Nunca foi tão desparelho

Os torcedores do Cruzeiro têm mesmo motivos para festejar. Não apenas porque seu time venceu o clássico e está com uma mão, quatro dedos e uma unha na taça do bicampeonato mineiro. Mas porque foi a segunda vez seguida que o jogo inaugural da final estadual contra o Atlético-MG terminou em goleada de 5 a 0; e também porque há 11 jogos, desde aqueles fatídicos 0 a 4 da primeira final de 2007, que o Galo não fere a Raposa. É a maior invencibilidade cruzeirense na história diante dos atleticanos.

Os 47 mil torcedores que foram ao Mineirão viram Kléber imitar uma galinha na comemoração do primeiro gol, aos 38 do primeiro tempo. Mas foi na segunda etapa que a maionese do Atlético-MG desandou, com dois de Leonardo Silva e dois de Jonathan. O detalhe curioso da partida foi a arbitragem "estrangeira", do paulista Paulo César de Oliveira.

No Rio de Janeiro, o Botafogo chegou a virar para cima do Flamengo, mas cedeu o empate a seis minutos do fim, diante de 63 mil espectadores no Maracanã. Não há vantagem para ninguém. Novo empate domingo que vem levará a disputa do título para os pênaltis.

No Paraná, as chances do Atlético-PR comemorar o título antecipadamente foram por água abaixo com a sonora derrota de 4 a 2 em casa no clássico diante do Coritiba. 22 mil foi o público. Mesmo assim, diante de todas as vantagens que tem, não conquistar a taça será fiasco para os rubro-negros. Além de jogarem todas em casa nesta fase final, entraram com dois pontos de bonificação (o Coxa entrou com um) e, em caso de empate por pontos, levarão o título pela melhor campanha da primeira fase. Ou seja: mesmo indo pior que dois times nesta fase final (o J. Malucelli fez 13 pontos até agora), o Furacão pode levar o título paranaense. Palmas para quem criou este surreal regulamento.

Em Santa Catarina, o Chapecoense fez 3 a 1 no Avaí e está a um empate do título. Caso vença o jogo em Florianópolis, o Avaí forçará a realização de uma prorrogação.

Em Goiás, o Atlético-GO fez 2 a 1 no Goiás e joga por empate domingo que vem. Quem também leva vantagem para a volta é o Vitória, que fez 2 a 1 no Bahia fora de casa (30 mil) e joga por derrota de até um gol no Barradão para ficar com o tri. Confirmado o título, será o sétimo em oito anos do rubro-negro soteropolitano.

Comentários

Paulo César Oliveira não foi o único "estrangeiro". O Vuaden apitou a final do Goiano.

Tava achando engraçado isso, porque Minas tem o Alício Pena Jr., que até esse ano era do Quadro da FIFA. Não entendi por que ele ficou de fora dessa final... Até que vi que a Federação Mineira o afastou -> http://esporte.uol.com.br/futebol/ultimas/2009/02/17/ult59u188138.jhtm
Vicente Fonseca disse…
Fred, Simon apitou a final do Cearense. Deu um pênalti completamente absurdo em favor do Ceará. Vejam, por favor. É o nosso grande árbitro que vai à Copa do Mundo.
Eu vi no Fantástico. Absurdo total aquele pênalti! O jogador adversário estava a um metro do cara que se jogou descaradamente dentro da área. E o Simon marcou a penalidade.

Link do pênalti (o áudio tá péssimo): http://www.youtube.com/watch?v=xDKNOosxWk4

Notem o comentário do Telmo Zanini: "O Simon marca barbaridades como essa numa decisão, e depois, quando é chamado de ladrão, ele fica brabo".
O Anônimo disse…
Cara, deve ser uma merda torcer pro Atlético-MG.
André Kruse disse…
O gaciba já tinha apitado a semifinal do Mineiro.
zeh nascimento disse…
o pior é q o pinta do cerá nem 'forçou' o 'penal': o rapaz TROPEÇOU nas próprias pernas...


esse simon é um SATHI mesmo...
natusch disse…
O Simon é uma coisa incompreensível. Simples assim. O "santo" dele deve ser MUITO forte, se é que me entendem.

E torcer para o Atlético-MG deve dar passagem de ida para o paraíso, não é possível. Acho que nem Jó aguentaria.