Obviedades e incoerências, como de praxe

Não houve muita surpresa, tampouco grandes injustiças nas indicações ao prêmio de melhor do Brasileirão da CBF. Podem haver algumas discordâncias pontuais. Algumas delas dizem respeito aos indicados ao prêmio de craque: Hernanes fez uma excelente reta final, que é o momento decisivo, mas convém não esquecer seu turno mediano. Alex foi o melhor jogador brasileiro do ano, talvez não tenha sido o melhor do campeonato em si, mas merece a indicação.

Há as incompreensões, algumas absurdas, que sempre surgem: Élder Granja indicado a melhor lateral-direito é um disparate; Ronaldo Angelim não jogou mais que Pereira, Índio, Renato Silva e alguns outros; Kléber, do Santos, é um grande lateral, mas está na lista pelo seu passado, pois não fez um ano mais que razoável; Diguinho foi bem, não melhor que o não indicado Willian Magrão, mas foi bem. E Kléber Pereira tinha de concorrer com Alex Mineiro, ao contrário do Kléber palmeirense.

As premiações deste tipo são assim mesmo, cometem injustiças porque são subjetivas. Neste caso, fico com a do Carta na Mesa, que será dita aos microfones desta casa no dia 8 de dezembro. O primeiro ponto positivo é a ausência de Evandro Mesquita.

A lista da CBF está aqui, para quem quiser ver.