Uma super Copa América vem aí
A Copa América que começa na próxima sexta-feira promete ser a melhor dos últimos tempos, após várias edições esvaziadas. Em 2001, devido à guerra civil colombiana, a Argentina nem participou; em 2004, o Brasil levou seu time reserva - e venceu mesmo assim. Na última, já mais quente, a seleção conquistou o bicampeonato surpreendendo a favorita Argentina. Que, novamente, é a principal candidata ao título do torneio, embora não o conquiste há 18 anos.
A Argentina recebe o rótulo com justificativas consistentes: joga em casa e tem a seu lado o melhor jogador do mundo, Lionel Messi, que ainda deve um grande desempenho com a camisa albiceleste. No entanto, a disputa promete ser das fortes, e não está nivelada por baixo. Verdade que o Brasil de Mano Menezes ainda não empolga, mas era assim nos times campeões de 2004 e 2007. Fora que há Neymar, Ganso, Lucas e uma nova geração de craques despontando.
Além dos dois bichos-papões de sempre, há o forte time do Uruguai, que entra com uma equipe de nível e com a moral de ter sido semifinalista de uma Copa do Mundo após quatro décadas, o melhor sul-americano do torneio na África do Sul. Convém lembrar igualmente que o Paraguai chegou na última Copa tão longe quanto Brasil e Argentina: nas quartas de final. México e Chile, que acabaram nas oitavas, também podem surpreender nos gramados platinos.
A dona da casa deu sorte. Seu grupo, o A, é o mais fraco: Bolívia, Colômbia e Costa Rica. A tendência, inclusive, é a de que passe a albiceleste e mais uma seleção, que deve ser a colombiana. Os grupos B e C, mais equilibrados, tendem a classificar três esquadras adiante. No B, o Brasil terá o Paraguai como principal adversário, enquanto o Equador corre por fora - embora a Venezuela, em passando três equipes, possa seguir adiante. No C, muito equilíbrio: o Uruguai terá Chile e México como adversários, devendo entrar bem testado para os mata-matas. O Peru é zebra.
COPA AMÉRICA 2011
Seleções: 12
Favorito: Argentina
Correm por fora: Brasil e Uruguai
Podem surpreender: Paraguai, Chile e México
Figurantes: Colômbia, Bolívia, Costa Rica, Venezuela, Equador e Peru
Fórmula: as 12 equipes dividem-se em três grupos de quatro seleções na primeira fase. Classificam-se os dois primeiros de cada chave, mais os dois melhores terceiros colocados. A partir daí, os oito classificados enfrentam-se em mata-mata até a disputa do título, com prorrogação e disputa por pênaltis em caso de empate nos 90 minutos.
Maiores campeões
Argentina - 14 títulos
Uruguai - 14 títulos
Brasil - 8 títulos
Paraguai - 2 títulos
Peru - 2 títulos
Últimos 10 campeões
1987 - Uruguai
1989 - Brasil
1991 - Argentina
1993 - Argentina
1995 - Uruguai
1997 - Brasil
1999 - Brasil
2001 - Colômbia
2004 - Brasil
2007 - Brasil
Nossa aposta para 2011
Vicente Fonseca: Argentina
Igor Natusch: Uruguai
A Argentina recebe o rótulo com justificativas consistentes: joga em casa e tem a seu lado o melhor jogador do mundo, Lionel Messi, que ainda deve um grande desempenho com a camisa albiceleste. No entanto, a disputa promete ser das fortes, e não está nivelada por baixo. Verdade que o Brasil de Mano Menezes ainda não empolga, mas era assim nos times campeões de 2004 e 2007. Fora que há Neymar, Ganso, Lucas e uma nova geração de craques despontando.
Além dos dois bichos-papões de sempre, há o forte time do Uruguai, que entra com uma equipe de nível e com a moral de ter sido semifinalista de uma Copa do Mundo após quatro décadas, o melhor sul-americano do torneio na África do Sul. Convém lembrar igualmente que o Paraguai chegou na última Copa tão longe quanto Brasil e Argentina: nas quartas de final. México e Chile, que acabaram nas oitavas, também podem surpreender nos gramados platinos.
A dona da casa deu sorte. Seu grupo, o A, é o mais fraco: Bolívia, Colômbia e Costa Rica. A tendência, inclusive, é a de que passe a albiceleste e mais uma seleção, que deve ser a colombiana. Os grupos B e C, mais equilibrados, tendem a classificar três esquadras adiante. No B, o Brasil terá o Paraguai como principal adversário, enquanto o Equador corre por fora - embora a Venezuela, em passando três equipes, possa seguir adiante. No C, muito equilíbrio: o Uruguai terá Chile e México como adversários, devendo entrar bem testado para os mata-matas. O Peru é zebra.
COPA AMÉRICA 2011
Seleções: 12
Favorito: Argentina
Correm por fora: Brasil e Uruguai
Podem surpreender: Paraguai, Chile e México
Figurantes: Colômbia, Bolívia, Costa Rica, Venezuela, Equador e Peru
Fórmula: as 12 equipes dividem-se em três grupos de quatro seleções na primeira fase. Classificam-se os dois primeiros de cada chave, mais os dois melhores terceiros colocados. A partir daí, os oito classificados enfrentam-se em mata-mata até a disputa do título, com prorrogação e disputa por pênaltis em caso de empate nos 90 minutos.
Maiores campeões
Argentina - 14 títulos
Uruguai - 14 títulos
Brasil - 8 títulos
Paraguai - 2 títulos
Peru - 2 títulos
Últimos 10 campeões
1987 - Uruguai
1989 - Brasil
1991 - Argentina
1993 - Argentina
1995 - Uruguai
1997 - Brasil
1999 - Brasil
2001 - Colômbia
2004 - Brasil
2007 - Brasil
Nossa aposta para 2011
Vicente Fonseca: Argentina
Igor Natusch: Uruguai
Comentários
Eu sou ainda mais das antigas: lembro com perfeição da Copa América de 1991, no Chile, onde um cabeludo chamado Batistuta surgiu para o mundo. E nunca esqueço aquele gol do LUÍS HENRIQUE no último minuto contra o Equador. O Brasil estava sendo eliminado na primeira fase!
Gol do Túlio 'con la mano de la Virgen Maria' contra a Argentina e Taffarel sendo crucificado pelo gol de falta - e do título - do Uruguay
***
Não sou a favor do separatismo, mas acharia tri legal uma Seleção Gaúcha disputando uma Copa América
Felizmente, a metade independente da Pátria Gaúcha (a Banda Oriental do Rio Uruguai) joga a Copa América. Então, temos um gostinho disso quando a Celeste está em campo.
Outra vantagem dessa situação é que essa me deixa com duas seleções para torcer.
:-)
Abraço.
Muitos gaúchos adoram torcer contra a Seleção Brasileira. Na minha família tem muito disso.
Eu vou muito de acordo com o treinador, jogadores e cobertura da mídia. Em 1994, com Felipão e com Dunga eu torcida. Com Zagallo, Luxa, Leão e Parreira (2003-2006) eu era indiferente e até secava.
Pelo Mano, Victor, Lucas e Maicon, eu torço, mas com Robinho, Neymar, Fred, André Santos e todas essas putices da Globo, Mauro Naves e Tino Marcos, eu sou indiferente.
Por isso a simpatia com o Uruguay. Mas gostaria muito de ver uma esquadra sul-riograndense, nem que seja para disputar amistosos