Vitória no segundo tempo
O Grêmio realizou uma partida irregular na Boca do Lobo. Os primeiros 30 minutos foram tenebrosos. No começo, tínhamos um jogo pegado, sem chances para nenhum dos lados. Logo isto se transformou em vantagem para o Pelotas, que começou a explorar a velocidade de Makelele e marcou ainda mais em cima. O Lobão, dado o equilíbrio inicial, foi gostando do jogo. Criou algumas chances e era melhor no jogo.
Então, Renato fez aquilo que costuma: mandou todos aquecerem, aos 25 minutos. Chega a ser repetitivo, mas ainda assim fez efeito. A partir do terço final do primeiro tempo, o Grêmio entrou no jogo. Em vez de submeter-se à marcação forte imposta pelo time de Armando Dessessards, passou a tocar a bola em velocidade. Douglas, de início tenebroso, foi se soltando. Lúcio entrou no jogo. Mas faltavam mais chances claras de gol. As melhores vieram de cabeça, com Escudero e Rodolfo. Um ingresso vertical de Bruno Collaço foi a outra. Pouco, mas já era outro Grêmio.
O segundo tempo começou como uma continuação do primeiro, com um Tricolor ainda melhor, agora sim dominando o jogo. A entrada de Leandro no posto do lesionado Escudero deu uma jogada forte pela ponta que o time não havia tido até então. O gol de Willian Magrão, uma das reafirmações deste ano, já era reflexo do jogo. Foi num passe de Rodolfo, o mesmo que bobeou no gol do oportunista Sandro Sotilli, um minuto depois. Veio uma certa instabilidade, provocada pelo entusiasmo do Pelotas. Rodolfo errava botes, Adilson errava passes, o perigo na frente já não era o mesmo.
Mas logo o Grêmio reequilibrou e tomou conta de novo do jogo. O gol de Rodolfo foi sua redenção na partida e o ponto de definição da mesma. A partir daí, o time da capital se mostrou bem superior, até porque o preparo físico do Pelotas já acusava cansaço. Rafael Marques, zagueiro artilheiro, fez o 3 a 1. Resultado importante, bem construído, num local difícil, e que deixa o Tricolor com grande vantagem na tabela geral e bem encaminhado para os mata-matas da Taça Farroupilha.
Importante destacar que a dupla Rodolfo/Rafael Marques parece consolidada. Embora alguns erros, vem crescendo de produção. Willian Magrão é uma afirmação importante, até porque Adilson não consegue repetir o ano passado: tem desarmado pouco e errado passes além da conta. Vinícius Pacheco entrou bem de novo e é uma opção interessante no banco. E Leandro, mais uma vez, foi muito bem: é vertical, procura sempre partir para cima, e normalmente leva vantagem. Repito o que disse quinta: em breve será titular, apesar da juventude de seus 17 anos. É precisamente de um jogador como ele que o time precisa: um segundo atacante de velocidade e qualidade nas conclusões. Nenhum outro do elenco tem estas características.
O Pelotas, embora tenha lutado bastante, é uma das decepções do Gauchão. Por conta da boa campanha do ano passado, esperava-se bem mais. Não cairá, mas complicou sua situação em relação à classificação às quartas de final. É muito pouco para quem quase foi finalista em 2010.
Campeonato Gaúcho 2011 - Taça Farroupilha - Primeira Fase - 5ª rodada
27/março/2011
PELOTAS 1 x GRÊMIO 3
Local: Boca do Lobo, Pelotas (RS)
Árbitro: Leandro Vuaden
Público e renda: não divulgados
Gols: Willian Magrão 9, Sandro Sotilli 10, Rodolfo 28 e Rafael Marques 44 do 2º
Cartão amarelo: Wanderson, João Rodrigo e Willian Magrão
PELOTAS: Dionatan (6), Eduardo Eré (4,5), Jonas (4,5), Júnior Paulista (5) e João Rodrigo (5,5); Wanderson (5) (Cléber, 16 do 2º - 5), Gavião (5,5), Makelele (6,5) (Márcio Tinga, 30 do 2º - sem nota) e Alan (5,5) (João Paulo, 33 do 2º - sem nota); Clodoaldo (5,5) e Sandro Sotilli (6,5). Técnico: Armando Dessessards (5,5)
GRÊMIO: Marcelo Grohe (6), Gabriel (5,5), Rafael Marques (6), Rodolfo (6) e Bruno Collaço (5,5); Willian Magrão (6,5) (Vinícius Pacheco, 27 do 2º - 5,5), Adilson (4,5), Lúcio (6,5) e Douglas (5,5); Escudero (5) (Leandro, intervalo - 6,5) e Borges (5,5) (Fernando, 40 do 2º - sem nota). Técnico: Renato Portaluppi (6)
Então, Renato fez aquilo que costuma: mandou todos aquecerem, aos 25 minutos. Chega a ser repetitivo, mas ainda assim fez efeito. A partir do terço final do primeiro tempo, o Grêmio entrou no jogo. Em vez de submeter-se à marcação forte imposta pelo time de Armando Dessessards, passou a tocar a bola em velocidade. Douglas, de início tenebroso, foi se soltando. Lúcio entrou no jogo. Mas faltavam mais chances claras de gol. As melhores vieram de cabeça, com Escudero e Rodolfo. Um ingresso vertical de Bruno Collaço foi a outra. Pouco, mas já era outro Grêmio.
