O sorriso de quem chega
Paulo Autuori chega com ares pomposos, mas a expectativa criada em torno de seu nome, seu projeto e suas ideias foi tamanha nos últimos 50 dias que nada do que foi dito na coletiva de ontem à tarde soa como novidade. Foi, na cabeça de todos, apenas o momento em que a imagem mental criada dele vestido com abrigo do Grêmio esteve consolidada.
Para todos no Olímpico foi um dos dias mais aguardados do ano. Um dia de alívio, de satisfação, de enorme expectativa satisfeita. O Grêmio tem, finalmente, o seu técnico de convicção - uma convicção tão forte e rara que o próprio treinador fez questão de frisar. Paulo Autuori é um técnico de primeiríssima linha, que faz parte de um grupo seleto de sua categoria profissiona pela excelência de seus resultados. Poucos têm no currículo um Mundial, duas Libertadores e um Brasileiro. Se há um nome no qual o tricolor poderia apostar para comandar um trabalho integrado entre profissionais e divisões inferiores, este alguém é Autuori. Um homem de nível intelectual acima da média, conhecedor do futebol e com visão para tocar algo desta grandeza adiante.
Mas para o torcedor o que mais importa é o momento imediato, que ganha dimensões gigantescas quando se trata de Libertadores da América. Autuori deixou nas entrelinhas uma preferência pelo 4-4-2, que de fato é um esquema que parece agradar a todos que vivem o Grêmio. Não que o 3-5-2 de sucesso em 2008 seja agora ultrapassado, mas as características do atual elenco não mais recomendam a adoção deste modelo tático como o principal. Na nova ideia, Tcheco seria o terceiro homem que ainda sabe fazer como poucos no país; o time ganharia um parceiro que casaria muito bem com Souza na criação, além de ganhar um volante combativo no meio, que deve ser Túlio, deixando de sobrecarregar Adílson. É verdade que os laterais não poderão avançar como meio-campistas, mas Autuori tem capacidade suficiente para coordenar o avanço orquestrado dos alas, sem tornar o time vulnerável. Tcheco ganhará mais esta importância, de fazer quem deve jogar na hora certa. Deixará de ser um mero carregador de pianos para fazer o que melhor sabe, que é acertar um meio-campo.
Mas isto tudo entra no campo das ideias ou das projeções que possa fazer. Agora, o novo técnico gremista tem cinco dias para pensar o time para domingo, quando enfrenta o Botafogo. E já precisa da vitória, pelo mau começo do time no Brasileiro. E depois disso é Caracas, na Venezuela. Exigência forte e imediata, mas é Paulo Autuori, alguém em quem se pode confiar de que é possível ter retorno rapidamente dentro do campo de jogo.
Em tempo:
- Seneme pega o gancho da CBF. Fez por merecer.
Foto: Alexandre Alliatti/Globo Esporte
Para todos no Olímpico foi um dos dias mais aguardados do ano. Um dia de alívio, de satisfação, de enorme expectativa satisfeita. O Grêmio tem, finalmente, o seu técnico de convicção - uma convicção tão forte e rara que o próprio treinador fez questão de frisar. Paulo Autuori é um técnico de primeiríssima linha, que faz parte de um grupo seleto de sua categoria profissiona pela excelência de seus resultados. Poucos têm no currículo um Mundial, duas Libertadores e um Brasileiro. Se há um nome no qual o tricolor poderia apostar para comandar um trabalho integrado entre profissionais e divisões inferiores, este alguém é Autuori. Um homem de nível intelectual acima da média, conhecedor do futebol e com visão para tocar algo desta grandeza adiante.
Mas para o torcedor o que mais importa é o momento imediato, que ganha dimensões gigantescas quando se trata de Libertadores da América. Autuori deixou nas entrelinhas uma preferência pelo 4-4-2, que de fato é um esquema que parece agradar a todos que vivem o Grêmio. Não que o 3-5-2 de sucesso em 2008 seja agora ultrapassado, mas as características do atual elenco não mais recomendam a adoção deste modelo tático como o principal. Na nova ideia, Tcheco seria o terceiro homem que ainda sabe fazer como poucos no país; o time ganharia um parceiro que casaria muito bem com Souza na criação, além de ganhar um volante combativo no meio, que deve ser Túlio, deixando de sobrecarregar Adílson. É verdade que os laterais não poderão avançar como meio-campistas, mas Autuori tem capacidade suficiente para coordenar o avanço orquestrado dos alas, sem tornar o time vulnerável. Tcheco ganhará mais esta importância, de fazer quem deve jogar na hora certa. Deixará de ser um mero carregador de pianos para fazer o que melhor sabe, que é acertar um meio-campo.
Mas isto tudo entra no campo das ideias ou das projeções que possa fazer. Agora, o novo técnico gremista tem cinco dias para pensar o time para domingo, quando enfrenta o Botafogo. E já precisa da vitória, pelo mau começo do time no Brasileiro. E depois disso é Caracas, na Venezuela. Exigência forte e imediata, mas é Paulo Autuori, alguém em quem se pode confiar de que é possível ter retorno rapidamente dentro do campo de jogo.
Em tempo:
- Seneme pega o gancho da CBF. Fez por merecer.
Foto: Alexandre Alliatti/Globo Esporte
Comentários
http://botecodoilgo.blogspot.com/2009/05/diplomata-filosofo-e-competente.html
http://www.cpovo.net/jornal/A114/N231/HTML/22SENEME.htm
http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default2.jsp?uf=1&local=1&source=a2515303.xml&template=3898.dwt&edition=12342§ion=1010
minha aposta pro gremio de autuôri: 4-4-2 c/ tulio, adilson, tcheco e sôza. alex mineiro e maxi lôpez.
vai ser um time de toque de bola, com muitas paredes pro sôza e tcheco e infiltrações de laterais.
Tomei conhecimento da punição do Diego Souza somente agora pela manhã. Serão oito jogos de gancho, o que acho justo pelo que ele fez. Mas estranho mesmo que seja pelo Paulistão. Lembrando que o Patrício e o Marcelo Costa ficaram uns três meses sem jogar pelo Gauchão de 2006 após a Batalha dos Aflitos. Achei que a punição valeria para qualquer jogo em território nacional. Talvez ele nem esteja no Palmeiras em 2010 para cumprir esta pena - a qual, aliás, já vai até deixar de faazer sentido quase um ano após os acontecimentos.
Eu fico imaginando que time ele montaria com Kaká, Pato, Pirlo, Ronaldinho Gaúcho... Sem falar na meia-cancha começando com o Gattuso.
Sonhar não custa nada...
Já se ele optar por Angola, o bolão cresce 400% em importância !!! Vai ferver !
Zé Kalanga > Drogba.
Aliás, parece que com a saída dele, Reinaldo e Diogo, a folha será aliviada em 150 mil reais.
Está funcionando a mandinga de Ponsito.
É um negócio bom, sim, Lourenço. Só é uma pena que ele tenha de ser realizado, mesmo caso do William.
Dale Ponsito.
Depois me passa o telefone de quem fez esse "trabalho" para ti, dependendo do caso posso precisar ;)
Mas é um absurdo mesmo. Indefensável isso.
jhdfhjkds
Pior que é bem cara de quem se deu bem, mesmo.
E bem, o Flamengo ser favorecido convenhamos que não surpreende ninguém... Esse jamais cai para a série B =\