A 24ª rodada

Rio de Janeiro: o empate em 1 a 1 entre Botafogo (4º, 41) e Flamengo (6º, 37) só foi bom para a concorrência. Pior ainda para o Fogão, que jogou melhor e merecia ter vencido no Engenhão (26 mil). Loco Abreu abriu o placar no primeiro tempo, mas Jael empatou no segundo. Rubro-Negro não vence há nove rodadas.

São Paulo: a rodada do Campeonato Brasileiro finalmente desbancou o Corinthians (3º, 43) da liderança. A derrota por 3 a 1 para o Santos (11º, 32) de virada marca um pífio aproveitamento de 36,7% nos últimos 10 jogos. A torcida pede a demissão de Tite, enquanto os praianos já voltam a pensar no título - em vão, pois a distância para o Vasco, em que pese os dois jogos a menos, é de 13 pontos, e há Mundial no fim do ano. 37 mil torcedores no Pacaembu. Henrique, Alan Kardec e Borges (17º gol no campeonato, pode superar o recorde de 23 de Jonas, maior marca dos campeonatos de 20 clubes) fizeram para o Peixe; Liédson fez o do Timão.

São Paulo: o São Paulo (2º, 44) goleou o Ceará (15º, 27) por 4 a 0 com a tranquilidade que um candidato ao título deve impor sobre um decadente candidato ao rebaixamento. 23 mil pagantes viram o massacre comandado por Casemiro (autor de um gol) no Morumbi. Os outros foram de Piris, Juan e Rivaldo.

Salvador: mesmo permanecendo no G-5, o Fluminense (5º, 37) segue pecando pela irregularidade. Depois de quatro vitórias seguidas, caiu por 3 a 0 diante de um Bahia (16º, 27) que só havia ganhado duas vezes em Pituaçu (15 mil pagantes). Com dois de Souza e um contra de Gum, os nordestinos saem da zona de rebaixamento e empurram o Galo para ela.

Florianópolis: jogo fraco tecnicamente e ríspido. O empate em 1 a 1 mantém o Avaí (19º, 22) encrustado na zona de rebaixamento e o Palmeiras (8º, 35) fora da zona da Libertadores, mas ainda próximo. Batista abriu o placar para os catarinenses e Chico empatou para os paulistas na Ressacada (8 mil pagantes).

Goiânia: o Atlético/GO (10º, 33) voltou a vencer, depois de ensaiar uma queda. Bateu o Atlético/MG (17º, 24) com um gol de Vitor Junior e empurrou o tocaio para a zona de rebaixamento. Menor público da rodada: apenas 6 mil pagantes no Serra Dourada.

Curitiba: mais um tropeço em casa do aparentemente condenado Atlético/PR (18º, 23). O empate sem gols com o Figueirense (12º, 32) na Arena (14 mil) mantém o time paranaense quatro pontos atrás do primeiro fora do rebaixamento. Dois pontos perdidos que farão muita falta.

Sete Lagoas: clássico que marca o péssimo momento do futebol mineiro. Diante de apenas 8 mil pagantes na Arena do Jacaré, o Cruzeiro (14º, 29), que é o menos ruim time de Minas no campeonato, empatou sem gols com o lanterna América/MG (20º, 19). A Raposa, em absoluta decadência, pode ser rebaixada também. Já pensaram num Brasileirão 2012 sem mineiros, após um ano com três representantes? Cenário improvável, mas possível diante do pouco futebol apresentado.


Comentários

Samir disse…
São mtos times fracos candidatos ao rebaixamento. Os atléticos, américa, avai, bahia, ceará, figueirense. Acho q o Cruzeiro tem que abrir o olho, mas, diante de tanta ruindade, não acredito que eles caiam.

De resto, hj dá pra dizer, faltando 14 rodadas, que o Vasco é o time a ser batido. O SP está bem, mas é muito irregular; Corinthians vem caindo demais.
Igor Natusch disse…
Minha leitura é parecida com a do Samir. Há uma briga violenta em curso para ver quem vai cair para a segundona. Diante do verdadeiro MANANCIAL de candidatos, não acho provável que sobre para o Cruzeiro. O Grêmio, da mesma forma, está em relativa segurança (faltam 15 pontos, faltam 15 pontos). América-MG dificilmente escapa, o que já diminui um pouco o diâmetro do precipício.