Todos os estereótipos
O Ca-Ju desta quarta-feira foi um jogo típico de Gauchão: chuva, campo pesado, muita raça de lado a lado e baixa qualidade técnica. Apesar do forte equilíbrio, o empate sem gols é melhor ao Juventude, que jogava fora de casa e está em melhor situação na tabela do Gauchão, passadas três das oito rodadas deste primeiro turno.
Clássico é clássico, e como tal é imprevisível. Mas não seria uma heresia atribuir um leve favoritismo ao jogo de hoje ao Caxias. Além de jogar no Centenário, a equipe de Renê Weber vinha de uma bela atuação nos 4 a 2 sobre o Inter/SM, enquanto o Juventude, mesmo com 4 contra 3 pontos do rival, havia tido atuações pouco convincentes contra Sapucaiense e Ulbra. Entretanto, se houve uma vitória tática no duelo de ontem ela foi do Papo, que soube amarrar o adversário e inutilizou suas principais armas ofensivas. O problema do Ju esteve justamente na parte ofensiva. Ivo e Mendes até tinham boa movimentação, bem como Alan, com suas virtuosas saídas de trás com a bol dominada. Mas Léo Andrade esteve ausente do jogo. Além disso, havia um buraco entre defesa e ataque que isolavam os homens de frente, e não davam à equipe de PC Gusmão a contundência ofensiva necessária para agredir o rival em busca da vitória.
O Caxias tentou soltar-se mais no segundo tempo, e até adotou uma postura um pouco mais agressiva nos primeiros minutos. Mas Edimar, Brida e Juliano eram bem controlados, Guilherme não era efetivo e Marcos Denner, descontado, não levava vantagem sobre os zagueiros. O jogo, que nunca chegou a ser bonito, ficou horrível tecnicamente, com muitos erros de passe, apesar da melhora do bom gramado, já que a chuva dera uma trégua. O cansaço explica a queda do ritmo da partida. Nem mesmo quando Naidion foi expulso por voadora em Zacarias o Caxias conseguiu explorar seu bom lado ofensivo canhoto.
Apesar da atuação não ter sido boa, o Caxias me dá, neste começo de ano, uma impressão melhor que o próprio Juventude. Claro que nesta conta está o jogo de domingo passado, mas é uma equipe que tem certo potencial, com jogadores experientes e alguns qualificados, pronta para fazer um bom Gauchão. O alviverde jura que está reforçado para a temporada, mas ainda precisa evoluir muito para chegar na Série B com condições de retornar à elite nacional.
Campeonato Gaúcho 2009 – Taça Fernando Carvalho – 3ª rodada
28/janeiro/2009
CAXIAS 0 x JUVENTUDE 0
Local: Centenário, Caxias do Sul (RS)
Árbitro: Carlos Eugênio Simon
Público: 7.151
Renda: R$ 62.863,00
Cartão amarelo: Léo Mineiro, Émerson, Zacarias, Mendes e Cris
Expulsão: Naydion 29 do 2º
CAXIAS: Juninho (5,5), Schneider (5,5), Émerson (5,5), Zacarias (5) e Brida (4,5); Léo Mineiro (4,5), Marielson (5), Guilherme (4,5) (Aélson, 33 do 2º - 5), Edimar (5) (Rogério, 41 do 2º - sem nota) e Juliano (4,5); Marcos Denner (5) (Edmílson, 20 do 2º - 4,5). Técnico: Renê Weber (4,5)
JUVENTUDE: Gatti (6), Naydion (4,5), Douglas (5,5), Da Silva (6) e Cris (5,5); Walker (5,5), Thiago Reis (5), Alan (6) (Pérez, 47 do 2º - sem nota) e Ivo (6) (Francismar, 24 do 2º - 5); Léo Andrade (4,5) (Diego Rosa, 12 do 2º - 5) e Mendes (5,5). Técnico: Paulo César Gusmão (6)
Clássico é clássico, e como tal é imprevisível. Mas não seria uma heresia atribuir um leve favoritismo ao jogo de hoje ao Caxias. Além de jogar no Centenário, a equipe de Renê Weber vinha de uma bela atuação nos 4 a 2 sobre o Inter/SM, enquanto o Juventude, mesmo com 4 contra 3 pontos do rival, havia tido atuações pouco convincentes contra Sapucaiense e Ulbra. Entretanto, se houve uma vitória tática no duelo de ontem ela foi do Papo, que soube amarrar o adversário e inutilizou suas principais armas ofensivas. O problema do Ju esteve justamente na parte ofensiva. Ivo e Mendes até tinham boa movimentação, bem como Alan, com suas virtuosas saídas de trás com a bol dominada. Mas Léo Andrade esteve ausente do jogo. Além disso, havia um buraco entre defesa e ataque que isolavam os homens de frente, e não davam à equipe de PC Gusmão a contundência ofensiva necessária para agredir o rival em busca da vitória.
O Caxias tentou soltar-se mais no segundo tempo, e até adotou uma postura um pouco mais agressiva nos primeiros minutos. Mas Edimar, Brida e Juliano eram bem controlados, Guilherme não era efetivo e Marcos Denner, descontado, não levava vantagem sobre os zagueiros. O jogo, que nunca chegou a ser bonito, ficou horrível tecnicamente, com muitos erros de passe, apesar da melhora do bom gramado, já que a chuva dera uma trégua. O cansaço explica a queda do ritmo da partida. Nem mesmo quando Naidion foi expulso por voadora em Zacarias o Caxias conseguiu explorar seu bom lado ofensivo canhoto.
Apesar da atuação não ter sido boa, o Caxias me dá, neste começo de ano, uma impressão melhor que o próprio Juventude. Claro que nesta conta está o jogo de domingo passado, mas é uma equipe que tem certo potencial, com jogadores experientes e alguns qualificados, pronta para fazer um bom Gauchão. O alviverde jura que está reforçado para a temporada, mas ainda precisa evoluir muito para chegar na Série B com condições de retornar à elite nacional.
Campeonato Gaúcho 2009 – Taça Fernando Carvalho – 3ª rodada
28/janeiro/2009
CAXIAS 0 x JUVENTUDE 0
Local: Centenário, Caxias do Sul (RS)
Árbitro: Carlos Eugênio Simon
Público: 7.151
Renda: R$ 62.863,00
Cartão amarelo: Léo Mineiro, Émerson, Zacarias, Mendes e Cris
Expulsão: Naydion 29 do 2º
CAXIAS: Juninho (5,5), Schneider (5,5), Émerson (5,5), Zacarias (5) e Brida (4,5); Léo Mineiro (4,5), Marielson (5), Guilherme (4,5) (Aélson, 33 do 2º - 5), Edimar (5) (Rogério, 41 do 2º - sem nota) e Juliano (4,5); Marcos Denner (5) (Edmílson, 20 do 2º - 4,5). Técnico: Renê Weber (4,5)
JUVENTUDE: Gatti (6), Naydion (4,5), Douglas (5,5), Da Silva (6) e Cris (5,5); Walker (5,5), Thiago Reis (5), Alan (6) (Pérez, 47 do 2º - sem nota) e Ivo (6) (Francismar, 24 do 2º - 5); Léo Andrade (4,5) (Diego Rosa, 12 do 2º - 5) e Mendes (5,5). Técnico: Paulo César Gusmão (6)
Comentários