Na Batalha das Garrafadas, o gigante desperta

Depois de anos adormecido com péssimas campanhas no Paraguai e cartel inexistente em competições sul-americanas, o Olimpia aos poucos volta à cena continental. O tricampeão da Libertadores (1979/1990/2002) segue o exemplo de Independiente e Peñarol, que renasceram com o título da Copa Sul-Americana e o vice-campeonato da Libertadores deste ano, respectivamente.

Nesta terça, o time paraguaio foi a Guayaquil e repetiu o placar aplicado em Assunção: 2 a 1 sobre o Emelec. A equipe ainda é terceira colocada no campeonato nacional, 1 pontinho atrás dos líderes Libertad e Nacional. O Arsenal de Sarandí será o adversário nas oitavas de final. O jogo de ontem teve ingredientes que a antiga Libertadores costumava oferecer: a torcida do Emelec atirou garrafas em campo, forçando o árbitro a acabar o jogo aos 36 minutos do segundo tempo. Nada que não tenhamos visto no Defensores del Chaco diversas vezes.

Lembrando, aliás, que a última participação em Libertadores do Olimpia foi em 2004, quando caiu na primeira fase. Desde a eliminação para o Grêmio, nas oitavas de 2003, o time não joga um mata-mata pela principal competição do continente. A última vez que o Olimpia eliminou um rival da Libertadores foi na final de 2002, contra o São Caetano.

Em tempo:
- Se o amigo leitor quer uma prova do adormecimento do Olimpia, clique na tag com o nome do clube, abaixo deste texto. Verás que é o único em 5 anos de blog relativo ao Olimpia.

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