Dorival Júnior: aposta no lógico e simples
Dorival Júnior faz mistério, mas não faz. Depois de treinar o time com portões fechados, anunciou o time na entrevista coletiva: Muriel, Nei, Bolívar, Índio e Kleber; Elton, Guiñazu, Oscar e D'Alessandro; Dellatorre e Leandro Damião. Não faz muito sentido esconder treino e anunciar a escalação assim, de mão beijada. Pode ser despiste. Mas, se não for, a ideia de time que vai a campo hoje à noite é simples e, por isso, muito boa.
Desde que chegou ao Beira-Rio, Dorival tem anunciado gosto pelo 4-4-2 clássico, com dois meias e dois atacantes, esquema abolido por Celso Roth, cujo trabalho foi neste sentido prosseguido por Falcão e Osmar Loss. A entrada de Dellatorre desde o começo surpreende, mas é necessária. Afinal, o Inter precisa de dois meias e dois atacantes se quiser vencer o Independiente por mais de um gol de diferença e levar sua segunda Recopa. Com um só meia (e três volantes, ou dois e Tinga), o time fica pouco objetivo; com um só atacante, Damião fica isolado e o time menos agressivo.
A volta de Oscar é outro trunfo importante. Chega do Mundial Sub-20, onde foi o grande nome da decisão, e já vai para o jogo. Comporá a armação com D'Alessandro, como nos poucos bons momentos colorados neste ano. Na frente, dois atacantes com bom poder de conclusão. Nenhuma invenção da roda. Somente o lógico. O simples no futebol às vezes é tão óbvio que soa até agressivo. E como tem feito falta...
Dorival Júnior, pelo visto, chegou para não inventar. Começa, ao menos no campo das ideias, muito bem.
Independiente
No entanto, a tarefa do Inter não será nada fácil. O Independiente é menos time tecnicamente, mas é dotado de um copeirismo ímpar. Eliminou Tolima, LDU e Goiás na Sul-Americana sempre dando a impressão de ser menos time, mas ganhava aos trancos e barrancos. Pode repetir a dose. Time matreiro, experiente e vem babando por mais uma copa, que o deixaria à frente do Boca na contagem argentina de troféus internacionais.
Aliás, o fato de ser menos que o Inter em termos de qualidade não é motivo para menosprezo. Pode muito bem sair com a taça do Beira-Rio. Até porque ganhou o jogo em Avellaneda, lembram?
Desde que chegou ao Beira-Rio, Dorival tem anunciado gosto pelo 4-4-2 clássico, com dois meias e dois atacantes, esquema abolido por Celso Roth, cujo trabalho foi neste sentido prosseguido por Falcão e Osmar Loss. A entrada de Dellatorre desde o começo surpreende, mas é necessária. Afinal, o Inter precisa de dois meias e dois atacantes se quiser vencer o Independiente por mais de um gol de diferença e levar sua segunda Recopa. Com um só meia (e três volantes, ou dois e Tinga), o time fica pouco objetivo; com um só atacante, Damião fica isolado e o time menos agressivo.
A volta de Oscar é outro trunfo importante. Chega do Mundial Sub-20, onde foi o grande nome da decisão, e já vai para o jogo. Comporá a armação com D'Alessandro, como nos poucos bons momentos colorados neste ano. Na frente, dois atacantes com bom poder de conclusão. Nenhuma invenção da roda. Somente o lógico. O simples no futebol às vezes é tão óbvio que soa até agressivo. E como tem feito falta...
Dorival Júnior, pelo visto, chegou para não inventar. Começa, ao menos no campo das ideias, muito bem.
Independiente
No entanto, a tarefa do Inter não será nada fácil. O Independiente é menos time tecnicamente, mas é dotado de um copeirismo ímpar. Eliminou Tolima, LDU e Goiás na Sul-Americana sempre dando a impressão de ser menos time, mas ganhava aos trancos e barrancos. Pode repetir a dose. Time matreiro, experiente e vem babando por mais uma copa, que o deixaria à frente do Boca na contagem argentina de troféus internacionais.
Aliás, o fato de ser menos que o Inter em termos de qualidade não é motivo para menosprezo. Pode muito bem sair com a taça do Beira-Rio. Até porque ganhou o jogo em Avellaneda, lembram?
Comentários