No Aconcágua
Provavelmente alguns milhares de gremistas que foram hoje ao Olímpico não viram boa parte daquilo que realmente importou na partida. Foi no primeiro tempo, mais precisamente nos primeiros 29 minutos, que o Grêmio apresentou um futebol de excelência técnica, de variações táticas interessantes, de domínio completo do adversário e de intensidade na criação de jogadas.
A blitz lembrou a partida com a Universidad de Chile, com a singela e decisiva diferença de que a bola entrou com maior facilidade. Eram 12 minutos do primeiro tempo quando o gol que facilitou o andamento das coisas ocorreu. Uma pintura que simboliza a qualidade do primeiro tempo gremista: Adílson lançou Souza como se fora Michael Laudrup; Souza entrou pela esquerda e encobriu o goleiro com um toque magistral de lado de fora do pé. Cinco minutos depois, o mesmo Souza fez o segundo.
Ficou claro que o Boyacá Chicó só passaria se o Aurora fizesse o improvável e segurasse a Universidad de Chile. O time colombiano, que precisava da vitória para não depender dos bolivianos, não havia conseguido um ataque sequer que ameaçasse. Para piorar as coisas, Léo fez o terceiro aos 29. A goleada era o retrato da superioridade esmagadora do time gaúcho.
No segundo tempo, somente a defesa de Victor em pênalti telegrafado de Caneo foi motivo de emoção no Olímpico. Nada de importante ocorreu. O Grêmio já sinalizara nos minutos finais do primeiro tempo que tiraria o pé no segundo. E assim o fez. Rospide demorou um pouco a mexer, e quando o fez não parece ter tomado as decisões mais acertadas. Nada de absurdo, também. Até pela situação de jogo. Mas confesso que não entendi porque saiu Maxi López e não Jonas, e a insistência do interino com Orteman, que entrou nos três jogos em que ele comandou o time.
O Grêmio fez sua parte. Não apenas no jogo de hoje, mas no grupo. Passou por cima de todos os adversários, fez a maior pontuação da Libertadores. Deve pegar o Defensor, pelo que vejo agora aqui nas projeções. Quinta haverá a definição. Semana que vem, é hora de começar a pôr em prática esta vantagem eterna adquirida pela excelente primeira fase. O Chicó, como era de se esperar, não teve a mesma sorte. A vitória de La U em Cochabamba carimbou a participação dos chilenos nas oitavas e tira todos os representantes colombianos do mata-mata, algo que não acontecia desde 1984.
Em tempo:
- Ótima atuação de Ruy em sua volta de lesão. Grande notícia. Com liberdade para avançar, foi quase um ponta-direita.
Taça Libertadores da América 2009 - Grupo 7 - 6ª rodada
28/abril/2009
GRÊMIO 3 x BOYACÁ CHICÓ 0
Local: Olímpico Monumental, Porto Alegre (RS)
Árbitro: Jorge Larrionda (URU)
Público: 34.974
Renda: R$ 636.914,00
Gols: Souza 12 e 17 e Léo 29 do 1º
Cartão amarelo: Tcheco, Rafael Marques, Nuñez, Pino e García
GRÊMIO: Victor (6,5), Léo (6), Rafael Marques (6) e Réver (6); Ruy (7), Adílson (6), Tcheco (5,5) (Orteman, 26 do 2º - 5), Souza (8) e Fábio Santos (5,5) (Jadílson, 38 do 2º - sem nota); Jonas (5) e Maxi López (5,5) (Alex Mineiro, 22 do 2º - 5). Técnico: Marcelo Rospide (6)
BOYACÁ CHICÓ: Velásquez (5), Pino (4,5), Tejera (5) (Girón, intervalo - 5), García (5) e Madera (4); Ramírez (4,5), Palacios (5), Nuñez (4,5), Caneo (5,5) e Tapia (4,5) (Rada, 23 do 2º - 5) ; Pérez (4) (Duran, 39 do 2º - sem nota). Técnico: Alberto Gamero (4)
A blitz lembrou a partida com a Universidad de Chile, com a singela e decisiva diferença de que a bola entrou com maior facilidade. Eram 12 minutos do primeiro tempo quando o gol que facilitou o andamento das coisas ocorreu. Uma pintura que simboliza a qualidade do primeiro tempo gremista: Adílson lançou Souza como se fora Michael Laudrup; Souza entrou pela esquerda e encobriu o goleiro com um toque magistral de lado de fora do pé. Cinco minutos depois, o mesmo Souza fez o segundo.
Ficou claro que o Boyacá Chicó só passaria se o Aurora fizesse o improvável e segurasse a Universidad de Chile. O time colombiano, que precisava da vitória para não depender dos bolivianos, não havia conseguido um ataque sequer que ameaçasse. Para piorar as coisas, Léo fez o terceiro aos 29. A goleada era o retrato da superioridade esmagadora do time gaúcho.
