Como seria o Brasileiro com mata-matas de 2003 para cá?
Há cinco dias do início do Campeonato Brasileiro, o Carta na Manga tenta responder à pergunta que muitos sempre se fazem: será que o destino dos últimos nove campeonatos, disputados sob o sistema de pontos corridos, seria diferente se tivéssemos o velho regulamento do mata-mata?
Nossa fórmula é simples: pegamos os oito primeiros de cada classificação final e efetuamos os cruzamentos. Como saber o resultado dos jogos? Pegamos os dois enfrentamentos entre os clubes naquele campeonato para simular. Lembrando: naqueles idos tempos, um empate no somatório dos gols dava a classificação a quem tinha melhor campanha na primeira fase. Vejam como tudo poderia ser bem diferente...
2003: o bi de Robinho
O grande Cruzeiro de Alex e Luxemburgo seria surpreendido pelo aplicado Flamengo nas quartas de final, o que abriria espaço para o Santos, de Robinho, Diego e Emerson Leão, conquistar seu segundo título consecutivo. O Peixe eliminaria o Atlético/MG após dois duros empates, passaria raspando pelo Inter de Muricy Ramalho nas semifinais e ganharia fácil do rubro-negro carioca na grande decisão.
Quartas de final
Flamengo 3 x 0 Cruzeiro, Cruzeiro 2 x 0 Flamengo
Coritiba 2 x 0 São Caetano, São Caetano 2 x 0 Coritiba
Atlético/MG 0 x 0 Santos, Santos 3 x 3 Atlético/MG
Internacional 1 x 1 São Paulo, São Paulo 0 x 2 Internacional
Semifinais
Flamengo 1 x 0 São Caetano, São Caetano 1 x 1 Flamengo
Internacional 1 x 0 Santos, Santos 2 x 1 Internacional
Final
Flamengo 0 x 2 Santos, Santos 2 x 1 Flamengo
2004: com Vagner Love, o Palmeiras retorna das cinzas
A história do Palmeiras seria mais bonita hoje se tivéssemos mata-matas em 2004. Depois de emergir das cinzas e ganhar a Série B do ano anterior, o Verdão seria o primeiro clube a conquistar a segunda e a primeira divisões na sequência. Liderado por Vagner Love, o Palmeiras eliminaria Corinthians e Santos com goleadas espetaculares e venceria na final o Atlético/PR de Washington, que seria vice-campeão de qualquer jeito.
Quartas de final
Internacional 2 x 1 Santos, Santos 3 x 0 Internacional
Corinthians 0 x 4 Palmeiras, Palmeiras 0 x 1 Corinthians
Juventude 3 x 3 Atlético/PR, Atlético/PR 4 x 1 Juventude
Goiás 2 x 0 São Paulo, São Paulo 4 x 0 Goiás
Semifinais
Palmeiras 1 x 2 Santos, Santos 0 x 4 Palmeiras
São Paulo 1 x 0 Atlético/PR, Atlético/PR 1 x 0 São Paulo
Final
Palmeiras 3 x 1 Atlético/PR, Atlético/PR 0 x 0 Palmeiras
2005: Geninho, o rei dos títulos inéditos
O ano de 2005 marcaria o primeiro título brasileiro do Goiás, que venceria o milionário Corinthians de forma surpreendente. Geninho, que já levara o Atlético/PR à sua primeira conquista em 2001, faria o mesmo em Goiânia com o time esmeraldino. Depois de tirar dois paranaenses (Atlético/PR e Paraná), o Goiás vence o Corinthians de virada por 3 a 2 na ida e segura um empate em 1 a 1 no Pacaembu, comemorando o título brasileiro da temporada.
