Uma ponte até o G-4
O Vasco (4º, 35), ontem, torcia por seu rival, ou no mínimo pelo empate. Em declínio no campeonato (são quatro derrotas consecutivas), os cruz-maltinos passaram de candidatos ao título a equipe que está prestes a deixar a zona da Libertadores. Para piorar as coisas, vê o time de Ney Franco crescer na hora certa. O São Paulo faz um campeonato irregular: vinha de derrotas seguidas para Fluminense, Grêmio e Náutico, mas derrotou em sequência Ponte Preta, Corinthians e Botafogo, todas vitórias sólidas. Tem grandes jogadores e um bom elenco. É mais candidato a ficar entre os primeiros que o Vasco, que perdeu jogadores importantes como Diego Souza e Fagner.
É claro que a inconstância são-paulina pode ajudar. Mas a briga pela quarta vaga está longe de estar polarizada entre São Paulo e Vasco. Há o ajeitado Cruzeiro, o imprevisível Internacional e o Santos de Neymar. Quem sabe, com otimismo, até mesmo Flamengo e Botafogo, por piores que tenham sido seus resultados ontem. E antes que alguém pergunte: a ponte citada no título deste texto só representa que não há uma distância grande entre o Vasco e o quinto colocado. Não tem nada a ver com a Ponte Preta, que precisa se preocupar, apenas, em não cair.
Em tempo:
- Ontem, mais um time que poderia dar trabalho aos brasileiros caiu na Sul-Americana: o Racing, que levou 2 a 1 do Colón em casa e caiu com duas derrotas. O caminho começa a ficar aberto de vez, e ficar no G-3 se torna cada vez mais importante. Ao Grêmio, resta apenas secar o São Paulo e se manter na briga pelo título. O Palmeiras já está na Libertadores via Copa do Brasil e o Atlético-GO, convenhamos, não tem chances.
Comentários