Grandes clássicos embolam a briga
O turno acaba com o Corinthians como campeão de inverno, um pontinho à frente do Flamengo, a três de distância do último classificado à Libertadores e cinco à frente do Palmeiras, primeiro fora da zona.
Presidente Prudente: excelente virada do Palmeiras (6º, 32) sobre o Corinthians (1º, 37), 2 a 1, que coloca o Verdão na briga pela Libertadores e emparelha ainda mais a disputa pelo título. Excelente público de 36 mil pagantes no Prudentão, nova sede oficial do maior clássico paulistano.
Rio de Janeiro: grande jogo entre Flamengo (2º, 36) e Vasco (4º, 35), apesar do 0 a 0. Pode ser uma disputa de título na última rodada, em dezembro.
Santos: partida do mais alto nível técnico. Mesmo melhor em campo, o Santos (14º, 22) sofreu o 1 a 0 no último lance do primeiro tempo, quando Lucas fez jogada de craque e abriu o placar, o golaço da rodada. Na etapa complementar a pressão seguiu, e o São Paulo (3º, 35) não resistiu a outro golaço, desta vez de Ganso, que não marcava desde 30 de abril, nas semifinais do estadual, contra o próprio São Paulo.
Sete Lagoas: 16 mil atleticanos viram mais uma tragédia particular do Galo, no clássico de torcida única da Arena do Jacaré. Montillo desequilibrou, marcando dois gols, um deles aos 43 do segundo tempo. O Cruzeiro sobe (7º, 27), mas ainda está sete pontos longe do G-4. O Atlético/MG (19º, 15) segue sua derrocada rumo à Série B. Não dá para entender.
Florianópolis: excelente virada do Avaí (18º, 17), 3 a 2 sobre o Figueirense (10º, 26), em pleno Orlando Scarpelli. O clássico não ocorria desde 1976 pela Série A. O resultado pode balizar o returno do campeonato: um Avaí em crescimento, pronto para deixar a zona de rebaixamento, e um Figueirense em queda. William, ex-Grêmio, foi destaque, além de Lincoln.
Fortaleza: o Ceará (13º, 25) nem jogou tão bem, mas contou com o apoio da torcida e fez 3 a 0 no Bahia (16º, 20) no Presidente Vargas lotado. Destaque mais uma vez para Osvaldo e para o pentacampeão Edmílson, que fez um golaço de falta no fim do jogo.
Em tempo:
- Não sou médico, não tenho condições de analisar nada no que se refere aos problemas de saúde de Ricardo Gomes. Só fica aqui registrada a torcida para que o técnico do Vasco primeiramente sobreviva e, se Deus quiser, sem sequelas.
- Excelente entrevista de Roberto Siegmann aos amigos Felipe Prestes e Milton Ribeiro, do Sul21. Vale cada linha.
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