Começo discreto
Rio de Janeiro: o grande destaque da primeira rodada foi mesmo o Botafogo, e não apenas porque Herrera resolver botar sua televisão no mudo no domingo à noite. O alvinegro carioca venceu o São Paulo de virada, por 4 a 2. E o São Paulo mesmo, não reserva: todos os que atuaram diante do Goiás, pela Copa do Brasil, jogaram no Engenhão, que recebeu só 7 mil pessoas: Lucas, Luís Fabiano, Jadson, Cícero, Rhodolfo e companhia limitada estavam em campo.
São Paulo: tinha tudo para ser um jogaço, mas, devido às competições paralelas, ficou esvaziado. O Corinthians reserva decepcionou e perdeu em casa para um time quase reserva do Fluminense. O único gol do jogo foi de um dos raros titulares em campo: Leandro Euzébio. 17 mil no Pacaembu.
Campinas: belo começo do Atlético/MG. A Ponte Preta reclamou de dois pênaltis não marcados pela arbitragem, ambos lances discutíveis, mas o Galo não tem nada com isso e venceu no finzinho, num gol de Escudero, de cabeça, de fora da área. Mais improvável, impossível. Só 5 mil no Moisés Lucarelli.
Uberlândia: na estreia de Celso Roth, o Cruzeiro não passou de um empate sem gols com o Atlético/GO, num dos jogos mais desinteressantes da rodada. Menos de 5 mil torcedores assistiram.
Salvador: com muita chuva, o Bahia empatou em casa com o time reserva do Santos. Mesmo assim, um bom público de 10 mil pessoas foi ao Pituaçu.
Em tempo:
- Show de arrogância de Leão após a derrota são-paulina para o Botafogo. O time segue favorito para a Copa do Brasil pelo elenco que tem, mas, definitivamente, o bicho não é tão feio para os concorrentes.
- Bela vitória do Boca Juniors, 2 a 0 em cima do Racing, fora de casa, reassumindo a liderança no Clausura. O segundo gol, de Viatri, entrou para a história. Merece o Prêmio Puskas 2012.
- Montpellier conquista o título francês pela primeira vez. Investiu 50 vezes menos que o PSG, vice-campeão.
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