De graça
O Grêmio fora de campo em 2011 tem sido um desastre. O problema é que, em janeiro, o fora de campo é muito mais importante que o dentro de campo.
Às vésperas da estreia na Libertadores, no dia em que divulgará os 25 inscritos para a competição, o Tricolor sofre sua maior baixa desde a saída de Ronaldinho, em 2001: Jonas sairá de graça do Olímpico, como o meia quase repatriado no começo deste ano. Sim, de graça: R$ 2 milhões pelo artilheiro disparado do Brasileirão, principal jogador da equipe e autor de memoráveis jornadas nos últimos dois anos, não é nada. O Grêmio até deu sorte: é quase impossível acreditar que, com uma multa rescisória tão baixa, ninguém tenha levado Jonas antes, no ano passado mesmo.
A saída de Jonas, somada a todos os fracassos em negociações nos quais o clube se meteu neste começo de ano, é uma piada. O preço, uma piada de mau gosto, assim como a gestão que se faz nos contratos do futebol do clube nos últimos tempos. Comparando a saída de Jonas do Grêmio à de Alexandre Pato no Internacional, chega a ser constrangedora a diferença de valores.
E assim um time que terminou 2010 como o que jogava o melhor futebol do país, se transformava em candidato ao título da Libertadores, se vê cercado de descrença em pouco mais de um mês. Se aquele time, reforçado de peças pontuais, podia ir longe em 2011, agora o que se vê é uma equipe nem ao menos igual, mas inferior àquela, justamente porque, além de não trazer nenhum reforço para titularidade, ainda se vê desfalcada de seu maior jogador.
Pensando no time, Renato provavelmente apostará em Júnior Viçosa ao lado de André Lima. Com Borges, não funcionaria: seriam dois centroavantes, dois bons centroavantes, mas concorrentes, não complementares. O complemento perfeito para qualquer um dos dois, principalmente André Lima, era Jonas. Era.
Às vésperas da estreia na Libertadores, no dia em que divulgará os 25 inscritos para a competição, o Tricolor sofre sua maior baixa desde a saída de Ronaldinho, em 2001: Jonas sairá de graça do Olímpico, como o meia quase repatriado no começo deste ano. Sim, de graça: R$ 2 milhões pelo artilheiro disparado do Brasileirão, principal jogador da equipe e autor de memoráveis jornadas nos últimos dois anos, não é nada. O Grêmio até deu sorte: é quase impossível acreditar que, com uma multa rescisória tão baixa, ninguém tenha levado Jonas antes, no ano passado mesmo.
A saída de Jonas, somada a todos os fracassos em negociações nos quais o clube se meteu neste começo de ano, é uma piada. O preço, uma piada de mau gosto, assim como a gestão que se faz nos contratos do futebol do clube nos últimos tempos. Comparando a saída de Jonas do Grêmio à de Alexandre Pato no Internacional, chega a ser constrangedora a diferença de valores.
E assim um time que terminou 2010 como o que jogava o melhor futebol do país, se transformava em candidato ao título da Libertadores, se vê cercado de descrença em pouco mais de um mês. Se aquele time, reforçado de peças pontuais, podia ir longe em 2011, agora o que se vê é uma equipe nem ao menos igual, mas inferior àquela, justamente porque, além de não trazer nenhum reforço para titularidade, ainda se vê desfalcada de seu maior jogador.
Pensando no time, Renato provavelmente apostará em Júnior Viçosa ao lado de André Lima. Com Borges, não funcionaria: seriam dois centroavantes, dois bons centroavantes, mas concorrentes, não complementares. O complemento perfeito para qualquer um dos dois, principalmente André Lima, era Jonas. Era.
Comentários
Sem querer cornetear, mas deve ser MUITO complicado ser gremista nos últimos 10, 12 anos... São grupos de verdadeiros PERTURBADOS esses administradores do clube nesses anos.
Colocar uma multa recisória dessas é atitude de quem odeia o clube!
De qualquer modo, Grêmio chega inferiorizado para jogar com o Liverpool. Quase em crise, na verdade. As perspectivas, que eram ótimas ao fim de 2010, agora são muitíssimo duvidosas. Espero, sinceramente, que esse fiasco (porque uma multa dessas É um fiasco) sirva como lição derradeira para que o clube comece a levar a administração do futebol a sério, focando um pouco mais no futuro. Não custa sonhar.
QUE ANO, SENHORES!
E ainda sai notícia que o Grêmio quer aumentar a Arena (agora, depois que as obras começaram?!). E tem o Renato dizendo, nos microfones, que não quer ir ao interior e que não perdoará ninguém por causa do V. Pacheco.
