As cinco maiores defesas da história do Inter
5 – Lauro - Flamengo 0 x 0 Internacional – Copa do Brasil 2009
Essa defesa tem lá seu caráter decisivo. Foi em quartas-de-final de Copa do Brasil, em um grande clássico nacional, no Maracanã lotado. Mas entra nessa série muito mais por ser uma das maiores defesas que já vi um goleiro realizar. Uma bola espirrada sobrou para Ronaldo Angelim, quase na pequena área, fuzilar para a defesa magistral. Não foi aquele lance que se diz ‘foi em cima do goleiro’. Não, Lauro precisou ir até a bola e espalmar para escanteio. Defesaça. Um amigo meu que estava no Maracá conta que só viu em casa a jogada de Lauro. O chute foi tão forte, o lance tão rápido, que parecia que Angelim havia isolado.
4 – Hiran – Atlético-PR 2 x 1 Internacional – Campeonato Brasileiro 2000
Hiran era bom goleiro, mas o fato de ser um maluco de três metros de altura pegou mais que a de arqueiro de qualidade. No Guarani metia gols de cabeça, sendo precursor entre seus colegas de meta. No Internacional, ficou famoso por andar com um revólver (ou celular) na cintura, sabe-se lá. Também fez parte da campanha razoável no Brasileirão que Leandro Guerreiro estragou em 2000. Na primeira fase, realizou esta defesa antológica de bicicleta que, infelizmente, não encontrei no Youtube. A bola ia entrando e Hiran estava de frente para a própria meta, não titubeou em enfiar o pé na gorducha com destreza. Não foi um lance desnecessário como o scorpion de Higuita, que vale pelo caráter artístico. Foi uma defesa de bicicleta.
3 – Clemer – Internacional 1 x 0 Barcelona – Mundial de Clubes 2006
Faltando segundos para a massa vermelha explodir no mundo inteiro, Ronaldinho dá lançamento magistral para Iniesta, que vem de atrás, encontrando uma brecha na zaga colorada. O meia espanhol vai dominar livre para marcar, mas eis que surge Clemer rachando corajosamente com as mãos, bola, jogador e o mundo. O goleiro ainda conseguiu cavar uma falta no lance e ganhar tempo. Quando cobra a falta o juiz ergue o braço. Essa defesa fechou com chave de ouro uma grande atuação do arqueiro vermelho, que havia feito diversas defesas no jogo, mesmo que em chutes de média distância. Naquela partida, Clemer esteve ligado como nunca, mais até que o resto da defesa e no último lance salvou a conquista do planeta.
2 – Clemer – Internacional 2 x 2 São Paulo – Taça Libertadores da América 2006
Finzinho de jogo. Um São Paulo com duzentos e cinqüenta atacantes acossava o Internacional na sua área. Um cruzamento muito longo cruza toda a área colorada, enquanto Clemer só assiste. Mas o goleiro não deixou por menos. Na cabeçada de Alex Dias estava lá pra fechar o canto e jogar para escanteio. Lance que até hoje me deixa nervoso quando revejo. Com a defesa, também se redimiu da falha no segundo gol tricolor. A importância da defesa foi enorme, por que um gol são-paulino levaria a partida para a prorrogação. Na qual um Inter com dez homens, entre eles Ediglê e Michel, iria enfrentar um São Paulo com um homem a mais, muito mais fôlego e uma penca de atacantes famintos.
1 – Internacional 1 x 0 Cruzeiro – Campeonato Brasileiro – 1975
Desde a segunda metade dos anos sessenta, o Internacional chegava, chegava e não levava o primeiro título nacional de um clube do sul do País. Do outro lado, os mineiros que já haviam quebrado essa barreira. Que tinham um volante campeão mundial em 70. Que tinham dois atacantes velozes e furiosos, infernizando a tudo e a todos. Que tinham um lateral-direito desgraçado que batia na bola como mais ninguém e fazia gols de tudo quanto era parte do campo. Chutava tão forte que uma vez tirou uma bola do Mineirão. E chutava de três dedos, cheios de veneno. Mas o Inter tinha Manga, que era feio pra cacete, tinha os dedos todos quebrados e não se abalava com chutes de quem quer que fosse. Num dos chutes com efeito mais absurdo que eu já vi, Manga agarrou a bola e seguiu o baile. Nelinho era pouco para aquele goleiro.