Quartas de final
Cruzeiro 2 x 1 Corinthians, Corinthians 4 x 3 Cruzeiro
Fluminense 2 x 2 Palmeiras, Palmeiras 3 x 2 Fluminense
Paraná 3 x 1 Internacional, Internacional 0 x 2 Paraná
Atlético/PR 1 x 0 Goiás, Goiás 4 x 2 Atlético/PR
Semifinais
Palmeiras 1 x 1 Corinthians, Corinthians 3 x 1 Palmeiras
Paraná 0 x 2 Goiás, Goiás 1 x 1 Paraná
Final
Goiás 3 x 2 Corinthians, Corinthians 1 x 1 Goiás
2006: a consagração de Portaluppi com o aplicadíssimo Vasco
O Brasileiro de 2006 é um com resultado dos mais surpreendentes. O Vasco, que tinha um elenco fraco mas era organizado naquele ano, seria o campeão brasileiro da temporada. Primeiro, eliminaria o Grêmio, e depois o Figueirense, numa inesperada semifinal - quando todos esperavam um Gre-Nal. Na decisão, derrotaria o Santos, de Vanderlei Luxemburgo. Era a consagração de Renato Portaluppi e da geração de Morais, Abedi, Wagner Diniz e Madson (!!!).
Quartas de final
Goiás 0 x 2 São Paulo, São Paulo 2 x 1 Goiás
Paraná 1 x 1 Santos, Santos 1 x 0 Paraná
Figueirense 1 x 0 Internacional, Internacional 2 x 4 Figueirense
Grêmio 1 x 2 Vasco, Vasco 1 x 1 Grêmio
Semifinais
Santos 0 x 1 São Paulo, São Paulo 0 x 4 Santos
Figueirense 0 x 0 Vasco, Vasco 3 x 1 Figueirense
Final
Vasco 1 x 1 Santos, Santos 0 x 2 Vasco
2007: Luxemburgo leva o Santos ao tri brasileiro
Finalista pela quarta vez em seis anos, o Santos seria tricampeão brasileiro sob o comando de Vanderlei Luxemburgo. O Peixe eliminaria Palmeiras e Flamengo e pegaria na decisão o Cruzeiro, que havia tirado Fluminense e o rival Atlético/MG, com direito a polêmica entre Coelho e Kerlon, num jogo nervoso no Mineirão. Na decisão, só deu Santos, que ganhou as duas e, sob o comando de Zé Roberto, conquistaria seu terceiro título nacional.
Quartas de final
Atlético/MG 0 x 0 São Paulo, São Paulo 0 x 1 Atlético/MG
Cruzeiro 4 x 2 Fluminense, Fluminense 2 x 2 Cruzeiro
Palmeiras 2 x 2 Santos, Santos 1 x 1 Palmeiras
Grêmio 1 x 0 Flamengo, Flamengo 2 x 0 Grêmio
Semifinais
Atlético/MG 3 x 4 Cruzeiro, Cruzeiro 4 x 2 Atlético/MG
Flamengo 1 x 0 Santos, Santos 3 x 0 Flamengo
Finais
Cruzeiro 0 x 1 Santos, Santos 4 x 1 Cruzeiro
2008: o São Paulo é tetra, 17 anos depois
Habitual líder nas fases classificatórias, o São Paulo, enfim, confirma sua superioridade nos mata-matas. O Tricolor Paulista tiraria Goiás e Flamengo até chegar à final com o Cruzeiro, que acabaria bi-vice e seguiria com seu jejum de nunca ter conquistado o principal campeonato do país. Uma campanha impecável do time de Muricy Ramalho.
Quartas de final
Goiás 0 x 1 São Paulo, São Paulo 2 x 1 Goiás
Flamengo 5 x 2 Palmeiras, Palmeiras 1 x 0 Flamengo
Botafogo 2 x 0 Grêmio, Grêmio 2 x 1 Botafogo
Internacional 1 x 0 Cruzeiro, Cruzeiro 2 x 0 Internacional
Semifinais
Flamengo 2 x 4 São Paulo, São Paulo 2 x 0 Flamengo
Botafogo 1 x 0 Cruzeiro, Cruzeiro 1 x 0 Botafogo
Finais
Cruzeiro 1 x 1 São Paulo, São Paulo 2 x 0 Cruzeiro
2009: o penta do São Paulo contra o ofensivo Grêmio de Autuori
Com seus conceitos avançados, Paulo Autuori levaria um time ofensivo, novidade para os gremistas, até a decisão. No entanto, sua equipe não conseguiu suplantar o sólido São Paulo de Ricardo Gomes, pentacampeão brasileiro. O Tricolor Paulista venceria o título só batendo times do Sul nos mata-matas: Avaí, Internacional e Grêmio.
