Mais valem dois entreveros que um golaço
Num jogo extremamente equilibrado nos Plátanos, venceu quem soube aproveitar melhor as chances. O Santa Cruz fez valer seu excelente fator local (5 vitórias e 1 empate em 6 jogos) no Gauchão, venceu o Caxias e agora é vice-líder do Grupo B da Taça Fábio Koff.
O jogo começou favorável ao Caxias, que fez valer a boa técnica de alguns de seus jogadores do meio para a frente (Marcos Denner, Júlio Madureira, Rafael Crivellaro e Brida). A equipe de Argel empilhou escanteios nos primeiros minutos, mas uma escapada em contra-golpe mostrou ao Santa Cruz o caminho do ouro: explorar a velocidade de Emanuel sobre Edenílson e Wagner. O zagueiro, ainda pertencente ao Grêmio, não teve nenhum erro crasso como em 2008, mas segue lento e faltoso. Comprometeu em alguns momentos, e conseguiu hoje seu terceiro amarelo em três jogos pelo time grená.
O gol de Eraldo veio após um testaço defendido por Muriel (o mesmo do Inter, boa defesa, mas ainda voador), um furo de Rafael Paty e a conclusão do matador Eraldo. Feio é não fazer gol, diria Dadá Maravilha. A jogada começou pela esquerda, e ali surgiram as melhores chances do Galo. Com Sananduva acertando a marcação sobre o meia Rafael Crivellaro, o time da casa dominou o primeiro tempo, que terminou sonolento.
No segundo, outra vez o Caxias voltou em cima. Com Daniel no lugar de Edenílson, as subidas de Emanuel foram controladas. Polaco era quem subia agora, pela direita. Eraldo fez 2 a 0 aos 14, em lance parecido com o do primeiro gol, em entrevero na pequena área, toque de matador. O Caxias descontou em bom lance de Marcos Denner, que serviu Júlio Madureira, que tocou com grande estilo, desviando de Cássio aos 23 minutos. Dali em diante, pressão grená, que mostrou melhor preparo físico. Com a zaga descaracterizada (Juliano e Simônio se lesionaram), o Santa se segurou como pôde.
Nota interessante: Borja é primo de Rentería, ex-Inter. Não mostrou nada em campo, além do parentesco. Depois de sua saída, a produção ofensiva da equipe de Argel melhorou consideravelmente. Pelo Santa Cruz, é notável a organização do time e do clube. Após o jogo, o presidente fez questão de ressaltar os salários em dia, a melhora no gramado e o objetivo firmado de sair campeão do Interior. Em campo, Agenor Piccinin mostra um time organizado, onde os jogadores crescem individualmente por causa disso. É, ao lado do Ypiranga (melhor time do Interior, Santa é o segundo), o único time que ainda não perdeu para a Dupla Gre-Nal em 2009.
Campeonato Gaúcho 2009 - Taça Fábio Koff - Grupo B - 3ª rodada
16/março/2009
SANTA CRUZ 2 x CAXIAS 1
Local: Plátanos (Santa Cruz do Sul); Árbitro: Márcio Chagas da Silva; Público e renda: não divulgados; Gols: Eraldo 12 do 1º; Eraldo 14 e Júlio Madureira 23 do 2º; Cartão amarelo: William, Wagner e Júlio Madureira
SANTA CRUZ: Cássio (5,5), Juliano (5,5) (Willian Santos, 30 do 1º - 6), Simônio (5) (Danilo, 20 do 2º - 5,5) e Vinícius (6); Polaco (6), Sananduva (5,5), William (5,5), Cléber Oliveira (5,5) e Emanuel (6); Rafael Paty (4,5) (Marcelo Tevez, 26 do 2º - 5) e Eraldo (6,5). Técnico: Agenor Piccinin (6)
CAXIAS: Muriel (5,5), Edenílson (4,5) (Daniel, intervalo - 5,5), Wagner (4,5), Zacarias (5) e Brida (5,5); Roberto (5), Marielson (5) e Rafael Crivellaro (5); Júlio Madureira (5,5), Marcos Denner (5,5) (Marcus Vinícius, 42 do 2º - sem nota) e Borja (4) (Anderson, 16 do 2º - 5,5). Técnico: Argel (5,5)
O jogo começou favorável ao Caxias, que fez valer a boa técnica de alguns de seus jogadores do meio para a frente (Marcos Denner, Júlio Madureira, Rafael Crivellaro e Brida). A equipe de Argel empilhou escanteios nos primeiros minutos, mas uma escapada em contra-golpe mostrou ao Santa Cruz o caminho do ouro: explorar a velocidade de Emanuel sobre Edenílson e Wagner. O zagueiro, ainda pertencente ao Grêmio, não teve nenhum erro crasso como em 2008, mas segue lento e faltoso. Comprometeu em alguns momentos, e conseguiu hoje seu terceiro amarelo em três jogos pelo time grená.
