V Troféu Ás de Espadas - 2011

Ontem o Carta na Mesa realizou a retrospectiva 2011, com a votação do V Troféu Ás de Espadas. Eis os resultados:


Time do ano: o Barcelona é o melhor time de nossos tempos, mas o Vasco começou o ano desclassificado com três rodadas de antecedência na Taça Guanabara e se recuperou, ganhando a Copa do Brasil, sendo vice-campeão brasileiro e chegando à semifinal da Copa Sul-Americana. Foram dois votos para cada um, mas o Vascão ganhou na moedinha, literalmente. Napoli e Portuguesa também foram lembrados.

Seleção do ano: o Uruguai, campeão da Copa América e líder das Eliminatórias, ganhou fácil, com cinco dos seis votos, pelo segundo ano consecutivo. A Venezuela, por sua surpreendente campanha na Copa América, recebeu um voto.

Jogador do ano: Neymar conduziu o Santos ao título da Libertadores, fez um Brasileirão espetacular e, de tanto aparecer, chega a ser chato. Mas merece os três votos. Suárez, artilheiro da Copa América, Dedé e Romário (mesmo deputado) ganharam um voto cada.

Jogo do ano: o empate entre Argentina x Uruguai nas quartas de final da Copa América, com os uruguaios eliminando os donos da casa nos pênaltis, recebeu três dos seis votos. Pela segunda vez seguida, o Uruguai protagoniza o jogo do ano eliminando um time com torcida toda a favor, nos pênaltis, após um empate em 1 a 1. Santos 4 x 5 Flamengo ganhou dois votos e Vélez 2 x 1 Peñarol, pela Libertadores, também foi lembrado.

Lance do ano: o golaço de Neymar em Santos 4 x 5 Flamengo virou vinheta no mundo todo e abocanhou o troféu com facilidade: quatro votos. Os outros dois lances lembrados foram de Leandro Damião: a lambreta contra a Argentina e o gol de bicicleta contra o Flamengo.

Fiasco do ano: três votos foram dados para o futebol mineiro, em especial os 6 a 1 levados pelo Atlético diante do Cruzeiro na última rodada do Campeonato Brasileiro. A direção do Grêmio na negociação com Ronaldinho, a perda da sede das Copa das Confederações para Porto Alegre (e os constantes puxões de orelha da FIFA de que é a cidade mais atrasada no cronograma de obras) e a eliminação de quatro clubes brasileiros na mesma noite na Libertadores também receberam menção.

Chatice do ano: foi quase em 2010, chegou a começar em 2010, mas merece o título: com três votos, a novela Ronaldinho foi realmente insuportável. A indefinição da minuta com a Andrade Gutiérrez em relação à reforma do Beira-Rio, o jornalismo esportivo "risonho" e "bem humorado" da Rede Globo e a babação em torno de Neymar ganharam um voto cada.

Budum do ano: o cinco contra um de Ronaldinho em frente à webcam é insuperável. Na mesa, todos juram de pé junto não terem visto o vídeo, mas mesmo assim votaram nele. A dissolução do Clube dos 13 e  a insinuação do então vice de futebol do Inter Roberto Siegmann de que o árbitro Márcio Chagas da Silva favoreceu o Grêmio contra o Caxias porque seu pai era gremista também ganharam menção.

Migué do ano: o Brasil de Mano Menezes, particularmente na Copa América, e em especial ao errar todos os pênaltis da decisão contra o Paraguai, ganhou, com dois votos e depois no desempate. Também ganhou dois votos os quase anúncios de que Ronaldinho estava acertado com o Grêmio. Ronaldo como "figura moralizante" da Copa 2014 e Adriano no Corinthians ganharam um voto cada.

Fato do ano: nada fará 2011 ser mais lembrado que o rebaixamento do River Plate à segundona argentina. Foram três votos. O Vasco chegando em todas as competições e mandando às favas as priorizações, o recorde de vitórias consecutivas obtidas pelo Coritiba e a morte de Sócrates foram igualmente lembrados.

Três décadas
Parabéns à torcida do Flamengo, que comemora hoje 30 anos do seu título mundial.

Comentários