O Jonas me parece ter saído não só pela proposta do Valência (que, convenhamos, não é nenhum clube obscuro do leste europeu), mas porque a siutação se encontra PIOR do que parece. E ela já parece BEM RUIM.
Trecho da "matéria":
"Até as 14h, apenas dois torcedores sustentavam cartazes, à espera de Jonas".
Convenhamos, os coleguinhas são foda, hein?
Grêmio tem sido uma piada. Não comparem com Ronaldinho, comparem com o caso Roger, é mais parecido.
Não gosto de generalizações. Não gosto quando ouço algumas pessoas se dirigirem 'aos governantes', 'aos deputados', 'aos políticos' e 'à diretoria'. Gosto que se dê nome aos bois, de modo a melhor encontrar erros e acertos e não tornar pessoas inocentes cúmplices de equívocos cometidos.
Não isento Paulo Odone e Antônio Vicente Martins de erros na condução de algumas negociações frustradas no começo desse ano, na demora por reforços pontuais (lateral-direito reserva, meia-armador) e até pelo planejamento da temporada. Por outro lado, não tenho memória curta e lembro bem como que estava o Grêmio no fim de 2004, quando Paulo Odone teve culhões e assumiu um clube à beira da falência.
Logo que tomou controle do clube, Paulo Odone teve que vender Cláudio Pitbull, último goleador revelado pelo Grêmio e único jogador que se salvou na campanha rumo à Segundona. Com contrato expirando em Junho de 2005, Odone teve que se desfazer do atacante por R$1,2 milhão. Pouco para quem havia marcado 19 gols no Brasileirão'04.
O baixo valor da multa de Pitbull se explica pelo pouco tempo restante de contrato e por seu salário R$12 mil mensais. Enquanto isso, Bruno Soneca ganhava o teto do clube: R$40 mil mensais.
Tudo firmado na Gestão Obino, que como todos se devem lembrar, teve o ápice de trapalhadas no famoso caso do 'Pastor Tite e suas ovelhinhas'. Quem participava daquela direção? Além de Luis Eurico Laranja Vallandro, Luis Onofre Meira - EVIDENTEMENTE. E o referido senhor participou das negociações contratuais que permitiram as saídas de Anderson Polga, Tinga, Gavião, Danrlei e Roger de graça do clube que os formou.
Quer dizer: de graça, não. O Grêmio, até hoje, PAGA aos mesmos indenizações por não saber gerenciar seus contratos.
Não tenho procuração para defender Odone ou colocar Meira, Duda, Obino e Guerreiro na fogueira. Apenas tenho minha posição enquanto torcedor, que acompanha o clube há 17 anos. Posição esse firmada e formada quando acompanhei a pequena revolução que acometeu o Grêmio em fins de 2004, quando o sócio voltou a participar do clube, e pela primeira vez na história do Imortal, pode eleger um presidente de forma direta.
Por ser um cientista, caminho numa linha tênue entre o ceticismo e o misticismo. Por isso, chego a acreditar que enquanto o Grêmio não julgar e enterrar seus cadáveres, continuará nadando em areias movediças.
Chegamos perto quando começamos a escancarar o caso ISL e sugerir a exclusão de José Alberto Guerreiro do nosso quadro. Contudo, sabe-se lá por quais razões, o movimento recrudesceu.
E quando ventilou-se a possibilidade da volta do Ronaldinho, quem apareceu na capa de ZH falando do 'ditocujo': José Alberto Guerreiro, mais sujo que pau de galinheiro.
(Aliás, Guerreiro falando do Ronaldinho é como que se o Diabo falasse de Judas Iscariotes)
Sou a favor que se julguem TODOS os nomes, que se revise a história do Grêmio, que deem nomes e sobrenomes a todos os bois, doa a quem doer. E que não esperamos que a certos jornalistas de rabo preso (abraço Chico Garcia, Diogo Olivier, David Coimbra) façam isso. Que nós, torcedores, tenhamos culhões e coragem para fazê-lo.
Senão, veremos os mesmos trapalhões de sempre voltando ao clube para fazer as mesmas besteiras de outrora.
Quero o Julgamento de Nuremberg, quero abertos os arquivos da Ditadura. Quero cabeças rolando. Quero um Grêmio, forte, aguerrido e bravo. E limpo.
***
Enquanto isso, Leandro desfruta de seus mais de R$250 mil mensais, que ele receberá por mais 23 meses.
Rescisão? A multa é muito alta
***
Das profundezas do Arroio Dilúvio, Werner Schunemann diria:
- Chega de contrato sem air bag