O Grêmio contra colombianos
Os confrontos contra colombianos são extremamente frequentes na história do Grêmio na Libertadores: desde 1983 foram 14 jogos. Somente brasileiros (31), uruguaios (16) e paraguaios (16) jogaram mais contra o Tricolor. Nas duas campanhas em que saiu campeão, o Grêmio enfrentou times da Colômbia, mas os números apontam equilibrio.
Libertadores 1983: no triangular semifinal, o Grêmio enfrentou o América de Cali. Após bater o argentino Estudiantes na primeira partida, o Tricolor levou 1 a 0 na Colômbia, sua única derrota em toda a campanha. No Olímpico, venceu o América por 2 a 1, gols de Caio e Osvaldo, com Mazaropi fazendo antológica defesa em cobrança de pênalti no fim do jogo. Após empatar com o Estudiantes na Batalha de La Plata, o Tricolor contou com a ajuda do América, que segurou os argentinos na última rodada, dando a classificação ao Grêmio para a decisão com o Peñarol.
Libertadores 1995: o Nacional de Medellín foi o adversário na final, após derrotar o fortíssimo River Plate de Crespo e Francescoli na semifinal. No Olímpico, o Grêmio jogou demais e deu a impressão de que golearia, mas o 3 a 1 (gols de Marulanda, contra, Jardel e Paulo Nunes) deixou a decisão em aberto para o Atanásio Girardot. Em 30 de agosto de 1995, o Nacional fez 1 a 0 cedo com Aristizábal, mas o Grêmio segurou o ímpeto dos donos da casa e ainda conseguiu o empate com Dinho, de pênalti, ficando com o bicampeonato da América.
Libertadores 1996: a vingança do América, 13 anos depois, na mesma fase semifinal. Envolvido em decisões simultâneas pela Copa do Brasil, o Grêmio não conseguiu fazer mais do que 1 a 0 no Olímpico, gol de falta de Goiano. Em Cali, abriu o placar cedo com Jardel, mas sofreu a virada. No finzinho, um testaço do zagueiro Bermúdez após cobrança de escanteio selou o 3 a 1 que acabou com o sonho do tri, até hoje não conquistado.
Supercopa 1997: único duelo fora de Libertadores. A última edição da Supercopa tinha grupos na primeira fase, em vez de mata-mata. Pela terceira rodada, o Grêmio ficou 2 a 2 com o Nacional de Medellín no Olímpico. A equipe levava 2 a 0, mas Beto fez dois e evitou a derrota. Na rodada final, derrota de 3 a 1 na Colômbia, eliminação e rebaixamento gremista - que só não foi posto em prática porque não houve Supercopa em 1998.
Libertadores 2003: mais uma dolorosa eliminação nas quartas de final. O então pouco conhecido Independiente Medellín surpreendeu no Olímpico: esteve duas vezes à frente no placar (uma delas em falha do adiantado Danrlei), mas o Grêmio buscou o empate, com Gilberto e Rodrigo Fabri. No mesmo Atanásio Girardot do bi de 1995, o time de Tite caiu: 2 a 1, em duas falhas do mesmo Danrlei, acabando com os planos de título mundial no ano do centenário gremista.
Libertadores 2007: Cucuta e Tolima, desconhecidos, foram rivais na primeira fase e deram muito trabalho. Após vencer o paraguaio Cerro Porteño na estreia, o Grêmio empatou em 0 a 0 com o Cucuta no Olímpico, frustrando os torcedores. A seguir, uma derrota por 1 a 0 para o Tolima na Colômbia, compensada com outro 1 a 0 no Olímpico, gol de Tuta. Em Cucuta, derrota de 3 a 1 para o time local. Os gaúchos só escaparam de uma vexatória eliminação na primeira fase porque voltariam a vencer o Cerro na última rodada.
Libertadores 2009: o menos famoso de todos os rivais colombianos até hoje enfrentados: o Boyacá Chicó, de Tunja. Foi nesta pequena cidade que o Tricolor fez 1 a 0, gol de Souza, em sua única vitória em solo da Colômbia até hoje. No Olímpico, um fácil 3 a 0.
Foram 16 jogos até hoje, incluindo os da Supercopa, com 6 vitórias, 4 empates e 6 derrotas. Na Colômbia, o Grêmio venceu uma vez, empatou outra e perdeu seis, em oito partidas. Retrospecto para lá de negativo. O Junior, que enfrentou o Inter na Sul-Americana de 2004, confrontará pela primeira vez o Tricolor dos Pampas.