Quartas de final
Grêmio 4 x 1 Flamengo, Flamengo 2 x 1 Grêmio
Palmeiras 3 x 1 Cruzeiro, Cruzeiro 1 x 2 Palmeiras
Atlético/MG 0 x 1 Internacional, Internacional 3 x 0 Atlético/MG
Avaí 0 x 0 São Paulo, São Paulo 2 x 0 Avaí
Semifinais
Grêmio 2 x 0 Palmeiras, Palmeiras 1 x 1 Grêmio
São Paulo 1 x 0 Internacional, Internacional 2 x 2 São Paulo
Final
Grêmio 1 x 1 São Paulo, São Paulo 2 x 1 Grêmio
2010: o tetra santista e a agonia do Cruzeiro, seis vezes vice
Neymar repetiria Robinho, e o Santos se tornaria o primeiro time a ganhar Copa do Brasil e Brasileirão no mesmo ano. Na final, vitória contra o mesmo rival da decisão de 2007, o Cruzeiro, que seguiria sem títulos e chegaria ao sexto vice, tornando-se chacota nacional (muitos diriam que "há coisas que só acontecem com o Cruzeiro"). O Peixe eliminaria o Fluminense e o Grêmio, este no último minuto do jogo do Olímpico, nas fases anteriores. Quarto título e quinta final em nove anos do time da Vila.
Quartas de final
Santos 0 x 1 Fluminense, Fluminense 0 x 3 Santos
Atlético/PR 1 x 1 Grêmio, Grêmio 3 x 1 Atlético/PR
Internacional 1 x 2 Cruzeiro, Cruzeiro 1 x 0 Internacional
Botafogo 2 x 2 Corinthians, Corinthians 1 x 1 Botafogo
Semifinais
Santos 0 x 0 Grêmio, Grêmio 1 x 2 Santos
Corinthians 1 x 0 Cruzeiro, Cruzeiro 1 x 0 Corinthians
Final
Santos 4 x 1 Cruzeiro, Cruzeiro 0 x 0 Santos
2011: tudo igual aos pontos corridos
Esta seria a única edição em que o campeão e o vice seriam os mesmos dos pontos corridos. O Corinthians de Tite chegaria ao tetracampeonato ganhando de Coritiba, Flamengo e do Vasco na decisão do título.
Quartas de final
Coritiba 1 x 0 Corinthians, Corinthians 2 x 1 Coritiba
Internacional 2 x 2 Flamengo, Flamengo 1 x 0 Internacional
Figueirense 1 x 1 Vasco, Vasco 1 x 1 Figueirense
São Paulo 1 x 2 Fluminense, Fluminense 0 x 2 São Paulo
Semifinais
Flamengo 1 x 1 Corinthians, Corinthians 2 x 1 Flamengo
São Paulo 0 x 2 Vasco, Vasco 0 x 0 São Paulo
Final
Vasco 2 x 2 Corinthians, Corinthians 2 x 1 Vasco
Títulos brasileiros com mata-matas até 2011
5 títulos - Flamengo, Palmeiras, Vasco e São Paulo
4 títulos - Santos e Corinthians
3 títulos - Internacional
2 títulos - Grêmio
1 título - Atlético/MG, Guarani, Coritiba, Sport, Bahia, Botafogo, Atlético/PR e Goiás
Em tempo:
- O Cruzeiro, até hoje, nunca teria sido campeão brasileiro. O Goiás, sim.
- A briga pela Taça das Bolinhas seria entre Flamengo e Palmeiras.
- Os gaúchos não se dariam melhor, ao contrário do que comumente se diz. Nos pontos corridos, o Rio Grande do Sul foi quatro vezes vice-campeão nestes nove anos; nos mata-matas, teria chegado à final uma única vez. O Inter, talvez, estivesse até hoje brigando para entrar na Libertadores.
- Isso tudo é uma projeção e uma brincadeira. Não levem tão a sério, a não ser pela diversão.
Nossa fórmula é simples: pegamos os oito primeiros de cada classificação final e efetuamos os cruzamentos. Como saber o resultado dos jogos? Pegamos os dois enfrentamentos entre os clubes naquele campeonato para simular. Lembrando: naqueles idos tempos, um empate no somatório dos gols dava a classificação a quem tinha melhor campanha na primeira fase. Vejam como tudo poderia ser bem diferente...