O gol de Eraldo veio após um testaço defendido por Muriel (o mesmo do Inter, boa defesa, mas ainda voador), um furo de Rafael Paty e a conclusão do matador Eraldo. Feio é não fazer gol, diria Dadá Maravilha. A jogada começou pela esquerda, e ali surgiram as melhores chances do Galo. Com Sananduva acertando a marcação sobre o meia Rafael Crivellaro, o time da casa dominou o primeiro tempo, que terminou sonolento.
No segundo, outra vez o Caxias voltou em cima. Com Daniel no lugar de Edenílson, as subidas de Emanuel foram controladas. Polaco era quem subia agora, pela direita. Eraldo fez 2 a 0 aos 14, em lance parecido com o do primeiro gol, em entrevero na pequena área, toque de matador. O Caxias descontou em bom lance de Marcos Denner, que serviu Júlio Madureira, que tocou com grande estilo, desviando de Cássio aos 23 minutos. Dali em diante, pressão grená, que mostrou melhor preparo físico. Com a zaga descaracterizada (Juliano e Simônio se lesionaram), o Santa se segurou como pôde.
Nota interessante: Borja é primo de Rentería, ex-Inter. Não mostrou nada em campo, além do parentesco. Depois de sua saída, a produção ofensiva da equipe de Argel melhorou consideravelmente. Pelo Santa Cruz, é notável a organização do time e do clube. Após o jogo, o presidente fez questão de ressaltar os salários em dia, a melhora no gramado e o objetivo firmado de sair campeão do Interior. Em campo, Agenor Piccinin mostra um time organizado, onde os jogadores crescem individualmente por causa disso. É, ao lado do Ypiranga (melhor time do Interior, Santa é o segundo), o único time que ainda não perdeu para a Dupla Gre-Nal em 2009.
Campeonato Gaúcho 2009 - Taça Fábio Koff - Grupo B - 3ª rodada
16/março/2009
SANTA CRUZ 2 x CAXIAS 1
Local: Plátanos (Santa Cruz do Sul); Árbitro: Márcio Chagas da Silva; Público e renda: não divulgados; Gols: Eraldo 12 do 1º; Eraldo 14 e Júlio Madureira 23 do 2º; Cartão amarelo: William, Wagner e Júlio Madureira
SANTA CRUZ: Cássio (5,5), Juliano (5,5) (Willian Santos, 30 do 1º - 6), Simônio (5) (Danilo, 20 do 2º - 5,5) e Vinícius (6); Polaco (6), Sananduva (5,5), William (5,5), Cléber Oliveira (5,5) e Emanuel (6); Rafael Paty (4,5) (Marcelo Tevez, 26 do 2º - 5) e Eraldo (6,5). Técnico: Agenor Piccinin (6)
CAXIAS: Muriel (5,5), Edenílson (4,5) (Daniel, intervalo - 5,5), Wagner (4,5), Zacarias (5) e Brida (5,5); Roberto (5), Marielson (5) e Rafael Crivellaro (5); Júlio Madureira (5,5), Marcos Denner (5,5) (Marcus Vinícius, 42 do 2º - sem nota) e Borja (4) (Anderson, 16 do 2º - 5,5). Técnico: Argel (5,5)
Comentários
Não o tinha visto ainda jogar (o Christian). O Iván jogou algumas partidas pelo fadado Inter B de 2007 no Gauchão.
Pelo visto, são aquelas típicas contratações que só se justificam devido ao parentesco de jogadores que deram certo no clube.
hjdssdj
Naquele time, o Borja e o Roger eram os melhores. Os únicos que sabiam tabelar, driblar e jogar para a frente. Eu lembro de um meia esquerda, de nome RIVALDO, que era muito engraçado: não deu um só passe para a frente durante toda a partida. Todos eles foram para o lado ou para trás. EDIGLÊ jogou naquela partida, também.
Alguém quer brincar com verificações de palavras? A minha foi "vaseceol"
- http://www.supremaciacolorada.com/2007/02/o-primeiro-jogo-do-ano-no-beira-rio.html
- http://www.supremaciacolorada.com/2007/02/toca-de-vero.html
Só pra brincar com as VdP: um dia ainda ganharei um GRAMILI.
Martin Carvalho CRAQUE é forte mesmo.