Próxima da história
Consegui ver apenas o segundo tempo, quando o 2 a 0 já estava construído e, dizem aqueles que viram tudo, foram os 45 minutos de menor qualidade e importância para entender o jogo. O que vi foi uma LDU bem fechada atrás, administrando até cedo demais a boa vantagem construída, e um Pachuca cehio de vontade, muita gana, mas desorganizado e sem qualidade.
O time mexicano só começou a chegar com algum perigo a partir de 30 minutos da etapa final, normalmente em chutes de fora da área de Giménez, destaque da vitória de virada na estréia contra o Al-Ahly, por 4 a 2. Mesmo que os mexicanos tenham chutado mais a gol nos 90 minutos, viu-se claramente a melhor qualidade dos equatorianos, mesmo com um segundo tempo discreto. O time mantém-se bem parecido com o conquistou a Libertadores, à exceção do aclamado Guerrón na direita.
Nada disso chega a ser uma novidade. Os mexicanos fazem boas campanhas nas Libertadores, mas os times da América do Sul são em geral superiores, e com o campeão continental não poderia ser diferente. Confesso que esperava algo um pouco mais equilibrado, mas é fato que os times do México não fazem nunca bons Mundiais. Mais uma vez, a final será América do Sul contra Europa (a não ser que aconteça o milagre de o Manchester United perder para o Gamba Osaka), mais uma vez o sul-americano será subestimado por todos sem reais justificativas. O time de Ferguson terá trabalho se quiser mais um título mundial em sua galeria em Old Trafford.
Em tempo:
- Se Eduardo Antonini não fosse capacitado, tudo bem. Mas ele, um dos maiores envolvidos e competentes nomes do Projeto Arena, ficar de fora desta fase final por "ser chato" ou por picuinhas eleitorais não dá para entender. Mais uma vez, conselheiros (desta vez parte dos grupos que ajudaram a eleger Duda Kroeff) colocam interesses e rusgas pessoais acima dos interesses reais do Grêmio. Tudo ao contrário do que manda a cartilha de um trabalho profissional, que é aquilo que o clube necessita num projeto de tamanha importância e grandeza para sua história. Ao menos, nomes importantes da história do clube estarão lá. Fábio Koff poderia estar presente, também. Seria uma garantia a mais de que as coisas funcionariam bem.
- No dia em que o mundial colorado completa dois anos (parabéns aos vermelhos por esta histórica data), Adriano Gabiru é dispensado. Nada mais simbólico.
Foto: AP
O time mexicano só começou a chegar com algum perigo a partir de 30 minutos da etapa final, normalmente em chutes de fora da área de Giménez, destaque da vitória de virada na estréia contra o Al-Ahly, por 4 a 2. Mesmo que os mexicanos tenham chutado mais a gol nos 90 minutos, viu-se claramente a melhor qualidade dos equatorianos, mesmo com um segundo tempo discreto. O time mantém-se bem parecido com o conquistou a Libertadores, à exceção do aclamado Guerrón na direita.
Nada disso chega a ser uma novidade. Os mexicanos fazem boas campanhas nas Libertadores, mas os times da América do Sul são em geral superiores, e com o campeão continental não poderia ser diferente. Confesso que esperava algo um pouco mais equilibrado, mas é fato que os times do México não fazem nunca bons Mundiais. Mais uma vez, a final será América do Sul contra Europa (a não ser que aconteça o milagre de o Manchester United perder para o Gamba Osaka), mais uma vez o sul-americano será subestimado por todos sem reais justificativas. O time de Ferguson terá trabalho se quiser mais um título mundial em sua galeria em Old Trafford.
Em tempo:
- Se Eduardo Antonini não fosse capacitado, tudo bem. Mas ele, um dos maiores envolvidos e competentes nomes do Projeto Arena, ficar de fora desta fase final por "ser chato" ou por picuinhas eleitorais não dá para entender. Mais uma vez, conselheiros (desta vez parte dos grupos que ajudaram a eleger Duda Kroeff) colocam interesses e rusgas pessoais acima dos interesses reais do Grêmio. Tudo ao contrário do que manda a cartilha de um trabalho profissional, que é aquilo que o clube necessita num projeto de tamanha importância e grandeza para sua história. Ao menos, nomes importantes da história do clube estarão lá. Fábio Koff poderia estar presente, também. Seria uma garantia a mais de que as coisas funcionariam bem.