2003: o bi de Robinho
O grande Cruzeiro de Alex e Luxemburgo seria surpreendido pelo aplicado Flamengo nas quartas de final, o que abriria espaço para o Santos, de Robinho, Diego e Emerson Leão, conquistar seu segundo título consecutivo. O Peixe eliminaria o Atlético/MG após dois duros empates, passaria raspando pelo Inter de Muricy Ramalho nas semifinais e ganharia fácil do rubro-negro carioca na grande decisão.
Quartas de final
Flamengo 3 x 0 Cruzeiro, Cruzeiro 2 x 0 Flamengo
Coritiba 2 x 0 São Caetano, São Caetano 2 x 0 Coritiba
Atlético/MG 0 x 0 Santos, Santos 3 x 3 Atlético/MG
Internacional 1 x 1 São Paulo, São Paulo 0 x 2 Internacional
Semifinais
Flamengo 1 x 0 São Caetano, São Caetano 1 x 1 Flamengo
Internacional 1 x 0 Santos, Santos 2 x 1 Internacional
Final
Flamengo 0 x 2 Santos, Santos 2 x 1 Flamengo
2004: com Vagner Love, o Palmeiras retorna das cinzas
A história do Palmeiras seria mais bonita hoje se tivéssemos mata-matas em 2004. Depois de emergir das cinzas e ganhar a Série B do ano anterior, o Verdão seria o primeiro clube a conquistar a segunda e a primeira divisões na sequência. Liderado por Vagner Love, o Palmeiras eliminaria Corinthians e Santos com goleadas espetaculares e venceria na final o Atlético/PR de Washington, que seria vice-campeão de qualquer jeito.
Quartas de final
Internacional 2 x 1 Santos, Santos 3 x 0 Internacional
Corinthians 0 x 4 Palmeiras, Palmeiras 0 x 1 Corinthians
Juventude 3 x 3 Atlético/PR, Atlético/PR 4 x 1 Juventude
Goiás 2 x 0 São Paulo, São Paulo 4 x 0 Goiás
Semifinais
Palmeiras 1 x 2 Santos, Santos 0 x 4 Palmeiras
São Paulo 1 x 0 Atlético/PR, Atlético/PR 1 x 0 São Paulo
Final
Palmeiras 3 x 1 Atlético/PR, Atlético/PR 0 x 0 Palmeiras
2005: Geninho, o rei dos títulos inéditos
O ano de 2005 marcaria o primeiro título brasileiro do Goiás, que venceria o milionário Corinthians de forma surpreendente. Geninho, que já levara o Atlético/PR à sua primeira conquista em 2001, faria o mesmo em Goiânia com o time esmeraldino. Depois de tirar dois paranaenses (Atlético/PR e Paraná), o Goiás vence o Corinthians de virada por 3 a 2 na ida e segura um empate em 1 a 1 no Pacaembu, comemorando o título brasileiro da temporada.
Quartas de final
Cruzeiro 2 x 1 Corinthians, Corinthians 4 x 3 Cruzeiro
Fluminense 2 x 2 Palmeiras, Palmeiras 3 x 2 Fluminense
Paraná 3 x 1 Internacional, Internacional 0 x 2 Paraná
Atlético/PR 1 x 0 Goiás, Goiás 4 x 2 Atlético/PR
Semifinais
Palmeiras 1 x 1 Corinthians, Corinthians 3 x 1 Palmeiras
Paraná 0 x 2 Goiás, Goiás 1 x 1 Paraná
Final
Goiás 3 x 2 Corinthians, Corinthians 1 x 1 Goiás
2006: a consagração de Portaluppi com o aplicadíssimo Vasco
O Brasileiro de 2006 é um com resultado dos mais surpreendentes. O Vasco, que tinha um elenco fraco mas era organizado naquele ano, seria o campeão brasileiro da temporada. Primeiro, eliminaria o Grêmio, e depois o Figueirense, numa inesperada semifinal - quando todos esperavam um Gre-Nal. Na decisão, derrotaria o Santos, de Vanderlei Luxemburgo. Era a consagração de Renato Portaluppi e da geração de Morais, Abedi, Wagner Diniz e Madson (!!!).
