Reviravolta nos miolos
Confirmei esta semana aquilo que já suspeitava há tempos: só morarei em São Paulo caso um dia surja uma proposta salarial absurdamente vantajosa. De fato, não é o tipo de cidade que combina com meu estilo mais tranquilo e sossegado. Entretanto, achei extremamente válidas as pouco mais de 48 horas em que lá estive. E recomendo a todos que um dia façam uma viagem à maior cidade do País- até porque é difícil que algum brasileiro nunca precise ir para lá uma vez na vida que seja.
E digo isso porque São Paulo é uma cidade que faz um giro de 180º no cérebro de qualquer um. A noção de tempo, de espaço, de movimento, de transtornos, de possibilidades e de tantas outras coisas é absolutamente diferente de tudo. Tudo é imenso. Igor Natusch, que me fez companhia em duas excelentes e agradabilíssimas jantas ao lado da grande amiga Pati Benvenuti, disse-me que o local do hotel onde fiquei era "alcançável" de ônibus, não tão longe em termos paulistanos, portanto. Levou, em média, uma hora para chegar. Em Porto Alegre, trata-se de um dos trajetos mais longos possíveis. O hotel, aliás, ficava numa região bastante movimentada da cidade, com um cheiro inconfundível de Banco Imobiliário: Brigadeiro Faria Lima esquina Rebouças.
Isso me faz entender, finalmente, porque o Morumbi é um estádio que recebe pouco público em muitos jogos do São Paulo - e isto é alvo constante de crítica nossa aqui, em Porto Alegre. O fato é que o estádio é longe de tudo (e longe mesmo, paulistanamente falando), não há transporte coletivo que deixe as pessoas perto dali e o ingresso é caro. Tudo dificulta.
Recomendo também que visitem o Museu do Futebol, um local bastante agradável não apenas para quem gosta do jogo. A região do Pacaembu, aliás, achei a mais bonita da cidade: arborizada, com belas casas, tranquilidade, poucos carros passando. Nem parecia que estávamos em São Paulo. O estádio é igualmente simpático. Ainda que, por dentro, fique devendo bastantes para os nossos dois maiores aqui em Porto Alegre.
Combinação
O que mais vi lá foram corintianos. Depois, são-paulinos. Palmeirense, apenas um. E não estou falando de camisetas na rua. Falo de contato pessoal mesmo. Com os corintianos, defini o rumo do Brasileirão: "nossos times entregam para o Flamengo, e São Paulo e Inter, assim, perdem o campeonato. Fechado?". Nenhum deixou de assinar o "acordo".
Foto: Rebouças esquina Faria Lima: troco pela Companhia de Táxi Aéreo (Vicente Fonseca).
E digo isso porque São Paulo é uma cidade que faz um giro de 180º no cérebro de qualquer um. A noção de tempo, de espaço, de movimento, de transtornos, de possibilidades e de tantas outras coisas é absolutamente diferente de tudo. Tudo é imenso. Igor Natusch, que me fez companhia em duas excelentes e agradabilíssimas jantas ao lado da grande amiga Pati Benvenuti, disse-me que o local do hotel onde fiquei era "alcançável" de ônibus, não tão longe em termos paulistanos, portanto. Levou, em média, uma hora para chegar. Em Porto Alegre, trata-se de um dos trajetos mais longos possíveis. O hotel, aliás, ficava numa região bastante movimentada da cidade, com um cheiro inconfundível de Banco Imobiliário: Brigadeiro Faria Lima esquina Rebouças.
Isso me faz entender, finalmente, porque o Morumbi é um estádio que recebe pouco público em muitos jogos do São Paulo - e isto é alvo constante de crítica nossa aqui, em Porto Alegre. O fato é que o estádio é longe de tudo (e longe mesmo, paulistanamente falando), não há transporte coletivo que deixe as pessoas perto dali e o ingresso é caro. Tudo dificulta.
Recomendo também que visitem o Museu do Futebol, um local bastante agradável não apenas para quem gosta do jogo. A região do Pacaembu, aliás, achei a mais bonita da cidade: arborizada, com belas casas, tranquilidade, poucos carros passando. Nem parecia que estávamos em São Paulo. O estádio é igualmente simpático. Ainda que, por dentro, fique devendo bastantes para os nossos dois maiores aqui em Porto Alegre.
Combinação
O que mais vi lá foram corintianos. Depois, são-paulinos. Palmeirense, apenas um. E não estou falando de camisetas na rua. Falo de contato pessoal mesmo. Com os corintianos, defini o rumo do Brasileirão: "nossos times entregam para o Flamengo, e São Paulo e Inter, assim, perdem o campeonato. Fechado?". Nenhum deixou de assinar o "acordo".
Foto: Rebouças esquina Faria Lima: troco pela Companhia de Táxi Aéreo (Vicente Fonseca).
Comentários
Morar lá?
Nem morto!!!
HOJE É DIA DE MANDAR O JUVENTUDE PARA A SÉRIE C !!!!!!!
O sadismo de vocês com relação ao Juventude é assustador. Achei que os 8 a 1 tinham acabado com a história, mas pelo jeito não. hsdhsh
Abraço!
Maior passatempo, depois do War e do futebol de botão!
Meu Bahia do início dos '90 era imbatível!
Respeitem o homem, ele tem uma missão a cumprir.
São duas torcidinhas mesmo! Rsrsrsrsrs...
pacaembu é massa e dá pra chegar de metrô tranquilinho.
hsdhsdsdhsdhds