Goleada de transpiração
O equilíbrio foi a marca do clássico deste domingo, jogo decisivo entre o líder e o terceiro colocado do Campeonato Brasileiro. Resultado melhor para o Palmeiras, que mantém quatro pontos de distância para o São Paulo e não perde um jogo decisivo para um adversário direto e de chegada. O tricolor perdeu a chance de ficar a 1 pontinho do time de seu ex-comandante, Muricy Ramalho.
O começo mostrou um Palmeiras melhor, que ocupava o campo são-paulino como se o jogo fosse no Palestra Itália. A lesão de Maurício Ramos aos 20 minutos motivou o ingresso de Marcão e a mudança de esquema palmeirense, do 4-4-2 para o 3-5-2, com Edmílson ficando de líbero devido à lentidão do novo atleta em campo. Isto acabou retirando do alviverde o domínio do meio, e o São Paulo cresceu. Fechava-se bem e saía no contra-golpe, normalmente puxado por Dagoberto.
O Palmeiras se acertou no segundo tempo a partir do momento em que Diego Souza cresceu. O camisa 7 ficou isolado na criação, já que Cleiton Xavier, mistério antes do jogo, não conseguiu render o que pode devido à lesão. Daí a importância da entrada de Souza, jogador bastante dinâmico, e um dos responsáveis, por sua movimentação intensa, por reequilibrar o jogo. Antes disso, apenas as saídas em velocidade de Armero existiam em termos ofensivos. Dada a irregularidade do colombiano, é muito pouco.
Destaque para as boas atuações das defesas. Os goleiros estiveram firmes, e os zagueiros foram praticamente impecáveis - Danilo e Miranda, em especial. Faltou criação e, com isso, jogadas de ataque no clássico. Diego Souza jogou bem no segundo tempo, mas esteve desamparado na maior parte do tempo, assim como Obina. Pelo lado tricolor, Jorge Wagner foi muito mal, Hernanes também jogou pouco. Talvez o melhor seja colocar o primeiro na ala esquerda e o segundo na meia, como em 2008. Jorge Wagner jamais rendeu na meia o que já fez na ala.
Resultado ruim para o São Paulo, que marca passo. Bom para o Palmeiras mas, principalmente, para quem vem atrás.
Campeonato Brasileiro 2009 - 22ª rodada
30/agosto/2009
SÃO PAULO 0 x PALMEIRAS 0
Local: Morumbi, São Paulo (SP)
Árbitro: Heber Roberto Lopes (PR)
Público: 41.083
Renda: R$ 1.412.320,00
Cartão amarelo: Miranda, Jorge Wagner, Diego Souza e Obina
SÃO PAULO: Rogério Ceni (7), André Dias (5), Renato Silva (6) e Miranda (7); Jean (5,5), Richarlyson (5,5), Hernanes (4,5) (Arouca, intervalo - 5,5), Jorge Wagner (4,5) e Júnior César (5); Dagoberto (5,5) (Hugo, 29 do 2º - 4,5) e Washington (5,5) (Borges, 12 do 2º - 5). Técnico: Ricardo Gomes (5,5)
PALMEIRAS: Marcos (7), Wendel (5,5), Maurício Ramos (sem nota) (Marcão, 20 do 1º - 5), Danilo (6,5) e Armero (6); Pierre (5,5), Edmílson (6,5), Cleiton Xavier (4,5) (Deyvid Sacconi, 16 do 2º - 5) e Diego Souza (6,5); Ortigoza (4,5) (Souza, intervalo - 5,5) e Obina (5). Técnico: Muricy Ramalho (5)
O começo mostrou um Palmeiras melhor, que ocupava o campo são-paulino como se o jogo fosse no Palestra Itália. A lesão de Maurício Ramos aos 20 minutos motivou o ingresso de Marcão e a mudança de esquema palmeirense, do 4-4-2 para o 3-5-2, com Edmílson ficando de líbero devido à lentidão do novo atleta em campo. Isto acabou retirando do alviverde o domínio do meio, e o São Paulo cresceu. Fechava-se bem e saía no contra-golpe, normalmente puxado por Dagoberto.
O Palmeiras se acertou no segundo tempo a partir do momento em que Diego Souza cresceu. O camisa 7 ficou isolado na criação, já que Cleiton Xavier, mistério antes do jogo, não conseguiu render o que pode devido à lesão. Daí a importância da entrada de Souza, jogador bastante dinâmico, e um dos responsáveis, por sua movimentação intensa, por reequilibrar o jogo. Antes disso, apenas as saídas em velocidade de Armero existiam em termos ofensivos. Dada a irregularidade do colombiano, é muito pouco.
Destaque para as boas atuações das defesas. Os goleiros estiveram firmes, e os zagueiros foram praticamente impecáveis - Danilo e Miranda, em especial. Faltou criação e, com isso, jogadas de ataque no clássico. Diego Souza jogou bem no segundo tempo, mas esteve desamparado na maior parte do tempo, assim como Obina. Pelo lado tricolor, Jorge Wagner foi muito mal, Hernanes também jogou pouco. Talvez o melhor seja colocar o primeiro na ala esquerda e o segundo na meia, como em 2008. Jorge Wagner jamais rendeu na meia o que já fez na ala.
Resultado ruim para o São Paulo, que marca passo. Bom para o Palmeiras mas, principalmente, para quem vem atrás.
Campeonato Brasileiro 2009 - 22ª rodada
30/agosto/2009
SÃO PAULO 0 x PALMEIRAS 0
Local: Morumbi, São Paulo (SP)
Árbitro: Heber Roberto Lopes (PR)
Público: 41.083
Renda: R$ 1.412.320,00
Cartão amarelo: Miranda, Jorge Wagner, Diego Souza e Obina
SÃO PAULO: Rogério Ceni (7), André Dias (5), Renato Silva (6) e Miranda (7); Jean (5,5), Richarlyson (5,5), Hernanes (4,5) (Arouca, intervalo - 5,5), Jorge Wagner (4,5) e Júnior César (5); Dagoberto (5,5) (Hugo, 29 do 2º - 4,5) e Washington (5,5) (Borges, 12 do 2º - 5). Técnico: Ricardo Gomes (5,5)
PALMEIRAS: Marcos (7), Wendel (5,5), Maurício Ramos (sem nota) (Marcão, 20 do 1º - 5), Danilo (6,5) e Armero (6); Pierre (5,5), Edmílson (6,5), Cleiton Xavier (4,5) (Deyvid Sacconi, 16 do 2º - 5) e Diego Souza (6,5); Ortigoza (4,5) (Souza, intervalo - 5,5) e Obina (5). Técnico: Muricy Ramalho (5)
Foto: Diego Souza x Miranda, um dos bons duelos do clássico (Wander Roberto/Gazeta Press).
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