Lei do menor esforço
Grêmio e Internacional fizeram o mínimo necessário para saírem com a vitória neste domingo no Gauchão. O tricolor fez um primeiro tempo aparentemente razoável, sem encontrar dificuldades para bater o fraco Sapucaiense, no Cristo Rei, onde passei na frente durante o intervalo. Léo (volta a ter boa fase, e mostrou melhora no jogo aéreo, antes uma deficiência sua) e Makelele (golaço) anotaram ainda no primeiro tempo, quando ouvi pelo rádio. Os 25 minutos finais, que vi ao vivo, foi uma meia hora perdida em minha vida. Ruy falou em "cozinhar o galo" na ida para o vestiário após os 45 iniciais, e todos levaram este conselho à risca, pelo jeito.
É uma vitória que demonstra que o momento emocional instável já passou. Celso Roth poderia ter colocado Douglas Costa desde o início. Enfrentar o segundo pior time do Gauchão com três zagueiros e três volantes é um exagero. Ao menos, dois pontos positivos: mais uma vez, uma dupla de frente; e Júlio César, um volante que dizem ter bom desarme e distribuição de jogo, alguns dizem lembrar até Rafael Carioca. Muita calma nessa hora.
No Beira-Rio, o Internacional também pegou um time fraquíssimo, o terceiro pior do campeonato. Fez um primeiro tempo de poucas penetrações, mais uma vez penou um pouco para enfrentar um adversário retrancado. No passado, Alex era quem abria a defesa adversária nessas ocasiões, com seus petardos. Hoje foi Taison, que marcou seu 10º gol, numa belíssima conclusão à meia altura, da entrada da área. Do segundo tempo não sei nada, a não ser que o placar mínimo se manteve.
Empate na Ilha
Ouvi todo o segundo tempo de Avaí x Figueirense, clássico de Florianópolis. Partida que parece ter sido de baixo nível técnico, mas muito movimentada, com discussões e tudo mais. O Figueirense abriu o placar já na segunda metade do segundo tempo, mas cedeu o empate, em dois lances tidos como duvidosos. Ao final, o 1 a 1 deixa o Avaí na briga, e praticamente elimina o Figueira, que ainda sofreu com gozações dos jogadoores adversários.
Foto: Wesley Santos/Foto Arena/Gazeta Press
É uma vitória que demonstra que o momento emocional instável já passou. Celso Roth poderia ter colocado Douglas Costa desde o início. Enfrentar o segundo pior time do Gauchão com três zagueiros e três volantes é um exagero. Ao menos, dois pontos positivos: mais uma vez, uma dupla de frente; e Júlio César, um volante que dizem ter bom desarme e distribuição de jogo, alguns dizem lembrar até Rafael Carioca. Muita calma nessa hora.
No Beira-Rio, o Internacional também pegou um time fraquíssimo, o terceiro pior do campeonato. Fez um primeiro tempo de poucas penetrações, mais uma vez penou um pouco para enfrentar um adversário retrancado. No passado, Alex era quem abria a defesa adversária nessas ocasiões, com seus petardos. Hoje foi Taison, que marcou seu 10º gol, numa belíssima conclusão à meia altura, da entrada da área. Do segundo tempo não sei nada, a não ser que o placar mínimo se manteve.
Empate na Ilha
Ouvi todo o segundo tempo de Avaí x Figueirense, clássico de Florianópolis. Partida que parece ter sido de baixo nível técnico, mas muito movimentada, com discussões e tudo mais. O Figueirense abriu o placar já na segunda metade do segundo tempo, mas cedeu o empate, em dois lances tidos como duvidosos. Ao final, o 1 a 1 deixa o Avaí na briga, e praticamente elimina o Figueira, que ainda sofreu com gozações dos jogadoores adversários.
Foto: Wesley Santos/Foto Arena/Gazeta Press
Comentários
Sem querer pegar no pé, mas: três zagueiros e três volantes contra o Sapucaiense? (tá, discutam o Maylson, mas ele é no máximo da posição do Tcheco, ele não encosta nos atacantes)
Deixem o homem trabalhar!
Fiquei pensando durante o final de semana, comparando o Roth com o Mano. O Mano era cheio de teimosias, gostava de inventar e agora é possível ver que ele é tão vitorioso quanto o Roth. Mas a imprensa criou uma imagem dele como se fosse um Deus e a torcida acabou comprando essa idéia. Isso nos rendeu um vice na libertadores com um time inferior ao atual.
Daí perdeu a razão.
Eu até estava querendo a cabeça do Roth depois do Grenal. Mas agora estou mais calmo e realmente isso tem martelado na minha cabeça. O Mano muitas vezes era cagão (bem mais que o Roth) e mesmo assim o Grêmio chegou na final da libertadores. Acho que vale apostar no Roth (mas mantendo ele com a corda no pescoço).
Não quis cornetear o Roth ontem, Marcelo. Acho ótimo que haja paz novamente e não o vaio nunca (acho que só vaiei o Luciano RATINHO e o Michel em 2004, de resto ninguém do Grêmio). E concordo que o Douglas Costa anda mesmo "se achando" em alguns jogos. Mas defendo sua titularidade em jogos do Gauchão, pois sua chance de estourar para o futebol (como Ronaldinho) será maior no estadual. Entendo que ele amadurecerá mais em campo, jogando, que fora dele, sendo fritado ao entrar aos 41 minutos do segundo tempo.
VdP: RAMENEC, técnico francês.
Meu último comentário neste post foi o 10.000 da história do Carta na Manga. Queria que um de vocês fosse o autor da façanha. Enfim, vejam a credibilidade: nada aqui é premeditado. Quem mandou eu estar LOGED (sim, VdP = Oráculo)?
Não entendo porque deixar Ruy, que jogou a partida INTEIRA em Tunja, jogar esse jogo INTEIRO também.
No mais, uma partida para dormir. Assim como deve ter sido a do Inter, que não assisti.
Bah, eu não lembrava o quanto DEPLORÁVEL é o Cristo Rei.
Roth poderia ter colocado Makelele na ala, Maylson de volante e Douglas no meio.
Atendia as duas revindicações do Gustavo (descanso para o Ruy e "cancha" para o Douglas)
Concordo, era jogo para Douglas. poderia ter tirado Makelelê, Maylson ou um dos zagueiros (embora não seja bom alternar esquema, mesmo em se tratando de time reserva)