Euro 2012: Grupo B
Em uma Euro cheia que só tem "grupos da morte", este é um dos menos equilibrados - embora seja bem difícil. Alemanha e Holanda estão entre as cinco melhores equipes do mundo e são as favoritas a se classificar, mas Dinamarca e Portugal são oponentes no mínimo incômodos. Os favoritos têm "tolerância zero" em relação a erros.
HOLANDA
A Holanda mantém-se fiel à sua característica histórica para buscar seu segundo título europeu: a ofensividade. A atual vice-campeã mundial vai à Euro com um esquema 4-3-3 que varia para o 4-2-4 quando tem a bola. Isso não significa, porém, que seja um time vulnerável defensivamente. Com a segurança dos firmes Van Bommel, De Jong, Heitinga e Mathijsen, além do ótimo goleiro Stekelenburg, os talentosos Sneijder, Robben e Van Persie podem brilhar à vontade. Além disso, a combatividade do outro homem de frente, Dirk Kuyt, é fundamental para manter o equilíbrio das ações defensivas do time, iniciando a marcação desde o campo de ataque. A Laranja Mecânica deu o azar de cair no grupo da favoritíssima Alemanha, mas tem tudo para brigar pelo título, algo que lhe escapou na Copa de 2010 nos minutos finais.
DINAMARCA
O Grupo B tem duas seleções favoritas e duas com condições de surpreender em caso de um dos grandes times cometer deslizes. E a Dinamarca entra com tantas chances de passar de fase ou até mais que Portugal. Nas eliminatórias para esta Euro, os dinamarqueses caíram no mesmo grupo dos lusitanos, e terminaram como líderes, obrigando os patrícios a jogarem a repescagem. É certo, porém, que a equipe não tem tantos valores individuais como Portugal. O principal é Bendtner, ex-Arsenal, que disputou a última temporada pelo Sunderland. Um novo título, como em 1992, é praticamente impossível. Mas convém não desprezar os nórdicos.
ALEMANHA
Os últimos amistosos podem não ter sido tão bons, mas não devem enganar ninguém: a Alemanha é a principal candidata ao título desta Euro. Desde 2006, a equipe vem crescendo muito, e a evolução segue, com continuidade de trabalho, craques amadurecidos e conjunto cada vez mais azeitado. A base é praticamente a mesma do Mundial de 2010, quando os germânicos apresentaram o melhor futebol da competição, mas perderam o título por conta de uma jornada espetacular da Espanha nas semifinais. Falta, ainda, acertar de vez o sistema defensivo. Do meio para a frente, a fantástica equipe da África do Sul é a mesma, com uma mudança: Mario Gomez no lugar de Klose. Mas, se o centroavante der suas pixotadas, o histórico artilheiro de 33 anos está no banco para voltar a marcar.
PORTUGAL
Mais uma vez, os portugueses jogam tudo no talento de Cristiano Ronaldo. Desta vez, Nani pode lhe fazer companhia e dividir a responsabilidade de desequilibrar. Com um time bem inferior ao que foi quarto colocado na Copa de 2006, por exemplo, Portugal vem para a Euro com um esquema resguardado, com três volantes, nenhum armador e dois pontas (Ronaldo e Nani) para abastecer Hugo Almeida. A mensagem que o técnico Paulo Bento passa é clara: é preciso segurar-se atrás e apostar num lampejo dos seus grandes jogadores à frente. Há bons jogadores no setor defensivo e condições para realizar uma boa campanha, mas o grupo com Holanda e Alemanha complica muito as pretensões de chegar aos mata-matas.
HOLANDA
A Holanda mantém-se fiel à sua característica histórica para buscar seu segundo título europeu: a ofensividade. A atual vice-campeã mundial vai à Euro com um esquema 4-3-3 que varia para o 4-2-4 quando tem a bola. Isso não significa, porém, que seja um time vulnerável defensivamente. Com a segurança dos firmes Van Bommel, De Jong, Heitinga e Mathijsen, além do ótimo goleiro Stekelenburg, os talentosos Sneijder, Robben e Van Persie podem brilhar à vontade. Além disso, a combatividade do outro homem de frente, Dirk Kuyt, é fundamental para manter o equilíbrio das ações defensivas do time, iniciando a marcação desde o campo de ataque. A Laranja Mecânica deu o azar de cair no grupo da favoritíssima Alemanha, mas tem tudo para brigar pelo título, algo que lhe escapou na Copa de 2010 nos minutos finais.
DINAMARCA
O Grupo B tem duas seleções favoritas e duas com condições de surpreender em caso de um dos grandes times cometer deslizes. E a Dinamarca entra com tantas chances de passar de fase ou até mais que Portugal. Nas eliminatórias para esta Euro, os dinamarqueses caíram no mesmo grupo dos lusitanos, e terminaram como líderes, obrigando os patrícios a jogarem a repescagem. É certo, porém, que a equipe não tem tantos valores individuais como Portugal. O principal é Bendtner, ex-Arsenal, que disputou a última temporada pelo Sunderland. Um novo título, como em 1992, é praticamente impossível. Mas convém não desprezar os nórdicos.
ALEMANHA
Os últimos amistosos podem não ter sido tão bons, mas não devem enganar ninguém: a Alemanha é a principal candidata ao título desta Euro. Desde 2006, a equipe vem crescendo muito, e a evolução segue, com continuidade de trabalho, craques amadurecidos e conjunto cada vez mais azeitado. A base é praticamente a mesma do Mundial de 2010, quando os germânicos apresentaram o melhor futebol da competição, mas perderam o título por conta de uma jornada espetacular da Espanha nas semifinais. Falta, ainda, acertar de vez o sistema defensivo. Do meio para a frente, a fantástica equipe da África do Sul é a mesma, com uma mudança: Mario Gomez no lugar de Klose. Mas, se o centroavante der suas pixotadas, o histórico artilheiro de 33 anos está no banco para voltar a marcar.
PORTUGAL
Mais uma vez, os portugueses jogam tudo no talento de Cristiano Ronaldo. Desta vez, Nani pode lhe fazer companhia e dividir a responsabilidade de desequilibrar. Com um time bem inferior ao que foi quarto colocado na Copa de 2006, por exemplo, Portugal vem para a Euro com um esquema resguardado, com três volantes, nenhum armador e dois pontas (Ronaldo e Nani) para abastecer Hugo Almeida. A mensagem que o técnico Paulo Bento passa é clara: é preciso segurar-se atrás e apostar num lampejo dos seus grandes jogadores à frente. Há bons jogadores no setor defensivo e condições para realizar uma boa campanha, mas o grupo com Holanda e Alemanha complica muito as pretensões de chegar aos mata-matas.
Comentários
Os holandeses também podem mudar o esquema de jogo, com Van der Vaart no lugar do De Jong e Huntelaar no de Kuyt, jogando Van Persie pra ponta. Ou jogar com dois homens de referência.
E Portugal tá com um time que é uma piada em comparação à Era Felipão, mas tem o Cristiano e seu dublê.
O interessante é que praticamente todas as equipes jogam no 4-2-3-1 - as principais exceções são Inglaterra e Itália.
Meus palpites:
1) Alemanha
2) Holanda
3) Portugal
4) Dinamarca
A Rússia também vem num 4-4-2.