Três grandes finais
Nenhuma grande novidade no domingo dos estaduais. Talvez as quedas dos dois melhores da fase inicial no Paulista seja a única, mas mesmo assim é relativo. Porque eram clássicos, porque Corinthians e Santos têm camisetas e têm bons times, com recursos individuais e dois técnicos capacitados e em ascensão. Será a final mais interessante, ainda que Rio de Janeiro e Minas Gerais sejam também de se assistir.
Minas é a segunda mais atraente. Atlético-MG e Cruzeiro repetem as duas últimas decisões numa espécie de tirateima. A Raposa ganhou os últimos dez clássicos do Galo, mas não dá para apontar favoritos. O time de Adílson Batista é bom, de reconhecido poderio ofensivo, mas os mesos problemas defensivos de sempre. Pode cair fora da Libertadores na quarta prematuramente. Ainda que seja improvável, pode acontecer, e isso lhe dará menos tempo para se dedicar à decisão de domingo com a exclusividade necessária. O mesmo vale para o Atlético-MG, porém. Tem Copa do Brasil na quarta, em casa, contra o Guaratinguetá, e 0 a 0 ou 1 a 1 o classificam. Mas a novidade é que o maltratado e centenário Galo chega com força para decidir o título, como talvez não chegasse desde o início da década. Mesmo em 2007, ganhou vendo um Cruzeiro favorito sucumbir. Diego Tardelli, 16 gols no campeonato, é uma das maiores afirmações ofensivas do país em 2009, tanto quanto os mais badalados Taison, Washington, Neymar e Keirrison.
No Rio, será a mesma decisão de 2007 e 2008. Ontem, viu-se a repetição do ditado de que "há coisas que só acontecem com o Botafogo". Gol contra de zagueiro, de canela, impedindo o título antecipado, diante de 83 mil ansiosos espectadores no Maracanã. Este público imenso e o fato de ser o campeonato estadual mais valorizado dentre os grandes (não o mais importante ou rico, mas aquele de que o campeão mais se orgulha de ter ganhado) também são ingredientes muito interessantes.
Ainda haverá um Atle-Tiba que pode decidir tudo no esdrúxulo Paranaense, uma final entre Avaí x Chapecoense, outra entre Atlético-GO x Goiás, um Ba-Vi que se avizinha em Salvador. E houve ontem o indiscutível Sport, tetracampeão mais uma vez antecipado em Pernambuco, que segurou o 0 a 0 nos Aflitos.
França: o Lyon perdeu do Bordeaux e muito provavelmente não conseguirá o título da temporada, que seria o nono seguido. Cogita-se que Juninho Pernambucano deixará o clube e se transferirá para o mundo árabe ou para o Vasco, ajudando o clube a sair da Série B.
Alemanha: mais dois gols de Grafite e o Wolfsburg se encaminha para ser a grande zebra da temporada e conquistar o equilibrado título alemão.
Argentino: empate de 1 a 1 entre Boca Juniors e River Plate, dois golaços dos veteranos Palermo e Gallardo. Um de rara habilidade de centroavante, chutaço de fora, a la Batistuta e Adriano em seus melhores momentos; outro em cobrança de falta perfeita e cirúrgica. Jogo muito equilibrado, disputado, cheio de divididas ríspidas, com cara de clássico. Resultado ruim para ambos, principalmente para os millonarios, que só chegam na Libertadores de 2010 se ganharem o Clausura. Estão agora 6 pontos atrás do líder Vélez. O Boca, já garantido na Copa do ano que vem, é apenas o 12º colocado, com um olho e meio na Libertadores, onde lidera folgado.
Chile: Universidad de Chile levou 3 a 1 do Colo Colo no clássico. Semana trágica para La U, que complicou sua situação na Libertadores e não matou o rival no torneio nacional. O cansaço atribuído pelo jogo de quarta, em contraste com a semana descansada que teve o Cacique foi um dos motivos apontados por Markarián. Outro foi o descontrole emocional da equipe, que levou um gol e se descontrolou, culminando com a terceira derrota seguida. "É preocupante" afirmou o treinador. A Unión Española disparou agora 10 pontos de vantagem para a U. de Chile, vice-líder: 31 a 21.
