As possibilidades táticas do Inter para o Gre-Nal
Os mistérios fazem parte do Gre-Nal. Internacional e Grêmio cultivarão o suspense em relação às suas escalações até momentos antes do jogo do próximo domingo, e é simplesmente impossível desvendá-los antes da hora. Assim, o que nos cabe é comentar as possibilidades de escalação de Fernandão e Vanderlei Luxemburgo para o clássico deste final de semana.
Começamos hoje, com as possibilidade de time para o Inter. Amanhã é a vez do Grêmio. E é bom que saibamos desde já: aqui estamos trazendo apenas algumas dessas possibilidades. É possível que o verdadeiro time que entrará em campo, seja de um lado ou de outro, nem esteja entre os que analisamos aqui. Porque Gre-Nais são assim mesmo.
Com a volta de muitos titulares, Fernandão tem uma série de possibilidades para escalar o Inter, inclusive em relação ao esquema tático. Aqui trazemos seis delas. Não apostamos que D'Alessandro jogará o clássico, e por isso não prevemos nenhuma escalação com ele. Mas é claro que não será surpresa se o argentino começar a partida, mesmo que todos no Beira-Rio reiterem que ele não tem condições.
1- O 4-2-2-2 com dois centroavantes
Este esquema é um dos favoritos, mas tem ao menos três problemas. O primeiro deles é a colocação de dois centroavantes, que não atuaram bem conjuntamente contra a Portuguesa. O segundo é Forlán no meio-campo, posicionamento que desagrada ao uruguaio e também não funcionou contra a Lusa. O terceiro é apostar em Dátolo desde o começo, quando ele ainda não tem ritmo de jogo. Mas é uma equipe muito possível, com esquema similar ao do Grêmio.
2- O 4-2-2-2 com Forlán no ataque
A grande novidade seria Dátolo na criação, ao lado de Fred. Neste caso, não cogito da possibilidade de Fernandão escalar Dagoberto. Primeiro, porque seriam dois jogadores fora de ritmo - ele e Dátolo; segundo, porque ele funciona apenas razoavelmente como meia no 4-2-3-1. No 4-2-2-2, como criador, tende a fracassar, pois não tem o cacoete.
3- O 3-5-2 com dois centroavantes
A boa atuação de Juan contra a Lusa o credencia a jogar o clássico. Esta, ao lado da equipe número 1 deste texto, é, na minha opinião, a escalação favorita para começar o jogo. O 3-5-2 pode anular melhor a dupla Kléber-Moreno, mas pode perder o duelo da meia-cancha para o ótimo meio-campo gremista. O problema, mais uma vez, são os dois centroavantes batendo cabeça e Forlán jogando no meio. Neste caso, seria o único criador de jogadas, a menos que Kléber suba bastante e o auxilie.
4- O 3-5-2 com Forlán no ataque
Se Fernandão optar por este time, minha maior dúvida seria quanto ao meia: Fred ou Dátolo? Aqui, optamos por ilustrar o time com o argentino. Neste caso, o problema é apostar em um jogador sem ritmo para ser o criador de jogadas (Forlán e Kléber teriam que auxiliá-lo). Colocando Fred, Fernandão ganha em ritmo de jogo, mas perde em experiência. A maior vantagem é ter Forlán no ataque, onde ele gosta de jogar, próximo da área adversária.
5- O tradicional 4-2-3-1
Ninguém tem falado na hipótese de, tendo muitas opções de volta, Fernandão optar pelo 4-2-3-1, esquema que o Inter mais utilizou desde a conquista da Libertadores de 2010. Neste caso, seriam três meias com característica de chegada para aproximar-se de Damião: Dagoberto, pela direita, Dátolo, no meio, e Forlán, na esquerda - posicionamento que pode variar bastante durante o jogo, pois todos sabem jogar por todos os lados. É um time que ganharia muito em qualidade técnica e chegada na frente, embora perdesse um pouco em criação - nenhum dos meias é um articulador clássico, são todos meias-atacantes, mais ofensivos que criativos. Estes três meias-atacantes, porém, teriam obrigatoriamente que compor a meia-cancha, ou então a chance de o Grêmio dominar o clássico (como já fez no início do ano) serão grandes.
6- O 4-4-2 com três volantes
Caso Élton se recupere da lesão, Fernandão pode voltar ao esquema mais resguardado que marcou seu começo de trajetória no Inter. Não parece tão provável que ele vá abdicar de Dagoberto e Dátolo, mas o fato de ser um Gre-Nal pode pesar em favor da cautela. A qualidade de Elano e Zé Roberto também é um argumento importante a favor de uma maior robustez no meio. Outra variação nesta ideia é passar Forlán para o ataque no lugar de Rafael Moura e colocar Dátolo na articulação.
