Só prejuízos
Poucas vezes uma semana Gre-Nal foi tão fria quanto essa. Já houve diversas oportunidades em que clássicos marcados para o final de semana vinham antecedidos de partidas na quarta-feira. Mesmo assim, em qualquer entrevista, o assunto era o Grêmio x Inter do domingo à tarde.
Tudo esfria este Gre-Nal. O calendário do Gauchão é uma tremenda bagunça, a importância do duelo para a competição é pequena, o Grêmio atuou pela Libertadores na quarta, o Inter verdadeiro só começou a treinar agora, o jogo é em campo neutro, o ingresso é caro, os times serão reservas, até os treinadores serão suplentes. Não há atrativo algum, exceto pelo fato de ser o Grêmio de um lado e o Internacional de outro.
Mais complicado que encontrar razões que motivem o público é projetar o confronto. O Grêmio é mais experiente, tem vários jogadores que atuaram ou vêm atuando no time principal. O Inter é mais jovem, mas vem crescendo, joga junto há muito tempo, é mais entrosado. Há possibilidade de que alguns titulares apareçam de surpresa, de ambos os lados.
Tomara que seja um bom jogo. É o que resta, afinal, a arrogância da Federação Gaúcha de Futebol em insistir marcar um clássico em janeiro, quando os times mal sairam da pré-temporada e estão envolvidos desde já em competições maiores é de tamanha burrice que esvaziará o maior jogo do Rio Grande, causando prejuízos de todos os tipos. E não só dentro de campo, mas fora dele. Sem as atrações prometidas, quem se dispõe a gastar pelo menos R$ 50 para ir ao Atilio Paiva? Ah, e ainda há as cotas a serem pagas aos clubes, já que o jogo não é em Porto Alegre.
Uma aula de como não organizar um campeonato estadual.
Tudo esfria este Gre-Nal. O calendário do Gauchão é uma tremenda bagunça, a importância do duelo para a competição é pequena, o Grêmio atuou pela Libertadores na quarta, o Inter verdadeiro só começou a treinar agora, o jogo é em campo neutro, o ingresso é caro, os times serão reservas, até os treinadores serão suplentes. Não há atrativo algum, exceto pelo fato de ser o Grêmio de um lado e o Internacional de outro.
Mais complicado que encontrar razões que motivem o público é projetar o confronto. O Grêmio é mais experiente, tem vários jogadores que atuaram ou vêm atuando no time principal. O Inter é mais jovem, mas vem crescendo, joga junto há muito tempo, é mais entrosado. Há possibilidade de que alguns titulares apareçam de surpresa, de ambos os lados.
Tomara que seja um bom jogo. É o que resta, afinal, a arrogância da Federação Gaúcha de Futebol em insistir marcar um clássico em janeiro, quando os times mal sairam da pré-temporada e estão envolvidos desde já em competições maiores é de tamanha burrice que esvaziará o maior jogo do Rio Grande, causando prejuízos de todos os tipos. E não só dentro de campo, mas fora dele. Sem as atrações prometidas, quem se dispõe a gastar pelo menos R$ 50 para ir ao Atilio Paiva? Ah, e ainda há as cotas a serem pagas aos clubes, já que o jogo não é em Porto Alegre.
Uma aula de como não organizar um campeonato estadual.
Comentários
Isso que teremos domingo, definitivamente, não é o Gre-Nal como deveria ser. Uma salva de palmas para a FGF. Fico imaginando o que a Coca-Cola acha disso.
Particularmente, detesto essa fórmula. Mas foi a forma que a FGF encontrou para garantir a disputa de seu principal clássico em seu principal torneio.
Colocando-o no primeiro turno, transforma em um evento de diferentes magnitudes, inclusive locando-o fora da Capital. Como perderia o charme se fosse no segundo turno, mantiveram-no na atual data, acabando com a atmosfera existente em torno do prélio. Dentro de campo, contudo, nós sabemos que a cobra fuma até em GreNal disputado no recreio do colégio.
Gosto da ideia de um GreNal 'itinerante' - poderiam fazer um aqui no Paraná, né? -, mas como o Estatuto do Torcedor permite a mudança do regulamento após dois anos, a FGF poderia ter se planejado melhor.
Para o gozo maior de Lauro Quadros, teremos Maylson em campo; e para a satisfação de muitos gremistas, também Mithyuê lá estará. E juntamente com Wesley, reeditará a dupla campeã brasileira sub-20 em 2008.
***
As férias estão tão entendiantes, que estou assistindo 'A Casa das Sete Mulheres' pela terceira vez.
Mariana Ximenes, sua linda - mas traidora
Chega de revolução sem air bag!
A temporada começa dia 16 de fevereiro para o Internacional e 17 do mesmo mês para o Grêmio. O Gauchão começa no dia 20...
Pode-se fazer melhor com o que se tem hoje. Assim:
I. O campeonato seria disputado por pontos corridos, em turno único, mais uma rodada de clássicos (o que significa DOIS GRE-NAL).
II. Os clássicos (ou nem tanto), neste ano, seriam estes: Gre-Nal; Ca-Ju; Cruzeiro-São José; Porto Alegre-Canoas; Santa Cruz-Lajeadense; Veranópolis-Novo Hamburgo; São Luiz-Ypiranga; Inter/SM-Pelotas.
