O Imperador comanda a festa
É claro que os desfalques foram muitos e pesaram demais. Mas o time que o Internacional colocou em campo não chega a ser tão ruim, ao menos individualmente, a ponto de ser goleado pelo Flamengo normalmente. Ficou claro hoje à noite que não há bom grupo de jogadores que resista a tantas mudanças.
Não entendi porque Taison não entrou jogando, pois, ao que parece, tinha condições. A explicação talvez seja a entrada de Bolaños, que Tite poderia querer testar. Mas não era o momento: já sem Bolívar, Kléber, Magrão, D'Alessandro e Nilmar, era importante não perder mais titulares. Com alterações em todos os setores da equipe, o Inter não foi páreo para um Flamengo mergulhado em crise, mas que contou com Adriano em noite que justifica a alcunha de Imperador.
Já nos primeiros minutos via-se que seria complicado. Com grande categoria, Adriano entrou livre e encobriu Lauro com um toquinho. O gol desestruturou o Inter. Ninguém se achava em campo. Nem mesmo Guiñazu e Índio, os dois mais célebres titulares presentes, conseguiram ser o sopro de lucidez. O argentino, muito nervoso, mais cometia faltas que desarmava. O zagueiro sofreu a noite inteira com um baile proporcionado por Adriano.
O meio-campo era o maior problema. Andrezinho até dava certa qualidade nas saídas, mas nunca teve em Giuliano um colaborador eficaz. Bolaños praticamente não pegou na bola, o que difcultou muito as coisas para Alecsandro. O Flamengo, ao contrário, fluía naturalmente. Ibson e Léo Moura jogaram como sabem, Willians e Toró impediam os homens de meio do Inter de jogar. E Adriano fez a diferença, marcando mais dois gols. Émerson, seu companheiro, também fez boa partida e fez o outro.
No segundo tempo, com Glaydson e Leandrão, pouca coisa sairia de produtivo. Foram 45 minutos monótonos, onde as maiores emoções foram o gol de pênalti de Adriano e a entrada de Petkovic, pedido pela torcida. Foi um time incapaz contra outro que não fazia questão de jogar.
Para o Internacional, já são quatro jogos sem derrota e a perda de vez da liderança para o Atlético-MG. A partida de ida da Recopa é quinta, no Beira-Rio, contra a LDU. Chance para voltar a vencer, recuperar o moral e enfrentar o Corinthians confiante. Se a Copa do Brasil vier, esta derrota será esquecida. Se não, a má sequência pode piorar ainda mais o ambiente, neste que é o primeiro período de turbulência no Beira-Rio em 2009.
Campeonato Brasileiro 2009 - 7ª rodada
21/junho/2009
FLAMENGO 4 x INTERNACIONAL 0
Local: Maracanã, Rio de Janeiro (RJ)
Árbitro: José Henrique de Carvalho (SP)
Público: 15.874
Renda: R$ 249.971,00
Gols: Adriano 12, Émerson 35 e Adriano 46 do 1º; Adriano (pênalti) 21 do 2º
Cartão amarelo: Ronaldo Angelim, Fabrício, Bruno, Guiñazu, Sandro, Giuliano, Álvaro e Glaydson
FLAMENGO: Bruno (6), Wellington (5,5), Ronaldo Angelim (6) e Fabrício (6); Léo Moura (6,5) (Fierro, 38 do 2º - sem nota), Willians (6,5), Toró (6,5), Ibson (6,5) (Petkovic, 37 do 2º - sem nota) e Juan (5); Émerson (7) e Adriano (8,5) (Éverton, 44 do 2º - sem nota). Técnico: Cuca (8)
INTERNACIONAL: Lauro (5,5), Danilo Silva (5), Índio (4), Álvaro (4,5) e Marcelo Cordeiro (4); Sandro (4), Guiñazu (5), Andrezinho (5) e Giuliano (4,5) (Glaydson, intervalo - 4,5); Bolaños (4) (Leandrão, intervalo - 4,5) e Alecsandro (4,5). Técnico: Tite (4)
Não entendi porque Taison não entrou jogando, pois, ao que parece, tinha condições. A explicação talvez seja a entrada de Bolaños, que Tite poderia querer testar. Mas não era o momento: já sem Bolívar, Kléber, Magrão, D'Alessandro e Nilmar, era importante não perder mais titulares. Com alterações em todos os setores da equipe, o Inter não foi páreo para um Flamengo mergulhado em crise, mas que contou com Adriano em noite que justifica a alcunha de Imperador.