No segundo tempo, somente a defesa de Victor em pênalti telegrafado de Caneo foi motivo de emoção no Olímpico. Nada de importante ocorreu. O Grêmio já sinalizara nos minutos finais do primeiro tempo que tiraria o pé no segundo. E assim o fez. Rospide demorou um pouco a mexer, e quando o fez não parece ter tomado as decisões mais acertadas. Nada de absurdo, também. Até pela situação de jogo. Mas confesso que não entendi porque saiu Maxi López e não Jonas, e a insistência do interino com Orteman, que entrou nos três jogos em que ele comandou o time.
O Grêmio fez sua parte. Não apenas no jogo de hoje, mas no grupo. Passou por cima de todos os adversários, fez a maior pontuação da Libertadores. Deve pegar o Defensor, pelo que vejo agora aqui nas projeções. Quinta haverá a definição. Semana que vem, é hora de começar a pôr em prática esta vantagem eterna adquirida pela excelente primeira fase. O Chicó, como era de se esperar, não teve a mesma sorte. A vitória de La U em Cochabamba carimbou a participação dos chilenos nas oitavas e tira todos os representantes colombianos do mata-mata, algo que não acontecia desde 1984.
Em tempo:
- Ótima atuação de Ruy em sua volta de lesão. Grande notícia. Com liberdade para avançar, foi quase um ponta-direita.
Taça Libertadores da América 2009 - Grupo 7 - 6ª rodada
28/abril/2009
GRÊMIO 3 x BOYACÁ CHICÓ 0
Local: Olímpico Monumental, Porto Alegre (RS)
Árbitro: Jorge Larrionda (URU)
Público: 34.974
Renda: R$ 636.914,00
Gols: Souza 12 e 17 e Léo 29 do 1º
Cartão amarelo: Tcheco, Rafael Marques, Nuñez, Pino e García
GRÊMIO: Victor (6,5), Léo (6), Rafael Marques (6) e Réver (6); Ruy (7), Adílson (6), Tcheco (5,5) (Orteman, 26 do 2º - 5), Souza (8) e Fábio Santos (5,5) (Jadílson, 38 do 2º - sem nota); Jonas (5) e Maxi López (5,5) (Alex Mineiro, 22 do 2º - 5). Técnico: Marcelo Rospide (6)
BOYACÁ CHICÓ: Velásquez (5), Pino (4,5), Tejera (5) (Girón, intervalo - 5), García (5) e Madera (4); Ramírez (4,5), Palacios (5), Nuñez (4,5), Caneo (5,5) e Tapia (4,5) (Rada, 23 do 2º - 5) ; Pérez (4) (Duran, 39 do 2º - sem nota). Técnico: Alberto Gamero (4)
Foto: Terra
Comentários
essa lideranca geral sempre engana. o que ela diz e' que o grupo do gremio era um dos mais fraquinhos e isso ficou evidenciado pelo quase empate do universidad catolica contra o nulo aurora. ou seja: agora que o bicho vai, de fato, pegar e vamos ver se o gremio ta' com tudo isso. ate' agora, nos unicos jogos contra times de verdade (os contra o inter), o gremio jogou bem mas perdeu. eu nao sei, nao.
esse time do chico' perderia pra portuguesa e faria um duelo equilibrado contra o JUVENTUDE. e, do rospide para o roth, ate' agora, a unica vantagem e' a tolerancia da torcida.
Faltou a palavrinha.
Isso quando o Grêmio ainda tinha chance de ser campeão.
Classificação heróica do San Luís em Luque, diante de um Libertad bem desinteressado.
O adversário só não será o Defensor se o River Plate ganhar do San Martín por mais de dois gols de diferença.
No mais, Souza acha que o marketing do Ronaldo é muito bom:
http://esportes.terra.com.br/futebol/libertadores/2009/interna/0,,OI3732660-EI12949,00-Humilde+Souza+compara+gol+a+lance+de+Ronaldo+na+Vila.html
A princípio, o Grêmio vai pegar adversários tradicionais a partir das semifinais. Pode ser que pegue Libertad ou Sport nas quartas, caso passe por Defensor ou USM, mas estou apostando num Caracas x Cuenca.
E a equipe mudou, sim. Com o Roth, mostrava uma insegurança do cacete pra concluir, errando tudo. Agora parece que os jogadores começaram a se encontrar e fazer os gols.
Por fim, nem vou criticar o Grêmio, pois não tem nada mais recomendável que matar um jogo cedo. Mas que segundo tempo insuportavelmente chato.
Aliás, teu último parágrafo e o comentário do André demonstram sim que o Grêmio mudou a partir da saída do Roth. Não taticamente nem tecnicamente, mas em termos de ânimo mesmo. O ar tá mais leve, tudo flui com mais naturalidade. Ao menos é a impressão que me passa nos dois jogos que fui no Olímpico pós-Roth.
Caracas hoje, combinado com um empate ou derrota do Sport em Quito.
Além disso, torcerei para o Guarani-PAR ganhar do Cuenca.
Aí o Grêmio pega nas quartas Sport ou Estudiantes.
Sou um secador bem-informado, uahasduhadshuuhsa
hdshjsdjsddsds
çflksj
ATOREDA... VdF que preciso saber utilizar...