Ciumeira fora de hora
Tcheco reclama que é do capitão que se cobra nas derrotas. É verdade, esta é uma das funções de quem recebe a braçadeira. Trata-se do líder do time. Motivo de orgulho, mas também de responsabilidades. É o ônus, em meio ao bônus.
O que não é função do capitão é falar mal de colegas para a imprensa, demonstrar ciumes por companheiros de equipe que recebem o carinho da torcida. Tcheco erra ao deixar nas entrelinhas que Maxi López é o "bonitinho" que a torcida afaga nas vitórias. E erra ao fazer-se de coitado nas derrotas, muito embora seja por vezes injustiçado mesmo. E não só por isto não ser postura condizente com a que um capitão deve ter: mas porque Maxi visivelmente se dedica, corre, tromba, briga pela bola como se fosse um prato de comida, faz gols decisivos. Nas vitórias, deixa sua marca; nas derrotas, nunca se omite. Não merece vaias. Já Tcheco parece travado, se arrasta por vezes. Não está em boa fase física, tampouco técnica. Pode bem mais, já fez bem mais. E já foi muito aplaudido por isso (ainda é, pela maioria dos torcedores, que respeitam sua trajetória no Olímpico).
Tcheco faria bem melhor se baixasse a cabeça e trabalhasse para melhorar seu rendimento, que tem sido pífio, em vez de sentir ciumes de quem está bem, contribuindo nos momentos bons e ruins. Se a torcida do Grêmio tem venerado Maxi López, não é apenas por sua vasta cabeleira ou por seu sotaque castelhano. Amato tinha tudo isso e era vaiado.
Que Paulo Autuori exerça seu estilo conciliador e coloque ambos frente a frente para resolver com franqueza esta história. Se ambos estiverem unidos em prol do Grêmio, todos ganharão: time, torcida, Tcheco e Maxi López.
Mais líder ainda
O Atlético-MG passou por mais um adversário. Era esperado que o Fluminense (19º, 10) fosse superado, ainda mais diante de 56 mil fanáticos no Mineirão. Porém, a escolha de Aranha como melhor em campo já pode dar uma ideia das dificuldades que o time do re-re-re-re-estreante Renato Portaluppi impôs.
O Galo sobe a 28, já abre 3 do Palmeiras, 4 do Internacional e 5 do Corinthians. Para o Grêmio, são 10 pontos; para o São Paulo, 13 - mais do que Celso Roth abrira com o tricolor gaúcho em 2008; para o arquirrival Cruzeiro, deliciosos 15 pontos (com um jogo a mais). É um primeiro terço de campeonato maravilhoso. Muitos têm o direito de duvidar do título, porque o Atlético-MG não tem o maior elenco do País, e é comandado por um treinador que costuma se complicar em horas decisivas. Mas a equipe no mínimo lutará por vaga na Libertadores. Para uma torcida que há tempos não vê o time chegando (e é uma das que mais merece alegrias no futebol brasileiro, pela dedicação e amor ao clube), já é uma grande notícia.
Cacofonia maliciosa
Cuca caiu do comando técnico flamenguista. Era difícil que continuasse. Mas era igualmente difícil manter um desempenho semelhante ao do ano passado sem Ibson, Fábio Luciano, com Juan em má fase técnica. Faltam jogadores ao Flamengo, não técnico. Mas o desgaste com todos era imenso mesmo.
O que não é função do capitão é falar mal de colegas para a imprensa, demonstrar ciumes por companheiros de equipe que recebem o carinho da torcida. Tcheco erra ao deixar nas entrelinhas que Maxi López é o "bonitinho" que a torcida afaga nas vitórias. E erra ao fazer-se de coitado nas derrotas, muito embora seja por vezes injustiçado mesmo. E não só por isto não ser postura condizente com a que um capitão deve ter: mas porque Maxi visivelmente se dedica, corre, tromba, briga pela bola como se fosse um prato de comida, faz gols decisivos. Nas vitórias, deixa sua marca; nas derrotas, nunca se omite. Não merece vaias. Já Tcheco parece travado, se arrasta por vezes. Não está em boa fase física, tampouco técnica. Pode bem mais, já fez bem mais. E já foi muito aplaudido por isso (ainda é, pela maioria dos torcedores, que respeitam sua trajetória no Olímpico).
Tcheco faria bem melhor se baixasse a cabeça e trabalhasse para melhorar seu rendimento, que tem sido pífio, em vez de sentir ciumes de quem está bem, contribuindo nos momentos bons e ruins. Se a torcida do Grêmio tem venerado Maxi López, não é apenas por sua vasta cabeleira ou por seu sotaque castelhano. Amato tinha tudo isso e era vaiado.
Que Paulo Autuori exerça seu estilo conciliador e coloque ambos frente a frente para resolver com franqueza esta história. Se ambos estiverem unidos em prol do Grêmio, todos ganharão: time, torcida, Tcheco e Maxi López.
Mais líder ainda
O Atlético-MG passou por mais um adversário. Era esperado que o Fluminense (19º, 10) fosse superado, ainda mais diante de 56 mil fanáticos no Mineirão. Porém, a escolha de Aranha como melhor em campo já pode dar uma ideia das dificuldades que o time do re-re-re-re-estreante Renato Portaluppi impôs.
O Galo sobe a 28, já abre 3 do Palmeiras, 4 do Internacional e 5 do Corinthians. Para o Grêmio, são 10 pontos; para o São Paulo, 13 - mais do que Celso Roth abrira com o tricolor gaúcho em 2008; para o arquirrival Cruzeiro, deliciosos 15 pontos (com um jogo a mais). É um primeiro terço de campeonato maravilhoso. Muitos têm o direito de duvidar do título, porque o Atlético-MG não tem o maior elenco do País, e é comandado por um treinador que costuma se complicar em horas decisivas. Mas a equipe no mínimo lutará por vaga na Libertadores. Para uma torcida que há tempos não vê o time chegando (e é uma das que mais merece alegrias no futebol brasileiro, pela dedicação e amor ao clube), já é uma grande notícia.
Cacofonia maliciosa
Cuca caiu do comando técnico flamenguista. Era difícil que continuasse. Mas era igualmente difícil manter um desempenho semelhante ao do ano passado sem Ibson, Fábio Luciano, com Juan em má fase técnica. Faltam jogadores ao Flamengo, não técnico. Mas o desgaste com todos era imenso mesmo.
Comentários
ass: Maxi
Tcheco estava sendo massacrado. Não gostei da entrevista, mas eu não ouvi/vi o Tcheco falando, e ele normalmente é sacaneado nestas "transcrições/edições"
Critico o Tcheco com a tranquilidade de quem o admira como jogador e cidadão.
Vicente começa a pegar os vícios da grande imprensa hehehe
shsdsdsdh
Tcheco gente finíssima
Baita pegador esse Tcheco.
"No final da tarde de quinta-feira, numa conversa informal com jornalistas no estádio Olímpico, após responder sobre as críticas que vem recebendo da torcida e de parte da mídia..."
http://esporte.uol.com.br/futebol/campeonatos/brasileiro/serie-a/ultimas-noticias/2009/07/24/ult5895u5278.jhtm
Ou seja, pegaram uma declaração dada num ambiente mais "descontraído" e construíram a nova crise no futebol brasileiro. Tcheco foi burro de achar que dá para falar numa boa com jornalistas, e os jornalistas foram sacanas de pegar a fala dele e aproveitar a chance de fazer ti-ti-ti. Essa história já vi muitas vezes...