Os verdes em cima

A estreia de Muricy Ramalho foi de vitória magra, mas justamente naquilo que lhe marca: a primeira colocação na tabela. Muito mais obra de Jorginho e até Luxemburgo que do próprio Muricy, neste pool de técnicos que o Palmeiras apresenta na temporada.

O Fluminense passou a perder de pouco, complicar seus adversários, mas ainda é insuficiente. Já faz 10 rodadas a última vitória, os jogos passam, e a pontuação segue estancada. Numa projeção de 43 pontos para escapar do rebaixamento, precisaria fazer 32 pontos em 24 jogos, 44% de aproveitamento. Não é grande coisa, mas é uma exigência já. Para quem só perde, vira batalha.

Por outro lado, o Goiás cumpre trajetória semelhante àquelas que marcaram seus melhores times. Sempre organizada, impiedosa em casa e incômoda fora, a equipe de Hélio dos Anjos enfiou 3 a 0 no perdido Atlético-PR, que vai muito mal das pernas e ainda demitiu o técnico. No verão fiz uma coluna projetando como seria o Brasileirão se houvesse o promedio para rebaixamento. Um exercício hipotético, mas que revelou uma verdade: aqueles que caíam pela média das temporadas, se não caíssem no próprio ano, sofreriam o rebaixamento na temporada seguinte. E este ano, é o caso do Furacão e do Náutico. Talvez sejam mesmo os dois principais nomes para a Série B no momento.

Foto: Muricy comemora o gol de Diego Souza, seu primeiro como treinador do Palmeiras (Globo Esporte)