Começamos hoje, com as possibilidade de time para o Inter. Amanhã é a vez do Grêmio. E é bom que saibamos desde já: aqui estamos trazendo apenas algumas dessas possibilidades. É possível que o verdadeiro time que entrará em campo, seja de um lado ou de outro, nem esteja entre os que analisamos aqui. Porque Gre-Nais são assim mesmo.
Com a volta de muitos titulares, Fernandão tem uma série de possibilidades para escalar o Inter, inclusive em relação ao esquema tático. Aqui trazemos seis delas. Não apostamos que D'Alessandro jogará o clássico, e por isso não prevemos nenhuma escalação com ele. Mas é claro que não será surpresa se o argentino começar a partida, mesmo que todos no Beira-Rio reiterem que ele não tem condições.
1- O 4-2-2-2 com dois centroavantes
Este esquema é um dos favoritos, mas tem ao menos três problemas. O primeiro deles é a colocação de dois centroavantes, que não atuaram bem conjuntamente contra a Portuguesa. O segundo é Forlán no meio-campo, posicionamento que desagrada ao uruguaio e também não funcionou contra a Lusa. O terceiro é apostar em Dátolo desde o começo, quando ele ainda não tem ritmo de jogo. Mas é uma equipe muito possível, com esquema similar ao do Grêmio.
2- O 4-2-2-2 com Forlán no ataque
A grande novidade seria Dátolo na criação, ao lado de Fred. Neste caso, não cogito da possibilidade de Fernandão escalar Dagoberto. Primeiro, porque seriam dois jogadores fora de ritmo - ele e Dátolo; segundo, porque ele funciona apenas razoavelmente como meia no 4-2-3-1. No 4-2-2-2, como criador, tende a fracassar, pois não tem o cacoete.
3- O 3-5-2 com dois centroavantes
A boa atuação de Juan contra a Lusa o credencia a jogar o clássico. Esta, ao lado da equipe número 1 deste texto, é, na minha opinião, a escalação favorita para começar o jogo. O 3-5-2 pode anular melhor a dupla Kléber-Moreno, mas pode perder o duelo da meia-cancha para o ótimo meio-campo gremista. O problema, mais uma vez, são os dois centroavantes batendo cabeça e Forlán jogando no meio. Neste caso, seria o único criador de jogadas, a menos que Kléber suba bastante e o auxilie.
4- O 3-5-2 com Forlán no ataque
Se Fernandão optar por este time, minha maior dúvida seria quanto ao meia: Fred ou Dátolo? Aqui, optamos por ilustrar o time com o argentino. Neste caso, o problema é apostar em um jogador sem ritmo para ser o criador de jogadas (Forlán e Kléber teriam que auxiliá-lo). Colocando Fred, Fernandão ganha em ritmo de jogo, mas perde em experiência. A maior vantagem é ter Forlán no ataque, onde ele gosta de jogar, próximo da área adversária.
5- O tradicional 4-2-3-1
Ninguém tem falado na hipótese de, tendo muitas opções de volta, Fernandão optar pelo 4-2-3-1, esquema que o Inter mais utilizou desde a conquista da Libertadores de 2010. Neste caso, seriam três meias com característica de chegada para aproximar-se de Damião: Dagoberto, pela direita, Dátolo, no meio, e Forlán, na esquerda - posicionamento que pode variar bastante durante o jogo, pois todos sabem jogar por todos os lados. É um time que ganharia muito em qualidade técnica e chegada na frente, embora perdesse um pouco em criação - nenhum dos meias é um articulador clássico, são todos meias-atacantes, mais ofensivos que criativos. Estes três meias-atacantes, porém, teriam obrigatoriamente que compor a meia-cancha, ou então a chance de o Grêmio dominar o clássico (como já fez no início do ano) serão grandes.
6- O 4-4-2 com três volantes
Caso Élton se recupere da lesão, Fernandão pode voltar ao esquema mais resguardado que marcou seu começo de trajetória no Inter. Não parece tão provável que ele vá abdicar de Dagoberto e Dátolo, mas o fato de ser um Gre-Nal pode pesar em favor da cautela. A qualidade de Elano e Zé Roberto também é um argumento importante a favor de uma maior robustez no meio. Outra variação nesta ideia é passar Forlán para o ataque no lugar de Rafael Moura e colocar Dátolo na articulação.
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