A primeira decisão do segundo semestre
O Grêmio faz muito bem em tratar a partida de hoje como decisiva. Porque, de fato, ela é. Passar pelo Coritiba hoje à noite é fundamental. A Copa Sul-Americana tem a peculiaridade de ter, para os clubes brasileiros, uma primeira fase muitas vezes mais difícil que a segunda, por conta dos confrontos domésticos. O Coxa, por exemplo, é sem dúvida melhor que Cobreloa ou Barcelona-EQU, que são os adversários possíveis de quem passar neste jogo na próxima fase.
Se o título brasileiro está difícil por causa do aproveitamento absurdo de Fluminense e especialmente Atlético-MG, a Sul-Americana surge como atalho não só para Libertadores, mas para título - e poucos clubes precisam mais de uma grande conquista no momento que o Grêmio. A próxima fase da competição só deve ocorrer no final de setembro. Ou seja: há um pequeno sacrifício agora, mas mais um mês para dedicação exclusiva ao Brasileirão. Daqui a um mês, talvez o título nacional esteja inviável, por exemplo. E aí, terá valido à pena este sacrifício de jogar uma decisão antes de um clássico importantíssimo como o do fim de semana.
Mata-mata é mata-mata, e Felipão provou isso eliminando times superiores ao dele nas duas fases decisivas da Copa do Brasil deste ano. Mas a tendência indica que o Grêmio deve conseguir a classificação - o que não significa que vá conseguir, ou que não vá ter imensas dificuldades. O Coxa é um time organizado e de bom nível - não melhor que o do Grêmio, mas isso importa pouco. A tendência de classificação gremista diz respeito à situação como ambos os times vêm para o jogo.
Dificilmente o time gaúcho levará três gols - só levou uma vez no ano. E difícil não marcará nenhum: só não o fez em seis dos 49 jogos que disputou em 2012. Nos 11 jogos com Zé Roberto e Elano, só a Ponte Preta não sofreu gols do Grêmio. Claro que isso são apenas números, e eles não entram no campo de jogo. Mas representam, tão-somente, uma tendência. Assim como a tendência, caso a decisão vá para os pênaltis, é de classificação do Coxa, dado o mau histórico recente gremista neste tipo de ocasião. E 1 a 0 para o Coritiba é um resultado muito possível de acontecer.
Certo é que será um jogo equilibrado, tenso e muito disputado. Nada a ver com a facilidade que o São Paulo teve para eliminar ontem o Bahia, por exemplo.
Se o título brasileiro está difícil por causa do aproveitamento absurdo de Fluminense e especialmente Atlético-MG, a Sul-Americana surge como atalho não só para Libertadores, mas para título - e poucos clubes precisam mais de uma grande conquista no momento que o Grêmio. A próxima fase da competição só deve ocorrer no final de setembro. Ou seja: há um pequeno sacrifício agora, mas mais um mês para dedicação exclusiva ao Brasileirão. Daqui a um mês, talvez o título nacional esteja inviável, por exemplo. E aí, terá valido à pena este sacrifício de jogar uma decisão antes de um clássico importantíssimo como o do fim de semana.
Mata-mata é mata-mata, e Felipão provou isso eliminando times superiores ao dele nas duas fases decisivas da Copa do Brasil deste ano. Mas a tendência indica que o Grêmio deve conseguir a classificação - o que não significa que vá conseguir, ou que não vá ter imensas dificuldades. O Coxa é um time organizado e de bom nível - não melhor que o do Grêmio, mas isso importa pouco. A tendência de classificação gremista diz respeito à situação como ambos os times vêm para o jogo.
Dificilmente o time gaúcho levará três gols - só levou uma vez no ano. E difícil não marcará nenhum: só não o fez em seis dos 49 jogos que disputou em 2012. Nos 11 jogos com Zé Roberto e Elano, só a Ponte Preta não sofreu gols do Grêmio. Claro que isso são apenas números, e eles não entram no campo de jogo. Mas representam, tão-somente, uma tendência. Assim como a tendência, caso a decisão vá para os pênaltis, é de classificação do Coxa, dado o mau histórico recente gremista neste tipo de ocasião. E 1 a 0 para o Coritiba é um resultado muito possível de acontecer.
Certo é que será um jogo equilibrado, tenso e muito disputado. Nada a ver com a facilidade que o São Paulo teve para eliminar ontem o Bahia, por exemplo.
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