A liderança é possível

A maioria dos resultados foram bons ontem para o Grêmio. Mais uma vez acompanhei alguns dos jogos pelas rádios locais, e afirmo: façam isso, é uma delícia. Muito divertido e informativo. Aprendemos sobre os times do interior, vemos os pontos de vista deles. O pós jogo de Ypiranga x Inter ouvi pela Difusão, de Erechim. Minha veia de radialista fala alto, mas aconselho a todos, principalmente os jornalistas.

Um placar ruim foi a vitória do São Luiz, que pelo que soube amassou o pobre Brasil em Ijuí. Agora, o Xavante tem jogos sexta, domingo, terça (Grêmio, no Olímpico) e quinta. Começa a correr riscos se não fizer ao menos uns 5 ou 6 pontos nesta sequência. O Santa Cruz perdia, fez um péssimo primeiro tempo, mas na base da força empatou com o Esportivo em 1 a 1 nos Plátanos. Foram estes dois jogos que pude ouvir pedaços.

O fato é que o Grêmio entra na rodada em sétimo lugar de um grupo com oito equipes. Risco de rebaixamento? Absolutamente nenhum. Vencendo hoje, o tricolor já pula para quarto lugar, com um jogo a menos. Ganhando do Avenida (botará provavelmente reservas), já será líder. A conta é: fazendo 9 pontos nos próximos 3 jogos, será líder do grupo; fazendo 7, pode ser campeão da chave se Ypiranga e Santa Cruz não vencerem domingo. Só será eliminado se perder duas das três.

Em tempo:
- Não falarei mais sobre o Gre-Nal do Século porque não o vi, mas os 20 anos deste jogaço é uma data a ser lembrada. Não acompanhava futebol, tinha 5 para 6 anos de idade, mas acho que já simpatizava com o Grêmio de longe, por causa de meu pai. Estava em Capão da Canoa e, verdade, só lembro de minha mãe bradando contra o BOBÔ, duas semanas depois. Entretanto, recomendo o texto do Douglas Ceconello, no Impedimento, que viveu aquilo tudo e escreve de forma cativante - para os colorados principalmente, claro, que têm as lembranças vitoriosas daquela data.

- Neste ritmo, Keirrison fará pelo menos uns 50 gols este ano. Começo de ano assustador.