Noite difícil, lá e cá
Na falta de D'Alessandro, Dátolo, Dagoberto e do quase negociado Jajá, Fernandão volta ao esquema com três volantes. Nem parece que o Internacional há poucos dias comemorava a volta e a chegada de vários titulares. Para a partida contra o Coritiba, voltam os inúmeros desfalques.
Com Ygor, Élton, Guiñazu e Fred, a equipe terá no Couto Pereira um meio-campo menos brilhante, mas bem mais robusto. Desde que mudou o esquema de três para dois volantes (ou desde que começou a contar com a volta de seus melhores atletas), Fernandão fracassou. Isso não quer dizer que deva escalar um time mais fraco ou mais retrancado. Mas, ao menos, ele sabe que pode contar com esta formação em caso de um aperto.
A partida de hoje promete ser dura, tensa e truncada. O Inter não tem do que reclamar, afinal, seu adversário virá com nada menos que 13 desfalques. Virá num 4-2-3-1 não por opção, mas por necessidade mesmo. Mas maior que esta necessidade (e maior que a necessidade colorada de ganhar) é a de ganhar. O Coxa não tem time para habitar a zona de rebaixamento, mas não pode deixar a bola de neve crescer. É jogo duro.
Pelo G-3
Grêmio e Vasco são rivais de tabela há umas dez rodadas. Hoje se enfrentam no Olímpico em um momento diferente: com o time gaúcho à frente e o carioca em queda, após duas derrotas consecutivas em clássicos, contra Flamengo e Fluminense.
O jogo, mesmo assim, será terrivelmente complicado para a equipe de Vanderlei Luxemburgo. Há vários perigos: primeiro, e evidente, é o time criar pouco. Sem Elano, com Marquinhos, o Grêmio fica mais pesado e menos móvel, embora não perca em qualidade de bola parada. Segundo, fragilidades defensivas: Auremir e William Barbio podem explorar bem as fraquezas de marcação de Anderson Pico, o que obrigará Fernando a uma cobertura mais frequente. Talvez Léo Gago fosse o melhor para este jogo, em vez de Marquinhos. Ajuda mais na marcação e impediria que Felipe e Carlos Alberto aproveitassem o espaço quando Fernando fizer cobertura a Pico. Ao menos, Juninho não joga. Mais atrás, Alecsandro pode entrar onde Naldo não estiver.
Jogo muito difícil, onde as saídas de Gilberto Silva e Elano podem pesar, e muito. Mesmo em casa, um empate não seria de todo ruim. Para quem quer título é péssimo, mas manter-se em 3º após este confronto direto não é uma ideia tão ruim assim, ainda mais dados estes desfalques complicados.
Com Ygor, Élton, Guiñazu e Fred, a equipe terá no Couto Pereira um meio-campo menos brilhante, mas bem mais robusto. Desde que mudou o esquema de três para dois volantes (ou desde que começou a contar com a volta de seus melhores atletas), Fernandão fracassou. Isso não quer dizer que deva escalar um time mais fraco ou mais retrancado. Mas, ao menos, ele sabe que pode contar com esta formação em caso de um aperto.
A partida de hoje promete ser dura, tensa e truncada. O Inter não tem do que reclamar, afinal, seu adversário virá com nada menos que 13 desfalques. Virá num 4-2-3-1 não por opção, mas por necessidade mesmo. Mas maior que esta necessidade (e maior que a necessidade colorada de ganhar) é a de ganhar. O Coxa não tem time para habitar a zona de rebaixamento, mas não pode deixar a bola de neve crescer. É jogo duro.
Pelo G-3
Grêmio e Vasco são rivais de tabela há umas dez rodadas. Hoje se enfrentam no Olímpico em um momento diferente: com o time gaúcho à frente e o carioca em queda, após duas derrotas consecutivas em clássicos, contra Flamengo e Fluminense.
O jogo, mesmo assim, será terrivelmente complicado para a equipe de Vanderlei Luxemburgo. Há vários perigos: primeiro, e evidente, é o time criar pouco. Sem Elano, com Marquinhos, o Grêmio fica mais pesado e menos móvel, embora não perca em qualidade de bola parada. Segundo, fragilidades defensivas: Auremir e William Barbio podem explorar bem as fraquezas de marcação de Anderson Pico, o que obrigará Fernando a uma cobertura mais frequente. Talvez Léo Gago fosse o melhor para este jogo, em vez de Marquinhos. Ajuda mais na marcação e impediria que Felipe e Carlos Alberto aproveitassem o espaço quando Fernando fizer cobertura a Pico. Ao menos, Juninho não joga. Mais atrás, Alecsandro pode entrar onde Naldo não estiver.
Jogo muito difícil, onde as saídas de Gilberto Silva e Elano podem pesar, e muito. Mesmo em casa, um empate não seria de todo ruim. Para quem quer título é péssimo, mas manter-se em 3º após este confronto direto não é uma ideia tão ruim assim, ainda mais dados estes desfalques complicados.
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