Minas é a segunda mais atraente. Atlético-MG e Cruzeiro repetem as duas últimas decisões numa espécie de tirateima. A Raposa ganhou os últimos dez clássicos do Galo, mas não dá para apontar favoritos. O time de Adílson Batista é bom, de reconhecido poderio ofensivo, mas os mesos problemas defensivos de sempre. Pode cair fora da Libertadores na quarta prematuramente. Ainda que seja improvável, pode acontecer, e isso lhe dará menos tempo para se dedicar à decisão de domingo com a exclusividade necessária. O mesmo vale para o Atlético-MG, porém. Tem Copa do Brasil na quarta, em casa, contra o Guaratinguetá, e 0 a 0 ou 1 a 1 o classificam. Mas a novidade é que o maltratado e centenário Galo chega com força para decidir o título, como talvez não chegasse desde o início da década. Mesmo em 2007, ganhou vendo um Cruzeiro favorito sucumbir. Diego Tardelli, 16 gols no campeonato, é uma das maiores afirmações ofensivas do país em 2009, tanto quanto os mais badalados Taison, Washington, Neymar e Keirrison.
No Rio, será a mesma decisão de 2007 e 2008. Ontem, viu-se a repetição do ditado de que "há coisas que só acontecem com o Botafogo". Gol contra de zagueiro, de canela, impedindo o título antecipado, diante de 83 mil ansiosos espectadores no Maracanã. Este público imenso e o fato de ser o campeonato estadual mais valorizado dentre os grandes (não o mais importante ou rico, mas aquele de que o campeão mais se orgulha de ter ganhado) também são ingredientes muito interessantes.
Ainda haverá um Atle-Tiba que pode decidir tudo no esdrúxulo Paranaense, uma final entre Avaí x Chapecoense, outra entre Atlético-GO x Goiás, um Ba-Vi que se avizinha em Salvador. E houve ontem o indiscutível Sport, tetracampeão mais uma vez antecipado em Pernambuco, que segurou o 0 a 0 nos Aflitos.
França: o Lyon perdeu do Bordeaux e muito provavelmente não conseguirá o título da temporada, que seria o nono seguido. Cogita-se que Juninho Pernambucano deixará o clube e se transferirá para o mundo árabe ou para o Vasco, ajudando o clube a sair da Série B.
Alemanha: mais dois gols de Grafite e o Wolfsburg se encaminha para ser a grande zebra da temporada e conquistar o equilibrado título alemão.
Argentino: empate de 1 a 1 entre Boca Juniors e River Plate, dois golaços dos veteranos Palermo e Gallardo. Um de rara habilidade de centroavante, chutaço de fora, a la Batistuta e Adriano em seus melhores momentos; outro em cobrança de falta perfeita e cirúrgica. Jogo muito equilibrado, disputado, cheio de divididas ríspidas, com cara de clássico. Resultado ruim para ambos, principalmente para os millonarios, que só chegam na Libertadores de 2010 se ganharem o Clausura. Estão agora 6 pontos atrás do líder Vélez. O Boca, já garantido na Copa do ano que vem, é apenas o 12º colocado, com um olho e meio na Libertadores, onde lidera folgado.
Chile: Universidad de Chile levou 3 a 1 do Colo Colo no clássico. Semana trágica para La U, que complicou sua situação na Libertadores e não matou o rival no torneio nacional. O cansaço atribuído pelo jogo de quarta, em contraste com a semana descansada que teve o Cacique foi um dos motivos apontados por Markarián. Outro foi o descontrole emocional da equipe, que levou um gol e se descontrolou, culminando com a terceira derrota seguida. "É preocupante" afirmou o treinador. A Unión Española disparou agora 10 pontos de vantagem para a U. de Chile, vice-líder: 31 a 21.
Foto: Gazeta Press
Comentários
Não entendi muito bem o seguinte trecho: "Pode cair fora da Libertadores na quarta por antecipação. Ainda que seja improvável, pode acontecer, e isso demandará menos tempo para se dedicar à decisão de domingo com a exclusividade necessária"
Sobre a última frase do trecho, significa que o jogo da Libertadores tirará tempo de preparação para a decisão do Mineiro. Ficou meio confuso, mesmo.