III. Gosto do Gre-Nal fora de Porto Alegre. Com dois clássicos, se poderia tranferir AMBOS. Serviria tanto para aproximar aquele torcedor disntante da Dupla, como para promover o campeonato (estilo NFL em Londres): Erechim, Rivera, Cascaval, Brasília, Campo Grande, Cuiabá, Maldonado, Abu Dhabi, Tóquio, onde for...
IV. O torneio teria ao todo 16 datas (SETE a menos que hoje), e todos os clubes fariam 8 jogos como mandantes e 8 como visitantes (neste ano, o Grêmio será mandante de 6 jogos apenas, sem contar as finais; no ano passado, foi o Inter).
V. Se fosse assim já em 2011, o torneio começaria em 30/1 e só teria partidas aos domingos, terminando em 15 de maio. Os clássicos seriam em 6/3 (6ª rodada) e 17/4 (12ª rodada).
VI. Como o Internacional teve o Mundial, a solução seria empurrar as partidas das duas primeiras rodadas para 2 e 9 de março (dois meios-de-semana sem Libertadores). A estréia colorada seria apenas em 12/2 (sábado). No domingo, já viajaria para Equador.
VII. Como o Grêmio tem a Pré-Libertadores, seu primeiro jogo seria transferido para 9/2. A estréia gremista seria em 6/2.
VIII. O campeão gaúcho seria aquele que somasse mais pontos.
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É simples e garante: pré-temporada decente para os grandes; dois Gre-Nal; e Dupla no interior somente aos finais-de-semana.
Acho que o interesse de todos é contemplado...
I. Um novo torneio seria disputado concomitantemente ao campeonato brasileiro. Os mesmos 16 clubes do Gauchão se enfrentariam em turno-e-returno por pontos corridos (30 datas).
II. Fosse disputado este ano, o campeonato iniciaria em 21/5 (os jogos seriam aos sábados). O primeiro turno terminaria em 20 de agosto (haveria uma rodada de meio-de-semana). O segundo seria de 27 de agosto a 26 de novembro (também haveria uma rodada de meio-de-semana).
III. As equipes que estão na série A e B teriam que disputá-lo com “times B” (jogos válidos pelo Campeonato Brasileiro de qualquer divisão, exceto os de mata-mata, valeriam também pelo campeonato estadual).
IV. O rebaixamento seria determinado pela soma dos 46 jogos da temporada (os dois torneios contariam). Os clubes das série A e B nacionais estariam imunes, e os 4 últimos dentre os restantes cairiam para a “Segunda Divisão” estadual do ano seguinte.
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FUTEBOL O ANO INTEIRO! E para todo mundo!
Não é muito díficil, não?!
Na teoria, a Copa RS tem um pouco desse propósito, mas com regulamentos esdrúxulos e pouco investimento, vem sendo esvaziada ano a ano.
Poderíamos dividir o Rio Grande assim:
ZONA SUL
Rio Grande
Riograndense
Pelotas
Brasil
Farroupilha
Sta Vitória do Palmar
Grêmio Bagé
Grêmio Santanense
14 de Julho
Ferro Carril
ZONA CENTRAL
Guarany de Camaquã
São Gabriel
São José de Cachoeira do Sul
Cachoeira
Santa Cruz
Guarani de Venâncio Aires
Inter de Santa Maria
Riograndense
Milan
Lajeadense
ZONA DA CAMPANHA
São Borja
Santo Ângelo
São Luiz
Dínamo
Atlético de Carazinho
Passo Fundo
Ipiranga de Sarandi
Palmeirense
Três Passos
Ypiranga
Gaúcho
Guarany de Cruz Alta
Tabajara Guaíba
ZONA DA SERRA
Veranópolis
Glória
Caxias
Brasil/FA
Juventude
Esportivo
ZONA METROPOLITANA
Novo Hamburgo
Aimoré
15 de Campo Bom
Taquariense
Sapiranga
Sapucaiense
ZONA PORTO ALEGRE
Cruzeiro
Grêmio
Inter
Universidade/ULBRA/Canoas/EJA
Pedrasbrancas (time do Jóbson)
A$$i$
Força e Luz
Vejam quantos times voltariam à vida (e isso que devem falta uns quantos, pois foi tudo de cabeça).
Nesse formato, os times que disputassem as séries A, B, C e D só entrariam no fase final do Gauchão, ou seja, no primeiro semestre do ano seguinte, com tempo pra pré-temporada e talz.
Mas acho que isso só nos nossos sonhos, mesmo. Enquanto isso, o Interior do Estado, tão lembrado em sua História, só restará vivo nas nossos memórias
Eu também prefiro campetições regionalizadas. Porém, o que eu mais quero não é só a volta do futebol do interior, mas o estabelecimento de um futebol competitivo NACIONALMENTE; isto é, mais e mais clubes gaúchos nas séries A e B do futebol brasileiro.
Infelizmente, regionalizando o futebol dos pequenos, sem a criação de um grupo de elite, isso fica impossível.
Abraço.
Parabéns, Noveletto!!
FGF reduz pela metade o preço dos ingressos para o Gre-Nal 384
Eu não sobreviveria 5 minutos como clunista esportivo de um jornal. Sinceramente, eu ficaria tachado de "colunista de uma nota só". A FGF dá motivos para falar mal dela TODOS OS DIAS...