Já nos primeiros minutos via-se que seria complicado. Com grande categoria, Adriano entrou livre e encobriu Lauro com um toquinho. O gol desestruturou o Inter. Ninguém se achava em campo. Nem mesmo Guiñazu e Índio, os dois mais célebres titulares presentes, conseguiram ser o sopro de lucidez. O argentino, muito nervoso, mais cometia faltas que desarmava. O zagueiro sofreu a noite inteira com um baile proporcionado por Adriano.
O meio-campo era o maior problema. Andrezinho até dava certa qualidade nas saídas, mas nunca teve em Giuliano um colaborador eficaz. Bolaños praticamente não pegou na bola, o que difcultou muito as coisas para Alecsandro. O Flamengo, ao contrário, fluía naturalmente. Ibson e Léo Moura jogaram como sabem, Willians e Toró impediam os homens de meio do Inter de jogar. E Adriano fez a diferença, marcando mais dois gols. Émerson, seu companheiro, também fez boa partida e fez o outro.
No segundo tempo, com Glaydson e Leandrão, pouca coisa sairia de produtivo. Foram 45 minutos monótonos, onde as maiores emoções foram o gol de pênalti de Adriano e a entrada de Petkovic, pedido pela torcida. Foi um time incapaz contra outro que não fazia questão de jogar.
Para o Internacional, já são quatro jogos sem derrota e a perda de vez da liderança para o Atlético-MG. A partida de ida da Recopa é quinta, no Beira-Rio, contra a LDU. Chance para voltar a vencer, recuperar o moral e enfrentar o Corinthians confiante. Se a Copa do Brasil vier, esta derrota será esquecida. Se não, a má sequência pode piorar ainda mais o ambiente, neste que é o primeiro período de turbulência no Beira-Rio em 2009.
Campeonato Brasileiro 2009 - 7ª rodada
21/junho/2009
FLAMENGO 4 x INTERNACIONAL 0
Local: Maracanã, Rio de Janeiro (RJ)
Árbitro: José Henrique de Carvalho (SP)
Público: 15.874
Renda: R$ 249.971,00
Gols: Adriano 12, Émerson 35 e Adriano 46 do 1º; Adriano (pênalti) 21 do 2º
Cartão amarelo: Ronaldo Angelim, Fabrício, Bruno, Guiñazu, Sandro, Giuliano, Álvaro e Glaydson
FLAMENGO: Bruno (6), Wellington (5,5), Ronaldo Angelim (6) e Fabrício (6); Léo Moura (6,5) (Fierro, 38 do 2º - sem nota), Willians (6,5), Toró (6,5), Ibson (6,5) (Petkovic, 37 do 2º - sem nota) e Juan (5); Émerson (7) e Adriano (8,5) (Éverton, 44 do 2º - sem nota). Técnico: Cuca (8)
INTERNACIONAL: Lauro (5,5), Danilo Silva (5), Índio (4), Álvaro (4,5) e Marcelo Cordeiro (4); Sandro (4), Guiñazu (5), Andrezinho (5) e Giuliano (4,5) (Glaydson, intervalo - 4,5); Bolaños (4) (Leandrão, intervalo - 4,5) e Alecsandro (4,5). Técnico: Tite (4)
Comentários
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Aqui, o Ilgo Wink tem uma teoria bem interessante a respeito do Índio. Que sem Bolívar à sua frente, fica exposto demais em relação aos atacantes adversários, por ser um jogador lento. De fato, nos dois jogos em que Bolívar esteve ausente, ele penou. Ainda que o gol do Ronaldo o tenha pegado toda a defesa fora de posição, claro.
Onde está o STALING numa hora dessas, que não manda o rapaz pra Sibéria??
É só cortar a NET do rapaz, Prestes...
e giuliano sensacional: perdeu as bolas dos dois primeiros e desestruturantes gols.
mocinha repórter do sportv presenciou uma conversa suspeita de tite com cuca. o tite teria supunhetado que muricy estaria a caminho do beira-rio. gravíssimo, erro de planejamento da direção se isso se confirmar. onde já se viu queimar treinador às vésperas de decisão? o time parece que estava tão perdido quando o tite, que deve ter um grau de hipermetropia enorme para insistir com leandrão. deusmeu.
Só para não desperdiçar o VdeP =P
A pergunta pro Cuca foi ainda pior.algo do tipo "você disse que não deixaria o Flamengo em meio a crise, e agora? com esse resultado"?