O novo ucraniano
10 milhões de euros é um dinheiro e tanto, mas vejo com resistência a ideia de que foi uma boa para o Internacional vender Giuliano (e se foi bom para ele se esconder na Ucrânia, já que em 2012 há Olimpíada). Menos pelo dinheiro, mais por outros motivos.
O primeiro deles é o próprio dinheiro, mas não o valor pago pelo Dnipro (!) ou a suposta falta dele. A reforma do Beira-Rio, alertam alguns, tirará poder de investimento no futebol do clube para os próximos dois anos. Por isso, algumas vendas de jogadores seriam necessárias para equilibrar a conta. Luigi já assumiu avisando que alguém deveria sair. A ideia de vender um jogador por ano, iniciada por Fernando Carvalho em meados da década passada, já foi pelos ares: de 2010 para cá, Danilo Silva, Walter, Sandro e Taison deixaram o Beira-Rio. Será que era tão necessária assim a venda de Giuliano?
Além disso, se falta poder de investimento no futebol, poderia haver alguma alternativa melhor do que vender o melhor jogador da Libertadores passada por um preço apenas bom. Por exemplo: que tal enxugar este inchadíssimo grupo de quase 60 jogadores, contabilizando o time B? Já seria um alívio, no mínimo, na folha salarial do elenco.
Outro problema, claro, é o de ordem técnica. Zé Roberto deve vir e ser o substituto de Giuliano, mas nada garante que dará a mesma resposta. Pelo contrário: aos 30 anos de idade, nunca se firmou de fato em nenhum time. Embora possua inegável talento, é extremamente inconstante e difícil de administrar. Não sei até que ponto se encaixaria bem neste time móvel que o Inter montou do meio para a frente.
Ao menos no balancete as coisas se resolvem. Afinal, Giuliano foi trazido junto ao Paraná como um dia Alex saiu do Guarani para chegar ao Beira-Rio. Ambos deixam o clube com títulos e alguns milhões de lucro. Mais um inegável sucesso de observação da atual gestão, embora talvez não tenha saído no melhor momento.
Em tempo:
- Recusar Cléber Santana e Dagoberto por Guiñazu beira a demência. O Inter superestima o valor de mercado do argentino, que já não parece em seu auge no Beira-Rio. Poderia resolver o problema do ataque e dar um jeito no meio de campo com esta troca proposta pelo São Paulo.
O primeiro deles é o próprio dinheiro, mas não o valor pago pelo Dnipro (!) ou a suposta falta dele. A reforma do Beira-Rio, alertam alguns, tirará poder de investimento no futebol do clube para os próximos dois anos. Por isso, algumas vendas de jogadores seriam necessárias para equilibrar a conta. Luigi já assumiu avisando que alguém deveria sair. A ideia de vender um jogador por ano, iniciada por Fernando Carvalho em meados da década passada, já foi pelos ares: de 2010 para cá, Danilo Silva, Walter, Sandro e Taison deixaram o Beira-Rio. Será que era tão necessária assim a venda de Giuliano?
Além disso, se falta poder de investimento no futebol, poderia haver alguma alternativa melhor do que vender o melhor jogador da Libertadores passada por um preço apenas bom. Por exemplo: que tal enxugar este inchadíssimo grupo de quase 60 jogadores, contabilizando o time B? Já seria um alívio, no mínimo, na folha salarial do elenco.
Outro problema, claro, é o de ordem técnica. Zé Roberto deve vir e ser o substituto de Giuliano, mas nada garante que dará a mesma resposta. Pelo contrário: aos 30 anos de idade, nunca se firmou de fato em nenhum time. Embora possua inegável talento, é extremamente inconstante e difícil de administrar. Não sei até que ponto se encaixaria bem neste time móvel que o Inter montou do meio para a frente.
Ao menos no balancete as coisas se resolvem. Afinal, Giuliano foi trazido junto ao Paraná como um dia Alex saiu do Guarani para chegar ao Beira-Rio. Ambos deixam o clube com títulos e alguns milhões de lucro. Mais um inegável sucesso de observação da atual gestão, embora talvez não tenha saído no melhor momento.
Em tempo:
- Recusar Cléber Santana e Dagoberto por Guiñazu beira a demência. O Inter superestima o valor de mercado do argentino, que já não parece em seu auge no Beira-Rio. Poderia resolver o problema do ataque e dar um jeito no meio de campo com esta troca proposta pelo São Paulo.
Comentários
Sobre essa troca do Guiñazú por Dagoberto e C. Santana... não sei, mas exagero dizer que é demência. Primeiro porque o Inter prefere vender o Guiñazú, mas já declarou que não quer vender pro São Paulo. Dagoberto é boa opção pro ataque, até seria uma boa, já o Cléber Santana não mostrou nada ano passado, sem contar que era pra ele ter vindo pro Inter em 2009, mas arregou.
e essa conexão inter/ucrania tá demais, hein? danilo silva, taiço e giuliano, seguidos.
agora, DNIPRO? inventaram um time de uma hora pra outra.
a verdade é que a gestão do inter dá DE RELHO na do gremio, nos últimos 10 anos. não tem nem comparação as contratações, o poder de negociação
e acho que o inter fez bem em vender o giuliano, apesar de certamente esconder o cara na ucrania. é ruim pra ele, bom negócio pro inter. um jogador que nunca foi titular sair por 10 milhões de euros é um baita negócio.
Acho que saiu cedo demais. Embora a grana seja boa. E mais: difícil achar substituto à altura, mesmo com o dinheiro da venda.
No caso do Alecsandro chega a ser engraçado: dizem que SETE clubes estão interessados, mas ninguém faz proposta. Então tá.
E digo uma coisa em off: mesmo sendo gremista e, portanto, odiando o Giuliano, é o jogador do grupo colorado que mais me desperta simpatia. Desde a primeira entrevista, parece se tratar de boa gente, o famoso "guri bom".
Quanto ao grupo inchado, não sei até que ponto é ruim. Hoje em dia, tu despacha vários desses guri pro União Leiria ou pro Burzaspor, uhsagdusdhasuh
Enfim, tu vende um por um milhão aqui, outro milhão ali, um que outro consegue se firmar no clube. No final das contas, acho q ainda dá lucro. Acho.
Acho que seria mais negócio trocar só o Dagoberto pelo Guinazu. Mas ainda assim, não trocaria. O Dagoberto nunca confirmou o futebol que se esperava dele. Prefiro ficar com o Guiñazu ad eternum.
O vínculo do Vinícius Pacheco é com o Flamengo. Ele está registrado na CBF (157270) com contrato de 10/03/2010 até 31/12/2014. Ver Ver aqui.
Ele não está registrado no tal de Tombense. Ver aqui.
O contrato com o Figueirense encerrou-se em 20/12/2010. Ver aqui.
Apenas e tão somente o Flamengo teria condições de liberá-lo, já que detém os direitos federativos do jogador até o final de 2014. Como aquele clube é a "casa da mãe joana", tanto que só agora se deram conta da questão, é possível que alguém o tenha liberado sem que parte da diretoria não soubesse. Mesmo assim, a situação aparentemente não é NADA favorável ao Grêmio.