Solução 2008
Em 2008, Celso Roth encontrou no 3-5-2 a solução para os problemas de um Grêmio eliminado do Gauchão e da Copa do Brasil de forma prematura, transformando-o em vice-campeão brasileiro. Agora, a dois dias de mais um Gre-Nal, terá a chance de retomar esta ideia. E não se trata apenas de um esquema emergencial: pode, dando certo, tornar-se permanente.
A escalação que proponho teria Victor e três zagueiros à sua frente: Mário Fernandes pela direita, Vilson pela esquerda e Gilberto Silva centralizado, como o Pereira daquela equipe de três anos atrás. Pelas características, pode dar certo. Afinal, no 3-5-2, é importante que os zagueiros tenham boa saída de bola e apareçam de surpresa no auxílio ao meio e ataque de vez em quando. Mário sabe fazer isso muito bem, e Vilson até mesmo já atuou como meio-campista. Sob o comando de Gilberto Silva, que já não tem tanta velocidade como antes, mas uma incrível noção de posicionamento, liderança e sabedoria tática, as chances de sucesso desta zaga são boas.
Esta necessidade dos três zagueiros se amplia na medida em que Leandro Damião precisa ser vigiado por, pelo menos, dois defensores. E claro: Gilberto Silva já foi zagueiro no início de carreira no América/MG, mas só pode jogar lá atrás neste esquema, que o protege. Aliás, para qualquer time mal ajustado defensivamente, o melhor é atuar o menos exposto possível, principalmente em relação à zaga. O trio de defensores se impõe no atual Grêmio também por conta disso.
Pelos lados, Gabriel e Júlio César teriam mais liberdade para avançar como alas, função que melhor desempenham. Ambos também já jogaram no meio-campo - se bem ou mal, não interessa: o ponto é que saberão compor o setor. O 3-5-2 também evitaria outro problema: a tentação de escalar Marquinhos e Douglas juntos. Escolha-se um dos dois (eu colocaria Douglas, apesar dos pesares) e dois volantes. Como Fernando deve jogar até pela vontade de Odone, Fábio Rochemback seria naturalmente o outro. Lembrando: em 2008, o Grêmio tinha em Roger um meia que quase nada marcava, como Douglas. É possível, portanto.
No ataque, eu escalaria Leandro e André Lima. Ambos não vivem bom momento, mas já deixaram sua marca em Gre-Nais e conhecem melhor o clássico que Miralles e Brandão. Há opções no banco, inclusive pra mudar de esquema: Lúcio, Marquinhos, Bruno Collaço. Não vivem bom momento, não são solução para agora, mas em um time ajustado podem virar peças interessantes, como já foram em outros momentos/clubes.
Como se vê, o problema gremista não é exatamente técnico. Há jogadores para montar um bom time com opções razoáveis na casamata. O complicado é organizar a atual bagunça e reverter o terrível lado psicológico que abate este grupo de jogadores, o mais conformado dos últimos anos no Olímpico. Quem sabe não será com este cauteloso e equilibrado 3-5-2 que as coisas não começarão a se ajeitar?
Eu apostaria nesta solução. Treino fechado serve também para isso.
A escalação que proponho teria Victor e três zagueiros à sua frente: Mário Fernandes pela direita, Vilson pela esquerda e Gilberto Silva centralizado, como o Pereira daquela equipe de três anos atrás. Pelas características, pode dar certo. Afinal, no 3-5-2, é importante que os zagueiros tenham boa saída de bola e apareçam de surpresa no auxílio ao meio e ataque de vez em quando. Mário sabe fazer isso muito bem, e Vilson até mesmo já atuou como meio-campista. Sob o comando de Gilberto Silva, que já não tem tanta velocidade como antes, mas uma incrível noção de posicionamento, liderança e sabedoria tática, as chances de sucesso desta zaga são boas.
Esta necessidade dos três zagueiros se amplia na medida em que Leandro Damião precisa ser vigiado por, pelo menos, dois defensores. E claro: Gilberto Silva já foi zagueiro no início de carreira no América/MG, mas só pode jogar lá atrás neste esquema, que o protege. Aliás, para qualquer time mal ajustado defensivamente, o melhor é atuar o menos exposto possível, principalmente em relação à zaga. O trio de defensores se impõe no atual Grêmio também por conta disso.
Pelos lados, Gabriel e Júlio César teriam mais liberdade para avançar como alas, função que melhor desempenham. Ambos também já jogaram no meio-campo - se bem ou mal, não interessa: o ponto é que saberão compor o setor. O 3-5-2 também evitaria outro problema: a tentação de escalar Marquinhos e Douglas juntos. Escolha-se um dos dois (eu colocaria Douglas, apesar dos pesares) e dois volantes. Como Fernando deve jogar até pela vontade de Odone, Fábio Rochemback seria naturalmente o outro. Lembrando: em 2008, o Grêmio tinha em Roger um meia que quase nada marcava, como Douglas. É possível, portanto.
No ataque, eu escalaria Leandro e André Lima. Ambos não vivem bom momento, mas já deixaram sua marca em Gre-Nais e conhecem melhor o clássico que Miralles e Brandão. Há opções no banco, inclusive pra mudar de esquema: Lúcio, Marquinhos, Bruno Collaço. Não vivem bom momento, não são solução para agora, mas em um time ajustado podem virar peças interessantes, como já foram em outros momentos/clubes.
Como se vê, o problema gremista não é exatamente técnico. Há jogadores para montar um bom time com opções razoáveis na casamata. O complicado é organizar a atual bagunça e reverter o terrível lado psicológico que abate este grupo de jogadores, o mais conformado dos últimos anos no Olímpico. Quem sabe não será com este cauteloso e equilibrado 3-5-2 que as coisas não começarão a se ajeitar?
Eu apostaria nesta solução. Treino fechado serve também para isso.
Comentários
A ressalva q faço é em relação a entrada do Fernando. Eu escolheria o Vilson na zaga, ao lado do Mario e Saimon, deixando o G. Silva no meio.
E pelamordedeus, não deixem o Roth escalar o Victor!
Sobre o Fernando: me parece tb q querem colocar o guri na vitrine para ver se rende algo ao clube.. mas acho q poderiam esperar o grenal passar né..
Fernando não está pronto.