Essa defesa tem lá seu caráter decisivo. Foi em quartas-de-final de Copa do Brasil, em um grande clássico nacional, no Maracanã lotado. Mas entra nessa série muito mais por ser uma das maiores defesas que já vi um goleiro realizar. Uma bola espirrada sobrou para Ronaldo Angelim, quase na pequena área, fuzilar para a defesa magistral. Não foi aquele lance que se diz ‘foi em cima do goleiro’. Não, Lauro precisou ir até a bola e espalmar para escanteio. Defesaça. Um amigo meu que estava no Maracá conta que só viu em casa a jogada de Lauro. O chute foi tão forte, o lance tão rápido, que parecia que Angelim havia isolado.
4 – Hiran – Atlético-PR 2 x 1 Internacional – Campeonato Brasileiro 2000
Hiran era bom goleiro, mas o fato de ser um maluco de três metros de altura pegou mais que a de arqueiro de qualidade. No Guarani metia gols de cabeça, sendo precursor entre seus colegas de meta. No Internacional, ficou famoso por andar com um revólver (ou celular) na cintura, sabe-se lá. Também fez parte da campanha razoável no Brasileirão que Leandro Guerreiro estragou em 2000. Na primeira fase, realizou esta defesa antológica de bicicleta que, infelizmente, não encontrei no Youtube. A bola ia entrando e Hiran estava de frente para a própria meta, não titubeou em enfiar o pé na gorducha com destreza. Não foi um lance desnecessário como o scorpion de Higuita, que vale pelo caráter artístico. Foi uma defesa de bicicleta.
3 – Clemer – Internacional 1 x 0 Barcelona – Mundial de Clubes 2006
Faltando segundos para a massa vermelha explodir no mundo inteiro, Ronaldinho dá lançamento magistral para Iniesta, que vem de atrás, encontrando uma brecha na zaga colorada. O meia espanhol vai dominar livre para marcar, mas eis que surge Clemer rachando corajosamente com as mãos, bola, jogador e o mundo. O goleiro ainda conseguiu cavar uma falta no lance e ganhar tempo. Quando cobra a falta o juiz ergue o braço. Essa defesa fechou com chave de ouro uma grande atuação do arqueiro vermelho, que havia feito diversas defesas no jogo, mesmo que em chutes de média distância. Naquela partida, Clemer esteve ligado como nunca, mais até que o resto da defesa e no último lance salvou a conquista do planeta.
2 – Clemer – Internacional 2 x 2 São Paulo – Taça Libertadores da América 2006
Finzinho de jogo. Um São Paulo com duzentos e cinqüenta atacantes acossava o Internacional na sua área. Um cruzamento muito longo cruza toda a área colorada, enquanto Clemer só assiste. Mas o goleiro não deixou por menos. Na cabeçada de Alex Dias estava lá pra fechar o canto e jogar para escanteio. Lance que até hoje me deixa nervoso quando revejo. Com a defesa, também se redimiu da falha no segundo gol tricolor. A importância da defesa foi enorme, por que um gol são-paulino levaria a partida para a prorrogação. Na qual um Inter com dez homens, entre eles Ediglê e Michel, iria enfrentar um São Paulo com um homem a mais, muito mais fôlego e uma penca de atacantes famintos.
1 – Internacional 1 x 0 Cruzeiro – Campeonato Brasileiro – 1975
Desde a segunda metade dos anos sessenta, o Internacional chegava, chegava e não levava o primeiro título nacional de um clube do sul do País. Do outro lado, os mineiros que já haviam quebrado essa barreira. Que tinham um volante campeão mundial em 70. Que tinham dois atacantes velozes e furiosos, infernizando a tudo e a todos. Que tinham um lateral-direito desgraçado que batia na bola como mais ninguém e fazia gols de tudo quanto era parte do campo. Chutava tão forte que uma vez tirou uma bola do Mineirão. E chutava de três dedos, cheios de veneno. Mas o Inter tinha Manga, que era feio pra cacete, tinha os dedos todos quebrados e não se abalava com chutes de quem quer que fosse. Num dos chutes com efeito mais absurdo que eu já vi, Manga agarrou a bola e seguiu o baile. Nelinho era pouco para aquele goleiro.