Quartas de final
Goiás 0 x 2 São Paulo, São Paulo 2 x 1 Goiás
Paraná 1 x 1 Santos, Santos 1 x 0 Paraná
Figueirense 1 x 0 Internacional, Internacional 2 x 4 Figueirense
Grêmio 1 x 2 Vasco, Vasco 1 x 1 Grêmio
Semifinais
Santos 0 x 1 São Paulo, São Paulo 0 x 4 Santos
Figueirense 0 x 0 Vasco, Vasco 3 x 1 Figueirense
Final
Vasco 1 x 1 Santos, Santos 0 x 2 Vasco
2007: Luxemburgo leva o Santos ao tri brasileiro
Finalista pela quarta vez em seis anos, o Santos seria tricampeão brasileiro sob o comando de Vanderlei Luxemburgo. O Peixe eliminaria Palmeiras e Flamengo e pegaria na decisão o Cruzeiro, que havia tirado Fluminense e o rival Atlético/MG, com direito a polêmica entre Coelho e Kerlon, num jogo nervoso no Mineirão. Na decisão, só deu Santos, que ganhou as duas e, sob o comando de Zé Roberto, conquistaria seu terceiro título nacional.
Quartas de final
Atlético/MG 0 x 0 São Paulo, São Paulo 0 x 1 Atlético/MG
Cruzeiro 4 x 2 Fluminense, Fluminense 2 x 2 Cruzeiro
Palmeiras 2 x 2 Santos, Santos 1 x 1 Palmeiras
Grêmio 1 x 0 Flamengo, Flamengo 2 x 0 Grêmio
Semifinais
Atlético/MG 3 x 4 Cruzeiro, Cruzeiro 4 x 2 Atlético/MG
Flamengo 1 x 0 Santos, Santos 3 x 0 Flamengo
Finais
Cruzeiro 0 x 1 Santos, Santos 4 x 1 Cruzeiro
2008: o São Paulo é tetra, 17 anos depois
Habitual líder nas fases classificatórias, o São Paulo, enfim, confirma sua superioridade nos mata-matas. O Tricolor Paulista tiraria Goiás e Flamengo até chegar à final com o Cruzeiro, que acabaria bi-vice e seguiria com seu jejum de nunca ter conquistado o principal campeonato do país. Uma campanha impecável do time de Muricy Ramalho.
Quartas de final
Goiás 0 x 1 São Paulo, São Paulo 2 x 1 Goiás
Flamengo 5 x 2 Palmeiras, Palmeiras 1 x 0 Flamengo
Botafogo 2 x 0 Grêmio, Grêmio 2 x 1 Botafogo
Internacional 1 x 0 Cruzeiro, Cruzeiro 2 x 0 Internacional
Semifinais
Flamengo 2 x 4 São Paulo, São Paulo 2 x 0 Flamengo
Botafogo 1 x 0 Cruzeiro, Cruzeiro 1 x 0 Botafogo
Finais
Cruzeiro 1 x 1 São Paulo, São Paulo 2 x 0 Cruzeiro
2009: o penta do São Paulo contra o ofensivo Grêmio de Autuori
Com seus conceitos avançados, Paulo Autuori levaria um time ofensivo, novidade para os gremistas, até a decisão. No entanto, sua equipe não conseguiu suplantar o sólido São Paulo de Ricardo Gomes, pentacampeão brasileiro. O Tricolor Paulista venceria o título só batendo times do Sul nos mata-matas: Avaí, Internacional e Grêmio.
Quartas de final
Grêmio 4 x 1 Flamengo, Flamengo 2 x 1 Grêmio
Palmeiras 3 x 1 Cruzeiro, Cruzeiro 1 x 2 Palmeiras
Atlético/MG 0 x 1 Internacional, Internacional 3 x 0 Atlético/MG
Avaí 0 x 0 São Paulo, São Paulo 2 x 0 Avaí
Semifinais
Grêmio 2 x 0 Palmeiras, Palmeiras 1 x 1 Grêmio
São Paulo 1 x 0 Internacional, Internacional 2 x 2 São Paulo
Final
Grêmio 1 x 1 São Paulo, São Paulo 2 x 1 Grêmio
2010: o tetra santista e a agonia do Cruzeiro, seis vezes vice
Neymar repetiria Robinho, e o Santos se tornaria o primeiro time a ganhar Copa do Brasil e Brasileirão no mesmo ano. Na final, vitória contra o mesmo rival da decisão de 2007, o Cruzeiro, que seguiria sem títulos e chegaria ao sexto vice, tornando-se chacota nacional (muitos diriam que "há coisas que só acontecem com o Cruzeiro"). O Peixe eliminaria o Fluminense e o Grêmio, este no último minuto do jogo do Olímpico, nas fases anteriores. Quarto título e quinta final em nove anos do time da Vila.
