Ao ataque, com calma
Raras vezes o Grêmio foi escalado de forma tão ofensiva. No Campeonato Brasileiro, Renato primava por um time sempre equilibrado, mas o tornava ofensivo de acordo com as circunstâncias, enchendo de atacantes a equipe. Desta vez, a escalação inicial é atirada para a frente, e isso é uma grande novidade.
O adversário é da Bolívia, o que colabora com este ímpeto de buscar o gol. O Oriente Petrolero é o melhor time de lá, o que não deve significar algo muito mais do que "fraco". De qualquer modo, é bom que o gol do Grêmio saia logo. Se não, além da impaciência do Olímpico, pode vir a ansiedade, que causa erros, o que num time cheio de espaços atrás pode ser fatal. Mesmo que pareça paradoxal, o time precisa de muita calma para que esta ofensividade toda dê certo.
E, se der certo, não significa que o time deva continuar neste esquema quase suicida. Porque o adversário é bem mais fraco, e o jogo é em casa. Não gosto de dois centroavantes jogando lado a lado, ainda mais com três meias juntos logo atrás, deixando só Rochemback na guarnição ao sistema defensivo. Como também não gosto de um esquema para cada adversário ou situação em detrimento da continuidade, não vejo com bons olhos a escalação proposta por Renato. A menos que seja um time emergencial, usado numa excepcionalidade.
Copa do Brasil
Em 45 minutos, o Caxias triturou o Ceilândia e aplicou 5 a 0. Nunca antes os grenás haviam feito tantos gols num jogo fora do Rio Grande. O Ypiranga, por sua vez, levou 1 a 0 do Coritiba em Erechim, mas garantiu, ao menos, o jogo de volta.
Além do Caxias, já passaram de fase Flamengo, Uberaba, Goiás e São Paulo. O Fortaleza levou 2 a 0 do Fast e se complicou. Prudente e Vitória também se deram mal, levando 3 a 1 de Iraty e Botafogo/PB. O Bahia ficou no 0 a 0 com o São Domingos e, no jogo mais digno de todos, o Bangu fez 3 a 1 na Portuguesa, no Rio.
O adversário é da Bolívia, o que colabora com este ímpeto de buscar o gol. O Oriente Petrolero é o melhor time de lá, o que não deve significar algo muito mais do que "fraco". De qualquer modo, é bom que o gol do Grêmio saia logo. Se não, além da impaciência do Olímpico, pode vir a ansiedade, que causa erros, o que num time cheio de espaços atrás pode ser fatal. Mesmo que pareça paradoxal, o time precisa de muita calma para que esta ofensividade toda dê certo.
E, se der certo, não significa que o time deva continuar neste esquema quase suicida. Porque o adversário é bem mais fraco, e o jogo é em casa. Não gosto de dois centroavantes jogando lado a lado, ainda mais com três meias juntos logo atrás, deixando só Rochemback na guarnição ao sistema defensivo. Como também não gosto de um esquema para cada adversário ou situação em detrimento da continuidade, não vejo com bons olhos a escalação proposta por Renato. A menos que seja um time emergencial, usado numa excepcionalidade.
Copa do Brasil
Em 45 minutos, o Caxias triturou o Ceilândia e aplicou 5 a 0. Nunca antes os grenás haviam feito tantos gols num jogo fora do Rio Grande. O Ypiranga, por sua vez, levou 1 a 0 do Coritiba em Erechim, mas garantiu, ao menos, o jogo de volta.
Além do Caxias, já passaram de fase Flamengo, Uberaba, Goiás e São Paulo. O Fortaleza levou 2 a 0 do Fast e se complicou. Prudente e Vitória também se deram mal, levando 3 a 1 de Iraty e Botafogo/PB. O Bahia ficou no 0 a 0 com o São Domingos e, no jogo mais digno de todos, o Bangu fez 3 a 1 na Portuguesa, no Rio.
Comentários
Alguém pode dizer q o Santos não era um time mto equilibrado, tomava mtos gols, mas venceu, e bem, a Copa do Brasil. E, nos momentos decisivos, como a partida contra o Grêmio na Vila, tomou poucos gols.
Gosto da escalação, exceção dos dois centroavantes. Acho que ali, se Escudero mostrar bola, fica com uma das posições.
Acho que sou o único gremista que tá curtindo essa ofensividade.
Sobre o Santos, tinha rapidez e toque de bola de qualidade. Em 5 segundos, eles saíam da defesa e chegavam com velocidade no ataque só pelo toque de bola e na corrida. Nós não temos isso, porque temos 2 centroavantes pesados na frente, e Douglas não corre como um Ganso da vida.
Eu só vejo essa escalação vingando se Lúcio e Cazalber cumprirem também funções defensivas, o que, sabemos, não é muito a característica deles. O time do ano passado vingava pela direita porque o Gabriel tinha o Jonas para tabelar na frente, e um volante fechava o espaço por aquele lado numa possível perda de bola. Ou vocês acham que ele colocava o VILSON pela direita em alguns jogos do ano passado à toa?
Há três preocupações, da minha parte, no ar: 1) Borges fará a função de Jonas? 2) Cazalber fará a função de Adílson/Vilson? 3) Gílson finalmente renderá com Lúcio o que ainda não rendeu?
Enquanto isso não for respondido, vou temer o jogo de hoje à noite. Mesmo sendo contra um boliviano.
Concordo contigo, Fred, mas não chego a temer o Oriente Petrolero.
Sinceramente, por exemplo, pode ser que haja dois triângulos centrais: um, defensivo, com Vílson, Rodolfo e Rochembach; outro, ofensivo, com Douglas, Borges e A. Lima. Além de duas duplas nas laterais: na esquerda, Gílson/Lúcio; na direita, Gabriel/Cazalbé. Isso permitiria interessantes trocas de posições, e há a tendência de se manter a posse da bola.
Ou, quem sabe, pode haver duas linhas de três no meio: Gabriel, Rochembach e Gílson; Cazalbé, Douglas e Lúcio. Com isso, pressionando a saída de bola do Oriente; para roubá-la rápido e lançar a dupla de centro-avantes.
Como eu disse, para funcionar depende de como os jogadores se distribuirão em campo, e como eles atuarão hoje.
Não está nem um pouco proibido de funcionar.