Visitantes vacilantes

Atlético/PR (20º, 5) e Bahia (16º, 12), dois times que precisavam demais vencer, deixaram os 3 pontos escapar nos últimos lances das partidas de ontem. O Furacão vencia o Ceará (9º, 18) no Presidente Vargas por 1 a 0 (golaço de Madson), mas Marcelo Nicácio fez dois, aos 38 e aos 46 do segundo tempo, garantindo a virada para o Vozão. Já o tricolor da Boa Terra entregou a vitória em São Januário no último lance contra o Vasco (5º, 21): 1 a 1.

Embora o Bahia esteja em situação complicada, nada se compara ao time de Renato Portaluppi. O Atlético/PR, com 5 pontos e míseros 14% de aproveitamento, precisa de pelo menos mais 35 (se as projeções atuais de fuga contra o descenso se mantiverem nos 40 pontos, o que deve ser difícil) para escapar da degola, o equivalente a 45% de aproveitamento. O time não é tão ruim tecnicamente como tem se apresentado, mas a situação, com apenas 1/3 de campeonato decorrido, já é mais que desesperadora.

Em tempo:
- Pela Série B, o vencedor de Criciúma (8º, 20) x Americana (6º, 21) pode entrar provisoriamente na zona de promoção. É hoje à noite, às 19:30.

- Grêmio não terá Gabriel, Douglas e Miralles para enfrentar o badalado Flamengo, no Rio de Janeiro. Cenário desolador. Hora de ver como Julinho Camargo lida com a penúria. Na fartura, com opções, não tem se saído bem.

Comentários

zeh nascimento disse…
se o mithyuê chegar no treino com um PERNIL DE JAVALI, certamente será escalado.
Sancho disse…
Capaz do time melhorar. Brincadeiras à parte, acho que para esse time do Grêmio funcionar, é necessário sair um pouco do feijão-com-arroz. Fazer com que os jogadores polivalentes alterem a equipe conforme a necessidade.

Se G. Silva e Rochembach jogam na mesma, mas o Rocha se perde todo ao sair da posição, que se altere o lugar do mineiro. Eu testaria o Gilberto como zagueiro, ora como líbero (tanto atrás, quanto à frente da zaga), ora como central, dependendo da posição de... Mário Doril (que seria lateral e ala)!

A idéia é criar um time que possa variar a defesa de 3, para 4 ou até 5 jogadores; variar o meio de 3 até 6; e um ataque, entre 1 e 3 (4?). Um time que não fique dependente da atuação individual de um ou dois jogadores.

O problema é que teria que sacrificar o "10"...

Victor; Doril, Saimon, Gilberto e Collaço (o Neuton seria perfeito aqui, mas foi-se); Rochembach, Adílson e Lúcio; Miralles, A. Lima e Escudero.


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Escrevi tudo isso e não gostei. Esse time é caro para cacete e é uma b...!
Zezinho disse…
Para o jogo contra o Flamengo, Julinho poderia dar uma inventada, no bom sentido da palavra.

4-4-2 com dois volantes: Victor; Mário, Saimon, Rafa Marques (cadê o Vilson?!) e Bruno Collaço; Gilberto Silva, Rochemback, Pessalli e Escudero (Lúcio); Leandro (Escudero) e André Lima.

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4-4-2 com três volantes: Victor; Mário, Saimon, Rafa Marques e Lúcio (para compensar os três volantes); Gilberto Silva, Adílson, Rochemback e Escudero; Leandro e André Lima.

Nesse caso, Roca seria o armador do time - algo que ele já faz.

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4-2-3-1: Victor; Mário, Saimon, Rafa Marques e Lúcio; Gilberto Silva, Adílson, Leandro, Rochemback e Escudero; André Lima.

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Um exército de androides, rangers e assassinos de alugueis cujo único objetivo é entrar em campo e desossar o sujeito de dentes proeminentes da equipe adversária