A morrer, mas com organização
O mistério é grande de parte a parte. No Cruzeiro, Wagner talvez volte; Thiago Martinelli, zagueiro, pode ser volante; Fernandinho ou Jadílson na lateral? Ou os dois juntos, algum deles no meio-campo? E o Grêmio? 3-6-1, 3-5-2, 4-4-2? Douglas Costa, Souza e Tcheco podem jogar juntos; talvez mais de um atacante jogue.
É um jogo de muitas duvidas. Porque tem um caráter decisivo, é o terceiro contra o líder, a 7 rodadas do fim do Brasileirão mais equilibrado deste século. Muito mais decisão para o Cruzeiro, que tem, dizem todos em Minas, sua última chance de ganhar o troféu. Em Belo Horizonte, a Raposa é tida como um bom time, mas que treme em horas decisivas, se precipita. Ninguém confia muito nas capacidades anímicas da equipe, e no técnico Adílson Batista. A eliminação para o Boca Juniors na Libertadores, em pleno Mineirão lotado, deixou todos traumatizados.
No Grêmio, a gordura acumulada na rodada passada é um tranqüilizador, mas não pode servir de acomodador. Se o time de Celso Roth entrar pensando em empatar, fizer cera com 6 minutos do primeiro tempo, fatalmente perderá. Marcar forte o Cruzeiro, em seu campo de defesa, não deixar que ele chegue no ataque nos primeiros minutos, principalmente, será o caminho para intranqüilizar ainda mais os mineiros, tanto os 11 dentro de campo como os milhares fora dele, nas arquibancadas.
Porém, mesmo que eu concorde que se utilize os jogadores psicologicamente mais bem preparados para estes jogos de caráter mais decisivo, estas mudanças de esquema não são a maneira mais adequada de lograr êxito. Se não tremer se torna cada vez mais importante numa reta decisiva tão equilibrada, convém não esquecer nunca parte tática. Deixar a tática em segundo plano vale para minutos finais de um jogo apertado, não para 7 jogos finais de um campeonato parelho. É muito mais fácil ser raçudo sendo organizado. Caso contrário, passa-se a confundir, muitas vezes, gana com violência. Aliás, alguém lembra de um campeão brasileiro mutante em termos táticos?
Uma coisa ninguém discute: caso o Grêmio vença, encaminha o título. Encaminha. Não garante, ainda. E elimina, definitivamente, os mineiros da briga pelo título.
Secadora a mil
Para o Grêmio, a secação faz parte. Ainda que ele dependa só de si para sair campeão. Mesmo assim, tropeços de São Paulo, Flamengo e Palmeiras diante de Botafogo, Vitória e Goiás seriam muito interessantes. Principalmente se vier uma derrota gremista em Belo Horizonte.
Nos outros 3 jogos da rodada, um jogo decisivo entre Portuguesa x Ipatinga, na ponta de baixo. Coritiba x Atlético-MG vale pouco, pouquíssimo. Para o Galo um pouco mais, já que ainda não se garantiu definitivamente na Sula-09. No Beira-Rio, um treino para o Inter e um jogo a morrer para o desesperado Náutico.
É um jogo de muitas duvidas. Porque tem um caráter decisivo, é o terceiro contra o líder, a 7 rodadas do fim do Brasileirão mais equilibrado deste século. Muito mais decisão para o Cruzeiro, que tem, dizem todos em Minas, sua última chance de ganhar o troféu. Em Belo Horizonte, a Raposa é tida como um bom time, mas que treme em horas decisivas, se precipita. Ninguém confia muito nas capacidades anímicas da equipe, e no técnico Adílson Batista. A eliminação para o Boca Juniors na Libertadores, em pleno Mineirão lotado, deixou todos traumatizados.
No Grêmio, a gordura acumulada na rodada passada é um tranqüilizador, mas não pode servir de acomodador. Se o time de Celso Roth entrar pensando em empatar, fizer cera com 6 minutos do primeiro tempo, fatalmente perderá. Marcar forte o Cruzeiro, em seu campo de defesa, não deixar que ele chegue no ataque nos primeiros minutos, principalmente, será o caminho para intranqüilizar ainda mais os mineiros, tanto os 11 dentro de campo como os milhares fora dele, nas arquibancadas.
Porém, mesmo que eu concorde que se utilize os jogadores psicologicamente mais bem preparados para estes jogos de caráter mais decisivo, estas mudanças de esquema não são a maneira mais adequada de lograr êxito. Se não tremer se torna cada vez mais importante numa reta decisiva tão equilibrada, convém não esquecer nunca parte tática. Deixar a tática em segundo plano vale para minutos finais de um jogo apertado, não para 7 jogos finais de um campeonato parelho. É muito mais fácil ser raçudo sendo organizado. Caso contrário, passa-se a confundir, muitas vezes, gana com violência. Aliás, alguém lembra de um campeão brasileiro mutante em termos táticos?
Uma coisa ninguém discute: caso o Grêmio vença, encaminha o título. Encaminha. Não garante, ainda. E elimina, definitivamente, os mineiros da briga pelo título.
Secadora a mil
Para o Grêmio, a secação faz parte. Ainda que ele dependa só de si para sair campeão. Mesmo assim, tropeços de São Paulo, Flamengo e Palmeiras diante de Botafogo, Vitória e Goiás seriam muito interessantes. Principalmente se vier uma derrota gremista em Belo Horizonte.
Nos outros 3 jogos da rodada, um jogo decisivo entre Portuguesa x Ipatinga, na ponta de baixo. Coritiba x Atlético-MG vale pouco, pouquíssimo. Para o Galo um pouco mais, já que ainda não se garantiu definitivamente na Sula-09. No Beira-Rio, um treino para o Inter e um jogo a morrer para o desesperado Náutico.
Comentários
Vcs leram a entrevista do Wianey (argh) com o Sexy? Ele disse (CR) que está na hora do Grêmio fazer um jogo épico.
É bom ouvir esse tipo de coisa, ainda que seja só da boca pra fora.
Vários são os fatores que determinam um "jogo épico", mas duvido que retranca desenfreada seja um deles.
nao guento outra dessas...
As duas damas ficarão em seus devidos lugares até o fim da partida.
Dito tenho.
P.S.: São Paulo não mexeu algumas vezes no esquema tático em 2006? Quando o 3-5-2 não tava dando mais certo, mudaram pra 4-4-2. Lá pelas tantas, voltaram de novo pro 3-5-2.
Grêmio faz um gol com Reinaldo, que é expulso juntamente com Pereira, e pressiona o resto da partida, sem chance (10 contra 8 complica). No fim do jogo, Souza faz um golaço de falta e tudo termina.
No epílogo, o STJD começa a ameaçar Tcheco e Pereira, o Roth diz que o Grêmio precisa do apoio de sua torcida e os dirigentes já pensam em contratar Espinoza pra Libertadores do ano que vem.
Tentei ser original. Qualquer semelhança é mera coincidência
Em 2004 o Santos também tinha algumas alterações, muito em função do posicionamento do Robinho e posteriormente pelo sequestro da Mae dele.
Mesmo assim, no fim das contas, acho que o título virá.