Comentários
E a curva do Nelinho era uma coisa fantástica, incrível mesmo. Ele largou uma na Copa de 1978, acho que contra a Itália, decisão do 3º lugar, que foi um dos maiores chutes que já vi.
E o Hiran teve uma atuação fantástica num outro jogo na Arena, também em 2000, nas oitavas da Copa João Havelange. Pegou tudo e o Inter segurou o 2 a 1 lá, até o Leandro Guerreiro salvar o meu fim de ano em Belo Horizonte. hsdhs
Vcs chegaram mais longe.
Na verdade, quem salvou fim de ano mesmo foi o ADEMAR, uhduhfduhfdufd
Não, eu não esqueço!
hdshdsds
O homem foi lá e fez dois gols. Felipão é foda mesmo.
A defesa do Lauro é assombrosa mesmo. Digna de VICTOR, hehehe =P
E a do Clemer naquele jogo no Japão é a PIOR defesa da história da dupla Gre-nal, isso sim ¬¬
Mas e Gato Fernandez (lembro de um jogo na Vila Belmiro)?
E o Taffarel?
Eu era muito novo, já acompanhava, mas não me lembro de muitas defesas dele, que dirá do Taffarel. Como o Taffarel não ganhou nenhum título, não tem nenhuma defesa q eu conheça de ter ouvido falar, algo assim.
Tb tem uma defesa maravilhosa do Benitez contra o Vasco no Maracanã em 79. Mas conversando com o Vicente achei q essa do Lauro merecia ser lembrada.
hshssdsddv
Mas acho que o André se refere jocosamente a uma do Gato Fernández que ele foi repor a bola e o Paulinho McLaren chutou, roubando dele. O José Roberto Wright validou o gol e expulsou 3 do Inter. Acabou 4 a 0 para o Santos. Se for, entra numa nova série, as 5 maiores roubalheiras da história da Dupla Gre-Nal.
Tomara que seja titular do Chile na Copa.
Ia fazer uma brincadeira sobre Taffarel, com Jorge Veras, mas acho que nao cabia
Mas do Gato Fernández contra o Santos eu lembro desse jogo só. Era muito bom goleiro, sim.
O Miguel Pinto é um baita goleiro também. A Universidad de Chile jogou quatro jogos este ano no Brasil e só perdeu um - pro Cruzeiro - muito por causa dele também. O Flu tá uma tristeza.
Taffarel eu lembro um pouco, embora fosse bem guri, e era mesmo um goleiro especial, ainda antes de ir para a Europa. Na verdade, foi até uma pena ele nunca ter ganho títulos de vulto com o Inter, pois era um goleiraço. Lembro que as atuações dele em 1988, época do vice-campeonato contra o Bahia, eram muito elogiadas na TV. Aliás, aquele time do Inter era bom, sem ironias: Taffarel, Aguirregaray e Norton na zaga, Norberto e Luis Carlos Winck ainda jogando bola, e um ataque muito forte, com Maurício, Nilson e Edu. O Heider, centroavante badalado que depois foi para o Cruzeiro, era banco... Sim, para essa época eu tenho boa memória =P
Muitos comentam que o Goyco era fraquíssimo tecnicamente, mas pegava muitos pênaltis. Pra mim, que vi ele basicamente naquela Copa de 1990, o cara é um mito.
Talvez pq tenha chegado como mito e se esperava demais dele.
hdsfhdsffsdfdfdsfdsfds
Ok, ok, vou fazer um texto sobre ele, podem deixar - fica como coluna de gaveta... =P
Pumpido, aliás, que não vinha muito bem - vide o frangaço contra Camarões na estreia.
Logo me lembro do album da Elma Chips e uma lágrima cai.
:'(
Goyco, Fabio Grosso, Kleberson, Rustu...
Achava que o Goycochea estava no futebol colombiano quando foi convocado para a copa de 90