Quartas de final
Santos 0 x 1 Fluminense, Fluminense 0 x 3 Santos
Atlético/PR 1 x 1 Grêmio, Grêmio 3 x 1 Atlético/PR
Internacional 1 x 2 Cruzeiro, Cruzeiro 1 x 0 Internacional
Botafogo 2 x 2 Corinthians, Corinthians 1 x 1 Botafogo
Semifinais
Santos 0 x 0 Grêmio, Grêmio 1 x 2 Santos
Corinthians 1 x 0 Cruzeiro, Cruzeiro 1 x 0 Corinthians
Final
Santos 4 x 1 Cruzeiro, Cruzeiro 0 x 0 Santos
2011: tudo igual aos pontos corridos
Esta seria a única edição em que o campeão e o vice seriam os mesmos dos pontos corridos. O Corinthians de Tite chegaria ao tetracampeonato ganhando de Coritiba, Flamengo e do Vasco na decisão do título.
Quartas de final
Coritiba 1 x 0 Corinthians, Corinthians 2 x 1 Coritiba
Internacional 2 x 2 Flamengo, Flamengo 1 x 0 Internacional
Figueirense 1 x 1 Vasco, Vasco 1 x 1 Figueirense
São Paulo 1 x 2 Fluminense, Fluminense 0 x 2 São Paulo
Semifinais
Flamengo 1 x 1 Corinthians, Corinthians 2 x 1 Flamengo
São Paulo 0 x 2 Vasco, Vasco 0 x 0 São Paulo
Final
Vasco 2 x 2 Corinthians, Corinthians 2 x 1 Vasco
Títulos brasileiros com mata-matas até 2011
5 títulos - Flamengo, Palmeiras, Vasco e São Paulo
4 títulos - Santos e Corinthians
3 títulos - Internacional
2 títulos - Grêmio
1 título - Atlético/MG, Guarani, Coritiba, Sport, Bahia, Botafogo, Atlético/PR e Goiás
Em tempo:
- O Cruzeiro, até hoje, nunca teria sido campeão brasileiro. O Goiás, sim.
- A briga pela Taça das Bolinhas seria entre Flamengo e Palmeiras.
- Os gaúchos não se dariam melhor, ao contrário do que comumente se diz. Nos pontos corridos, o Rio Grande do Sul foi quatro vezes vice-campeão nestes nove anos; nos mata-matas, teria chegado à final uma única vez. O Inter, talvez, estivesse até hoje brigando para entrar na Libertadores.
- Isso tudo é uma projeção e uma brincadeira. Não levem tão a sério, a não ser pela diversão.
Comentários
Porém, há outra constatação. Percebam que o Grêmio estaria em todas as fases decisivas desde 2006, ano em que voltou da segundona, menos em 2011. Seriam cinco fases decisivas em sequência. Se não contei errado, nenhum time brasileiro teria chegado tantas vezes seguidas nos mata-matas. Um dado que mostra que a década é ruim, mas que nem tudo é fiasco nessa vida...
Década de 90, eu te amo.
--
Na década de 1970, o Grêmio chagava entre os 8-10 primeiros com freqüência. Tanto lá, como cá, o que nos mata é a comparação com o Colorado.
Tivéssemos paciência, já teríamos saído dessa fase. Mas preferimos ficar brigando uns com os outros...
Sancho, eu pensei nisso, mas preferi fazer com os dois turnos pra manter a lógica de pegar os oito melhores times de cada ano, o que nem sempre se mantém numa relação de turnos.
E essa tua observação sobre o Grêmio dos anos 70 é absolutamente verdadeira. Concordo demais. Já tentei argumentar isso pra não fazer terra-arrasada, mas a dor de ver o rival comemorando supera pra muitos gremistas.