Os blocões de um campeonato incandescente
O Campeonato Brasileiro mais eletrizante dos últimos (e provavelmente de todos os) tempos teve uma rodada que simplesmente encurralou seu líder num beco sem saída. O Grêmio voltou a cair em seu eletrocardiograma que muitos chamam de returno, e levou 3 a 0 do Cruzeiro. Com as vitórias apertadas de Palmeiras e São Paulo sobre Goiás e Botafogo, a diferença do líder para o quarto é de apenas 1 ponto. E o Flamengo, 5º colocado, empatou com o Vitória em 0 a 0. Está a 3 do tricolor gaúcho.
Enquanto isso, a luta pelo rebaixamento não está menos empolgante. A Portuguesa, que há menos de um mês era lanterna, fez 2 a 0 no Ipatinga e já assumiu o 14º lugar, com 35 pontos. Fluminense e Figueirense, que se enfrentam hoje no Orlando Scarpelli, têm 34. Vasco (19º, 30) e Atlético-PR (18º, 31), outros dois que estão lá na zona maldosa da tabela, se pegam em São Januário, outro jogaço. O Ipatinga, com 28, pegará o Grêmio na penúltima jornada provavelmente já rebaixado, como fizera o glorioso América-RN em 2007.
O Náutico, por sua vez, ficou nos 33, em 17º. Conseguiu sua vitória particular, que Roberto Fernandes destacara antes do jogo no Beira-Rio: empatar com o Inter em Porto Alegre, nem que isto significasse a volta aos quatro últimos, seria um grande resultado. Vi um colorado que amassou o fraquíssimo time pernambucano num primeiro tempo sonolento, mesmo sem vários titulares. Pariu um filhote de dromedário para fazer 1 a 0 com Ângelo no finzinho. Mas no apagar das luzes, aquele gol anedótico que, mesmo assim, ainda não serviu para mudar o discurso de Tite, de que lutará até o fim. Mas ninguém mais parece acreditar: enquanto professor Adenor fala que quer a Libertadores, deixa de escalar Nilmar e Alex para poupá-los fisicamente para ir à Bombonera. Estivesse mesmo com o objetivo da Liber, colocaria todos no sacrifício.
A tabela ficou com um pelotão de times que já se garantiram na Sula, mas não têm chance de G-4: Botafogo (49), Internacional (48), Vitória e Goiás (45) e Sport (41, já está na Liber). Santos e Atlético-MG brigarão pela última vaga ao consolo continental.
Enquanto isso, a luta pelo rebaixamento não está menos empolgante. A Portuguesa, que há menos de um mês era lanterna, fez 2 a 0 no Ipatinga e já assumiu o 14º lugar, com 35 pontos. Fluminense e Figueirense, que se enfrentam hoje no Orlando Scarpelli, têm 34. Vasco (19º, 30) e Atlético-PR (18º, 31), outros dois que estão lá na zona maldosa da tabela, se pegam em São Januário, outro jogaço. O Ipatinga, com 28, pegará o Grêmio na penúltima jornada provavelmente já rebaixado, como fizera o glorioso América-RN em 2007.
O Náutico, por sua vez, ficou nos 33, em 17º. Conseguiu sua vitória particular, que Roberto Fernandes destacara antes do jogo no Beira-Rio: empatar com o Inter em Porto Alegre, nem que isto significasse a volta aos quatro últimos, seria um grande resultado. Vi um colorado que amassou o fraquíssimo time pernambucano num primeiro tempo sonolento, mesmo sem vários titulares. Pariu um filhote de dromedário para fazer 1 a 0 com Ângelo no finzinho. Mas no apagar das luzes, aquele gol anedótico que, mesmo assim, ainda não serviu para mudar o discurso de Tite, de que lutará até o fim. Mas ninguém mais parece acreditar: enquanto professor Adenor fala que quer a Libertadores, deixa de escalar Nilmar e Alex para poupá-los fisicamente para ir à Bombonera. Estivesse mesmo com o objetivo da Liber, colocaria todos no sacrifício.
A tabela ficou com um pelotão de times que já se garantiram na Sula, mas não têm chance de G-4: Botafogo (49), Internacional (48), Vitória e Goiás (45) e Sport (41, já está na Liber). Santos e Atlético-MG brigarão pela última vaga ao consolo continental.
Foto: Sebastião Bisneto/A Tarde
Comentários
Ou seja, em 2007, o título já estava decidido nesta altura, mas as vagas para a Libertadores estavam mais abertas. Havia uns 8 times disputando. Agora, são 5 times disputando o título, mas os mesmos 5 times disputando a Libertadores.
O negativo disso é que várias equipes não tem mais motivação.