Libertadores 1983: no triangular semifinal, o Grêmio enfrentou o América de Cali. Após bater o argentino Estudiantes na primeira partida, o Tricolor levou 1 a 0 na Colômbia, sua única derrota em toda a campanha. No Olímpico, venceu o América por 2 a 1, gols de Caio e Osvaldo, com Mazaropi fazendo antológica defesa em cobrança de pênalti no fim do jogo. Após empatar com o Estudiantes na Batalha de La Plata, o Tricolor contou com a ajuda do América, que segurou os argentinos na última rodada, dando a classificação ao Grêmio para a decisão com o Peñarol.
Libertadores 1995: o Nacional de Medellín foi o adversário na final, após derrotar o fortíssimo River Plate de Crespo e Francescoli na semifinal. No Olímpico, o Grêmio jogou demais e deu a impressão de que golearia, mas o 3 a 1 (gols de Marulanda, contra, Jardel e Paulo Nunes) deixou a decisão em aberto para o Atanásio Girardot. Em 30 de agosto de 1995, o Nacional fez 1 a 0 cedo com Aristizábal, mas o Grêmio segurou o ímpeto dos donos da casa e ainda conseguiu o empate com Dinho, de pênalti, ficando com o bicampeonato da América.
Libertadores 1996: a vingança do América, 13 anos depois, na mesma fase semifinal. Envolvido em decisões simultâneas pela Copa do Brasil, o Grêmio não conseguiu fazer mais do que 1 a 0 no Olímpico, gol de falta de Goiano. Em Cali, abriu o placar cedo com Jardel, mas sofreu a virada. No finzinho, um testaço do zagueiro Bermúdez após cobrança de escanteio selou o 3 a 1 que acabou com o sonho do tri, até hoje não conquistado.
Supercopa 1997: único duelo fora de Libertadores. A última edição da Supercopa tinha grupos na primeira fase, em vez de mata-mata. Pela terceira rodada, o Grêmio ficou 2 a 2 com o Nacional de Medellín no Olímpico. A equipe levava 2 a 0, mas Beto fez dois e evitou a derrota. Na rodada final, derrota de 3 a 1 na Colômbia, eliminação e rebaixamento gremista - que só não foi posto em prática porque não houve Supercopa em 1998.
Libertadores 2003: mais uma dolorosa eliminação nas quartas de final. O então pouco conhecido Independiente Medellín surpreendeu no Olímpico: esteve duas vezes à frente no placar (uma delas em falha do adiantado Danrlei), mas o Grêmio buscou o empate, com Gilberto e Rodrigo Fabri. No mesmo Atanásio Girardot do bi de 1995, o time de Tite caiu: 2 a 1, em duas falhas do mesmo Danrlei, acabando com os planos de título mundial no ano do centenário gremista.
Libertadores 2007: Cucuta e Tolima, desconhecidos, foram rivais na primeira fase e deram muito trabalho. Após vencer o paraguaio Cerro Porteño na estreia, o Grêmio empatou em 0 a 0 com o Cucuta no Olímpico, frustrando os torcedores. A seguir, uma derrota por 1 a 0 para o Tolima na Colômbia, compensada com outro 1 a 0 no Olímpico, gol de Tuta. Em Cucuta, derrota de 3 a 1 para o time local. Os gaúchos só escaparam de uma vexatória eliminação na primeira fase porque voltariam a vencer o Cerro na última rodada.
Libertadores 2009: o menos famoso de todos os rivais colombianos até hoje enfrentados: o Boyacá Chicó, de Tunja. Foi nesta pequena cidade que o Tricolor fez 1 a 0, gol de Souza, em sua única vitória em solo da Colômbia até hoje. No Olímpico, um fácil 3 a 0.
Foram 16 jogos até hoje, incluindo os da Supercopa, com 6 vitórias, 4 empates e 6 derrotas. Na Colômbia, o Grêmio venceu uma vez, empatou outra e perdeu seis, em oito partidas. Retrospecto para lá de negativo. O Junior, que enfrentou o Inter na Sul-Americana de 2004, confrontará pela primeira vez o Tricolor dos Pampas.
Comentários