O segundo tempo começou como uma continuação do primeiro, com um Tricolor ainda melhor, agora sim dominando o jogo. A entrada de Leandro no posto do lesionado Escudero deu uma jogada forte pela ponta que o time não havia tido até então. O gol de Willian Magrão, uma das reafirmações deste ano, já era reflexo do jogo. Foi num passe de Rodolfo, o mesmo que bobeou no gol do oportunista Sandro Sotilli, um minuto depois. Veio uma certa instabilidade, provocada pelo entusiasmo do Pelotas. Rodolfo errava botes, Adilson errava passes, o perigo na frente já não era o mesmo.
Mas logo o Grêmio reequilibrou e tomou conta de novo do jogo. O gol de Rodolfo foi sua redenção na partida e o ponto de definição da mesma. A partir daí, o time da capital se mostrou bem superior, até porque o preparo físico do Pelotas já acusava cansaço. Rafael Marques, zagueiro artilheiro, fez o 3 a 1. Resultado importante, bem construído, num local difícil, e que deixa o Tricolor com grande vantagem na tabela geral e bem encaminhado para os mata-matas da Taça Farroupilha.
Importante destacar que a dupla Rodolfo/Rafael Marques parece consolidada. Embora alguns erros, vem crescendo de produção. Willian Magrão é uma afirmação importante, até porque Adilson não consegue repetir o ano passado: tem desarmado pouco e errado passes além da conta. Vinícius Pacheco entrou bem de novo e é uma opção interessante no banco. E Leandro, mais uma vez, foi muito bem: é vertical, procura sempre partir para cima, e normalmente leva vantagem. Repito o que disse quinta: em breve será titular, apesar da juventude de seus 17 anos. É precisamente de um jogador como ele que o time precisa: um segundo atacante de velocidade e qualidade nas conclusões. Nenhum outro do elenco tem estas características.
O Pelotas, embora tenha lutado bastante, é uma das decepções do Gauchão. Por conta da boa campanha do ano passado, esperava-se bem mais. Não cairá, mas complicou sua situação em relação à classificação às quartas de final. É muito pouco para quem quase foi finalista em 2010.
Campeonato Gaúcho 2011 - Taça Farroupilha - Primeira Fase - 5ª rodada
27/março/2011
PELOTAS 1 x GRÊMIO 3
Local: Boca do Lobo, Pelotas (RS)
Árbitro: Leandro Vuaden
Público e renda: não divulgados
Gols: Willian Magrão 9, Sandro Sotilli 10, Rodolfo 28 e Rafael Marques 44 do 2º
Cartão amarelo: Wanderson, João Rodrigo e Willian Magrão
PELOTAS: Dionatan (6), Eduardo Eré (4,5), Jonas (4,5), Júnior Paulista (5) e João Rodrigo (5,5); Wanderson (5) (Cléber, 16 do 2º - 5), Gavião (5,5), Makelele (6,5) (Márcio Tinga, 30 do 2º - sem nota) e Alan (5,5) (João Paulo, 33 do 2º - sem nota); Clodoaldo (5,5) e Sandro Sotilli (6,5). Técnico: Armando Dessessards (5,5)
GRÊMIO: Marcelo Grohe (6), Gabriel (5,5), Rafael Marques (6), Rodolfo (6) e Bruno Collaço (5,5); Willian Magrão (6,5) (Vinícius Pacheco, 27 do 2º - 5,5), Adilson (4,5), Lúcio (6,5) e Douglas (5,5); Escudero (5) (Leandro, intervalo - 6,5) e Borges (5,5) (Fernando, 40 do 2º - sem nota). Técnico: Renato Portaluppi (6)
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