A Copa de Barueri
O Grêmio está há seis dias concentrado. A delegação deixou Porto Alegre na sexta-feira passada, viajou a Recife, jogou no domingo e segunda já estava em Atibaia. Foram três dias de retiro no interior paulista, quase Minas Gerais. E é disso mesmo que o time precisa: tranquilidade e concentração.
Não há nenhuma dúvida que será extremamente difícil sair vivo da Arena Barueri. Não por culpa dela, mas pelo que aconteceu no Olímpico. O problema todo foi o gol de Barcos. Derrota por 1 a 0 seria passível de reversão, mesmo fora de casa. Bastaria qualquer vitória. Agora, não: só dois gols de diferença são suficientes. Precisar disso é o grande problema.
A segunda grande complicação é que o Palmeiras fará o mesmíssimo jogo do Olímpico: jogará fechado, especulando, no erro gremista. Ao menos, esta é a estratégia mais inteligente. Talvez desagrade aos torcedores, que esperam uma goleada após fazer 2 a 0 fora de casa. Mas Felipão é inteligente: sabe que o placar de Porto Alegre foi enganoso. Não houve superioridade palmeirense e vitória construída ao natural. Houve eficiência em reter o Grêmio e frieza para matar o jogo nas raras chances que houve.
Time por time, o Grêmio é melhor. Em um jogo de Campeonato Brasileiro, poderia vencer o Palmeiras pela diferença de dois gols, mesmo em São Paulo. Só que as circunstâncias são totalmente outras e antinaturais: há uma pressão de eliminação iminente, um time fechado de outro lado. Entrar precisando marcar mais de um gol é sempre complicado, pois a ansiedade pode se sobrepor a tudo.
A chance do Grêmio hoje é jogar o que sabe, com paciência, mas muita entrega. E não pensar em dois gols, mas sim em um - e, se vier, depois o outro. Ter a frieza de uma Alemanha, a entrega de um Uruguai e a paciência de uma Espanha. Ao Palmeiras, ser uma Itália, como rezam as origens do clube palestrino, é a ordem: eficiência ao se defender e ao contra-atacar. Um replay do jogo de ida.
Não será nada fácil. Terminar o primeiro tempo em vantagem é fundamental, mesmo que mínima. O que tenho quase certeza é que a noite desta quinta não será um mero cumprimento de tabela. Quem entrar achando isso dá o primeiro passo para a derrota. Entendido, Cicinho?
Não há nenhuma dúvida que será extremamente difícil sair vivo da Arena Barueri. Não por culpa dela, mas pelo que aconteceu no Olímpico. O problema todo foi o gol de Barcos. Derrota por 1 a 0 seria passível de reversão, mesmo fora de casa. Bastaria qualquer vitória. Agora, não: só dois gols de diferença são suficientes. Precisar disso é o grande problema.
A segunda grande complicação é que o Palmeiras fará o mesmíssimo jogo do Olímpico: jogará fechado, especulando, no erro gremista. Ao menos, esta é a estratégia mais inteligente. Talvez desagrade aos torcedores, que esperam uma goleada após fazer 2 a 0 fora de casa. Mas Felipão é inteligente: sabe que o placar de Porto Alegre foi enganoso. Não houve superioridade palmeirense e vitória construída ao natural. Houve eficiência em reter o Grêmio e frieza para matar o jogo nas raras chances que houve.
Time por time, o Grêmio é melhor. Em um jogo de Campeonato Brasileiro, poderia vencer o Palmeiras pela diferença de dois gols, mesmo em São Paulo. Só que as circunstâncias são totalmente outras e antinaturais: há uma pressão de eliminação iminente, um time fechado de outro lado. Entrar precisando marcar mais de um gol é sempre complicado, pois a ansiedade pode se sobrepor a tudo.
A chance do Grêmio hoje é jogar o que sabe, com paciência, mas muita entrega. E não pensar em dois gols, mas sim em um - e, se vier, depois o outro. Ter a frieza de uma Alemanha, a entrega de um Uruguai e a paciência de uma Espanha. Ao Palmeiras, ser uma Itália, como rezam as origens do clube palestrino, é a ordem: eficiência ao se defender e ao contra-atacar. Um replay do jogo de ida.
Não será nada fácil. Terminar o primeiro tempo em vantagem é fundamental, mesmo que mínima. O que tenho quase certeza é que a noite desta quinta não será um mero cumprimento de tabela. Quem entrar achando isso dá o primeiro passo para a derrota. Entendido, Cicinho?
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