- No dia em que o mundial colorado completa dois anos (parabéns aos vermelhos por esta histórica data), Adriano Gabiru é dispensado. Nada mais simbólico.
Foto: AP
Comentários
É aquela velha história que comentamos. "Bem, se eles se intrometeram, tomara que participem da política do clube com esse novo presidente que apoiaram". Já começou a mostrar que não é bem assim...
Infelizmente, coisas que eu imaginava que poderiam acontecer com a vitória do Duda Kroeff estão acontecendo. (diga-se que o Duda é um dos menos culpados)
E não entrou nenhum "engenheiro" no lugar do Antonini.
O que não concordo é o jeito que isso aconteceu. Ok, Odone apoiou Vicente Martins como presidente, é discutível se ele poderia ou não fazer isso. Só que o Koff não participava havia um bom tempo desses processos eleitorais do Grêmio, e havia deixado claro que não mais participaria da política do clube, apenas continuaria com seu trabalho no Clube dos 13. Ele só entrou nesse processo eleitoral porque viu que todos estavam apoiando Vicente Martins, o que era contra seus interesses, e abriu seu voto e seu apoio dois dias antes da eleição. Acho hipocrisia isso. É o mesmo que, numa guerra, um general não ter se dado ao luxo de ter colocado uma única bala em sua baioneta durante todo o conflito e, quando finalmente os oponentes vão assinar um armistício, aparece o tal general e, usando a popularidade de seu nome e seu cargo, diz que a guerra precisa continuar.
Koff, na minha opinião, é esse general. Depois de em 2004 dizer que não recomendaria o Grêmio para ninguém e joga o corpo fora, no momento que o clube mais tá precisando de ajuda, e aparece pra intervir e colocar seu dedinho quando o clube tá caminhando pra uma certa estabilidade.
Eu e você sabemos disso, e Koff também sabe.
Verificação de palavras: consentr (quase CONSENTIR).
É o mesmo caso da Emília Fernandes em 94. Ela só se elegeu senadora por causa do apoio que o Zambiasi deu.
Antes que perguntem, não é parenta.
Ou esse tipo de pessoa tá ficando caduca ou possui interesses por trás da cortina. O Koff que decida se ele quer só ficar no Clube dos 13 ou se quer participar também dos processos políticos no Grêmio. Há também a opção de controlar a língua (ui!), mas falar isso pra dirigente de futebol eu acho temerário.
No mais, talvez seja uma questão pessoal minha, mas a palavra de uma pessoa importante dentro de uma instituição é valorizada, e por causa disso precisa ser una e definitiva. Pode não ser antiético pra política (o que é ético pra política), mas não peça para eu confiar tão cedo nessa pessoa que eu não vou confiar.
Mas concordo contigo quanto ao fato de um cara falar que estava levando o apoio da Geral. A real é que a eleição do Grêmio foi isso aí que a gente viu: busca de nomes importantes para apoio, e-mails de desmoralização enviados para os sócios, puxação de saco da torcida tal...
Até dia 15, Koff não havia aberto seu voto.
Eu lembro de uma declaração dele também falando algo sobre "interesses pessoais sendo colocados acima da instituição", condenando indiretamente a chapa de Vicente Martins. Isso tudo dois dias antes da eleição no Grêmio. Mas tá dureza de achar. Se conseguir, posto aqui.
Senão o sentido fica diferente.
Verificação: DESATTES. Isso Duda, desattes este nó político, por favor. gfkjjkjk
Éééééé, Koff... MENTIOT para a galera. Que feio... =P
No mais, a Arena está indo pelo ralo devido a picuinhas políticas dignas de assembléia de condomínio. Assim dá vontade de chorar, convenhamos.
Algo realmente preocupante para os sócios e, por conseguinte, para o clube. Tá ali do lado, no "Agora", do Cabeça Dinossauro, do Gustavo Zanuz.