Uma dúzia de rodadas, milhões de cálculos
Um amigo de Juliano Amengual Tatsch cuyo nombre no quiero cordarme (Cervantes, 1.605) referia-se ao objeto acima como CALCULADÊRA (o acento diferencial é por conta da casa). Trata-se do aparelho mais usado em épocas como a que vivemos agora: fim de ano, Brasileirão pegando fogo, e as projeções rolando soltas.
Aqui esboço um panorama matemático do que é e do que podem vir a ser estas 12 rodadas finais, nas brigas por título e Libertadores. As projeções de pontuação foram tiradas do Chance de Gol; as chances de título, Libertadores e tudo o mais podem ser vistas no Infobola. Os números indicam 72 pontos para o título; 65 para a Libertadores; 45 para a Sul-Americana; e 40 para escapar da Série B.
Grêmio (50 pontos, 64,1%)
Para o título, precisaria de 61%; para a Libertadores, 42%. Tem a quinta tabela mais difícil (seus adversários têm, em média, 36,3 pontos atualmente). Suas vantagens são a boa campanha fora de casa; pegará times mais fracos no Olímpico que o Palmeiras no Palestra; e, após o Gre-Nal, terá uma seqüência favorável para conquistar pontos. Sua grande desvantagem é pegar Palmeiras e Cruzeiro fora de casa. Precisa chegar vivo a estes duelos. Além do mais, seus adversários são mais qualificados que de seus dois rivais.
Palmeiras (49 pontos, 62,8%)
Para o título, precisaria de 64%; para a Libertadores, 44%. Tem a 12ª tabela mais difícil (35,4). Vantagens: pegará times mais fracos que o Grêmio; receberá o Grêmio e não enfrentará mais o Cruzeiro. Desvantagens: quase todos os rivais fracos são fora de casa e jogarão a vida contra o rebaixamento; terá um final de campeonato mais difícil: se não matar o Grêmio no Palestra, as chances de perder o título são grandes.
Cruzeiro (46 pontos, 59,0%)
Para o título, necessita 72%; para a Libertadores, 53%. Tem a 14ª tabela mais difícil (35,0). Vantagens: jogará 7 das 12 no Mineirão, já que uma delas é o clássico contra o Atlético-MG; receberá o Grêmio. Desvantagens: terá jogos complicados fora de Belo Horizonte; precisará de um aproveitamento até agora não conseguido pelo time em todo o campeonato.
Flamengo (43 pontos, 55,1%)
Para o título, precisa de 81%; para a Libertadores, 61%. Tem a quinta tabela mais difícil (36,3). Sua grande vantagem é jogar 8 das 12 partidas finais no Maracanã. O problema são os jogos fora: todos contra clubes que têm muito a decidir no campeonato. Há cinco enfrentamentos com rivais diretos.
São Paulo (43 pontos, 55,1%)
Mesmos números do Flamengo para título e Libertadores. Terá a terceira tabela mais fácil (34,4), mas enfrentará muitos times que lutam pela sobrevivência, quatro deles nas últimas cinco rodadas. Dos três primeiros, recebe o Cruzeiro e visita o Palmeiras.
Botafogo (42 pontos, 53,8%)
Precisa de 83% para título e 64% para Libertadores. Tem a 9ª tabela mais fácil (35,8). Tem a vantagem de jogar 7 partidas no Rio, uma delas em campo neutro. Em compensação, terá visitas bastante duras: é o que time que defrontará os mandantes mais fortes de todo o campeonato (39,0 pontos de média).
Vitória (40 pontos, 51,3%)
Precisa de 89% para título e 69% para Libertadores. Tem uma tabela relativamente complicada (36,0), e precisa de muitos pontos para alcançar os objetivos. Sua seqüência é dura também, pois só pega postulantes às primeiras vagas e disputantes para não cair. O único time mais desinteressado que terá pela frente é o Atlético-MG.
Coritiba (40 pontos, 51,3%)
Mesmos números do Vitória para título e Libertadores. Dificilmente chegará longe, pois seu desempenho é regular, sem dar indícios de que um crescimento súbito apareça e leve o time à Libertadores. Mas jogará 7 das 12 em casa, e todas com adversários diretos ou mais fracos. Também tem a tabela mais fácil de todas. Os adversários fora não assustam, e os mais desesperados estão longe do caminho do Coxa nas rodadas finais, quando a pressão por vitória é maior.
Goiás (39 pontos, 50,0%)
Precisa de 92% para título e 72% para Libertadores. Vem em crescimento, mas dificilmente manterá o ritmo. A tabela é bastante complicada, a segunda mais difícil (38,2). Dos concorrentes diretos, pegará 4 em casa e 2 fora.
