Carta na Mesa - Edição 67 - 31/05/2010
Ficha técnica
Gravação: Estúdio de Rádio da Fabico/UFRGS, 31/05/2010
Duração: 52’01”
Mesa: Vicente Fonseca, Lourenço Fonseca, Gustavo Faraon, Paulo Finatto, Samir El Hawat, Rodrigo Vianna, Felipe Prestes e Giuliander Carpes (telefone, de São Paulo).
Técnica: Neudimar “Batatinha” da Rocha
Principais tópicos abordados: queda de Fossati; Felipão cogitado; momento dos paulistas.
Comentários
menos, gurizada, menos. Muito, muito menos.
"Eu sou um profissional que trabalharia em qualquer clube do mundo... Para mim não há nada que não possa ser superado com trabalho. Mas tenho que pensar nos prós e nos contras"
"Eu tenho que pensar se vale a pena trabalhar no clube contrário, se vale a pena o projeto, se dá para superar certos preconceitos."
Mais coisas aqui...
http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default.jsp?uf=1&local=1§ion=Esportes&newsID=a2921716.xml
Só acho que, como gremista, seria doído e decepcionante ver ele no Inter - e não há um só tricolor que ficaria indiferente se isso acontecesse. Porque os gremistas o têm como um símbolo. Mas não acho que ele descartaria treinar o Inter por causa disso. Acho muito mais provável ele elencar outros motivos para não ir ao Beira-Rio (e mesmo o Olímpico): se desgastar com as duas torcidas, especialmente a do Grêmio (mesmo que ele esteja hoje muito acima destas questões clubísticas, existe o risco disso ocorrer); e aturar cobranças fortíssimas por resultados todo santo dia, o que acontecerá certamente. Acho que ele não precisa nem quer passar por isso novamente.
Na boa, esse trecho me parece definitivo. E demonstra grande racionalidade do Felipão. Não é questão de gremismo, e sim de pensar na própria imagem como profissional - e ignorar que existe paixão no futebol, achando que o mero profissionalismo basta, nem sempre é a melhor política. E um cara que diz abertamente que torce desde sempre para o maior rival não fica meio, digamos, prejudicado como opção do Inter?
No mais, assino embaixo do Vicente.
Isso também pode ser interpretado como: "Na minha condição, só treinaria o Inter se fosse para disputar uma Libertadores e um Brasileiro com reais chances de ser campeão".
De repente, por que não?!
---
Já tivemos programas com 9 pessoas, Giu. Ano passado, o da seleção do Brasileirão teve 11 (três ficaram de fora).
Grande abraço!
mas enfim: o que o Felipão não quer dizer, em respeito ao Palmeiras e ao Inter, é que ser treinador no Brasil é uma encheção de saco e que ele não está disposto a descer um patamar na carreira.
tanto o gremismo dele como o lance do filho dele (esse último, ainda mais inexplicável: ele acha que o filho dele vai ficar mais distante com ele no BRASIL do que no UZBEQUISTÃO. Nenhum sentido) não passam de tergiversações para não dizer o quão dura é a decisão de voltar a se incomodar com o André Silva todo domingo.
Final de comentário sensacional.
http://goleadores.ole.com.ar/
Sen-Sa-Cio-Nal!