e apenas um empate.
Pagar R$ 100 mil para ter Pará, há um ou dois meses atrás, seria visto como um absurdo por parte dos gremistas, um jogador que muitos achavam que o Grêmio precisava é se livrar. Mas, na lateral direita, sem ficar torto como do outro lado, virou um apoiador razoável e aumentou sua qualidade de marcador. É pela esquerda de ataque do Santos que cai Neymar. Logo, sua escalação está justificada.
Claro, nada é tão simples: Neymar cairá pelo lado de Anderson Pico também, o que exigirá cobertura dos volantes, para não deixar a zaga exposta. E o Santos não é só ele: há Gérson Magrão, Arouca, André (outro habitual carrasco gremista), entre outros bons jogadores. O 14º lugar diz muito mais respeito a um time bem enfraquecido, que foi o que representou o Peixe na maior parte deste Brasileiro. O Santos não é nem de longe o timaço de 2010, 2011 e começo de 2012, mas é bem mais que o 14º melhor time do país.
Mas haverá 45 mil gremistas, clima de jogão e a necessidade absoluta de vitória, para que o time não só se mantenha vivo na disputa pelo título, mas também se mantenha firme dentro da zona da Libertadores. Ontem, o Vasco ganhou e se aproximou. Hoje, o São Paulo pode se aproximar. E a tabela, já dizíamos, é implacável. O Grêmio é mais time e joga em casa (o Santos raramente se dá bem no Olímpico), mas Neymar é um fator de imprevisibilidade que pode equilibrar as forças ou até passá-las para o outro lado.
Jogaço, em suma, com todos os ingredientes.
Flamengo (11º, 33) x Fluminense (1º, 56): jogaço também. O Flamengo vem embalado: após o empate com o Grêmio, onde jogou bem, foram duas vitórias consecutivas, a última sobre o Atlético-MG. Cléber Santana, inegavelmente, deu um novo molho ao meio-campo, e reacendeu a ótima dupla de Liédson e Vagner Love. O Flu é o líder, vem com todas as suas estrelas, mas deu amostras de que não está tão sólido assim nos últimos dois jogos. Melhor Fla-Flu dos últimos anos.
Coritiba (16º, 28) x São Paulo (5º, 42): ambos precisam demais da vitória. A vitória do Vasco ontem obriga o São Paulo a ganhar no Couto Pereira. O Coxa, em perigosa queda, viu o Palmeiras vencer e se aproximar. Necessita ainda mais do resultado positivo. Jogo para lotar o Alto da Glória.
Bahia (15º, 31) x Botafogo (7º, 40): dois times em ascensão, mas com objetivos distintos. Promessa de jogo aberto e agradável em Pituaçu.
Corinthians (9º, 36) x Sport (17º, 27): o time pernambucano vai ao Pacaembu com a necessidade de conquistar pontos diante do campeão da América. Desafio complicadíssimo, mas possível e imperioso.
Pagar R$ 100 mil para ter Pará, há um ou dois meses atrás, seria visto como um absurdo por parte dos gremistas, um jogador que muitos achavam que o Grêmio precisava é se livrar. Mas, na lateral direita, sem ficar torto como do outro lado, virou um apoiador razoável e aumentou sua qualidade de marcador. É pela esquerda de ataque do Santos que cai Neymar. Logo, sua escalação está justificada.
Claro, nada é tão simples: Neymar cairá pelo lado de Anderson Pico também, o que exigirá cobertura dos volantes, para não deixar a zaga exposta. E o Santos não é só ele: há Gérson Magrão, Arouca, André (outro habitual carrasco gremista), entre outros bons jogadores. O 14º lugar diz muito mais respeito a um time bem enfraquecido, que foi o que representou o Peixe na maior parte deste Brasileiro. O Santos não é nem de longe o timaço de 2010, 2011 e começo de 2012, mas é bem mais que o 14º melhor time do país.
Mas haverá 45 mil gremistas, clima de jogão e a necessidade absoluta de vitória, para que o time não só se mantenha vivo na disputa pelo título, mas também se mantenha firme dentro da zona da Libertadores. Ontem, o Vasco ganhou e se aproximou. Hoje, o São Paulo pode se aproximar. E a tabela, já dizíamos, é implacável. O Grêmio é mais time e joga em casa (o Santos raramente se dá bem no Olímpico), mas Neymar é um fator de imprevisibilidade que pode equilibrar as forças ou até passá-las para o outro lado.
Jogaço, em suma, com todos os ingredientes.
Flamengo (11º, 33) x Fluminense (1º, 56): jogaço também. O Flamengo vem embalado: após o empate com o Grêmio, onde jogou bem, foram duas vitórias consecutivas, a última sobre o Atlético-MG. Cléber Santana, inegavelmente, deu um novo molho ao meio-campo, e reacendeu a ótima dupla de Liédson e Vagner Love. O Flu é o líder, vem com todas as suas estrelas, mas deu amostras de que não está tão sólido assim nos últimos dois jogos. Melhor Fla-Flu dos últimos anos.
Coritiba (16º, 28) x São Paulo (5º, 42): ambos precisam demais da vitória. A vitória do Vasco ontem obriga o São Paulo a ganhar no Couto Pereira. O Coxa, em perigosa queda, viu o Palmeiras vencer e se aproximar. Necessita ainda mais do resultado positivo. Jogo para lotar o Alto da Glória.
Bahia (15º, 31) x Botafogo (7º, 40): dois times em ascensão, mas com objetivos distintos. Promessa de jogo aberto e agradável em Pituaçu.
Corinthians (9º, 36) x Sport (17º, 27): o time pernambucano vai ao Pacaembu com a necessidade de conquistar pontos diante do campeão da América. Desafio complicadíssimo, mas possível e imperioso.
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