Internacional (39 pontos, 50,0%)
Mesmas necessidades matemáticas do Goiás. Também melhorou recentemente, mas ainda não convenceu, e tem muitos concorrentes à sua frente. A tabela não é difícil (34,7), porém; é boa em casa, mas prevê duelos diretos fora do Beira-Rio. A alta necessidade de pontos é um empecilho grave.
Aqui esboço um panorama matemático do que é e do que podem vir a ser estas 12 rodadas finais, nas brigas por título e Libertadores. As projeções de pontuação foram tiradas do Chance de Gol; as chances de título, Libertadores e tudo o mais podem ser vistas no Infobola. Os números indicam 72 pontos para o título; 65 para a Libertadores; 45 para a Sul-Americana; e 40 para escapar da Série B.
Grêmio (50 pontos, 64,1%)
Para o título, precisaria de 61%; para a Libertadores, 42%. Tem a quinta tabela mais difícil (seus adversários têm, em média, 36,3 pontos atualmente). Suas vantagens são a boa campanha fora de casa; pegará times mais fracos no Olímpico que o Palmeiras no Palestra; e, após o Gre-Nal, terá uma seqüência favorável para conquistar pontos. Sua grande desvantagem é pegar Palmeiras e Cruzeiro fora de casa. Precisa chegar vivo a estes duelos. Além do mais, seus adversários são mais qualificados que de seus dois rivais.
Palmeiras (49 pontos, 62,8%)
Para o título, precisaria de 64%; para a Libertadores, 44%. Tem a 12ª tabela mais difícil (35,4). Vantagens: pegará times mais fracos que o Grêmio; receberá o Grêmio e não enfrentará mais o Cruzeiro. Desvantagens: quase todos os rivais fracos são fora de casa e jogarão a vida contra o rebaixamento; terá um final de campeonato mais difícil: se não matar o Grêmio no Palestra, as chances de perder o título são grandes.
Cruzeiro (46 pontos, 59,0%)
Para o título, necessita 72%; para a Libertadores, 53%. Tem a 14ª tabela mais difícil (35,0). Vantagens: jogará 7 das 12 no Mineirão, já que uma delas é o clássico contra o Atlético-MG; receberá o Grêmio. Desvantagens: terá jogos complicados fora de Belo Horizonte; precisará de um aproveitamento até agora não conseguido pelo time em todo o campeonato.
Flamengo (43 pontos, 55,1%)
Para o título, precisa de 81%; para a Libertadores, 61%. Tem a quinta tabela mais difícil (36,3). Sua grande vantagem é jogar 8 das 12 partidas finais no Maracanã. O problema são os jogos fora: todos contra clubes que têm muito a decidir no campeonato. Há cinco enfrentamentos com rivais diretos.
São Paulo (43 pontos, 55,1%)
Mesmos números do Flamengo para título e Libertadores. Terá a terceira tabela mais fácil (34,4), mas enfrentará muitos times que lutam pela sobrevivência, quatro deles nas últimas cinco rodadas. Dos três primeiros, recebe o Cruzeiro e visita o Palmeiras.
Botafogo (42 pontos, 53,8%)
Precisa de 83% para título e 64% para Libertadores. Tem a 9ª tabela mais fácil (35,8). Tem a vantagem de jogar 7 partidas no Rio, uma delas em campo neutro. Em compensação, terá visitas bastante duras: é o que time que defrontará os mandantes mais fortes de todo o campeonato (39,0 pontos de média).
Vitória (40 pontos, 51,3%)
Precisa de 89% para título e 69% para Libertadores. Tem uma tabela relativamente complicada (36,0), e precisa de muitos pontos para alcançar os objetivos. Sua seqüência é dura também, pois só pega postulantes às primeiras vagas e disputantes para não cair. O único time mais desinteressado que terá pela frente é o Atlético-MG.
Coritiba (40 pontos, 51,3%)
Mesmos números do Vitória para título e Libertadores. Dificilmente chegará longe, pois seu desempenho é regular, sem dar indícios de que um crescimento súbito apareça e leve o time à Libertadores. Mas jogará 7 das 12 em casa, e todas com adversários diretos ou mais fracos. Também tem a tabela mais fácil de todas. Os adversários fora não assustam, e os mais desesperados estão longe do caminho do Coxa nas rodadas finais, quando a pressão por vitória é maior.
Goiás (39 pontos, 50,0%)
Precisa de 92% para título e 72% para Libertadores. Vem em crescimento, mas dificilmente manterá o ritmo. A tabela é bastante complicada, a segunda mais difícil (38,2). Dos concorrentes diretos, pegará 4 em casa e 2 fora.
Internacional (39 pontos, 50,0%)
Mesmas necessidades matemáticas do Goiás. Também melhorou recentemente, mas ainda não convenceu, e tem muitos concorrentes à sua frente. A tabela não é difícil (34,7), porém; é boa em casa, mas prevê duelos diretos fora do Beira-Rio. A alta necessidade de pontos é um empecilho grave.
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