Vai começar a disputa de verdade
É certo que o Brasil não teve ainda um grande desafio nesta primeira fase dos Jogos Olímpicos, mas o desempenho até aqui é satisfatório. Depois das dificuldades da estréia contra uma defensiva e mediana Bélgica, veio a baba da Nova Zelândia e uma goleada tranqüila. Hoje, contra a fraca dona da casa China, poupou-se, dominou a partida inteira sem qualquer risco e aplicou um 3 a 0 com tranqüilidade.
Foi um típico jogo contra uma seleção de nível bem inferior, daqueles que se repetem a cada amistoso inútil marcado pela Nike. Depois de um primeiro tempo com alguma dificuldade devido à correria adversária - com algumas vaias, inclusive - o Brasil impôs-se no segundo e construiu a diferença. Em um jogo deste tipo, o normal é observar as qualidades e defeitos do meio para a frente, já que a defesa não foi exigida em momento algum.
Assim, vimos um time que ataca basicamente pela esquerda, mas sem jogadas pelo lado direito. É um ponto a melhorar. Outra: os três meias deste 4-5-1 de Dunga pouco acionaram o atacante enfiado (no primeiro tempo Pato, no segundo Sobis). Porém, Diego e Thiago Neves fizeram boa partida. Numa partida mais complicada, se acionassem mais o ataque, possivelmente trariam boa contribuição.
A próxima parada é conhecida, e não traz boas lembranças. Apesar da campanha mediana, Camarões eliminou o Brasil na Olimpíada de Sidney, em 2000. Hora de se vingar e pegar Argentina ou Holanda nas semifinais. E Itália, Bélgica, Nigéria ou Costa do Marfim na final. Portanto, finalizados os "amistosos" da fase inicial, é hora dos duelos eliminatórias e de começar, enfim, a briga pelo inédito ouro olímpico.
Nota do editor: a avaliação dos jogadores está abaixo, de forma individualizada. É impossível avaliar os jogadores da China, até porque os narradores brasileiros não conseguem identificá-los. Não os culpo por isso.
Renan: pouco acionado, tanto em defesas como em intervenções. Não sofreu golo ainda, e isso é um mérito. 5,5
Ilsinho: não aproveitou o espaço dado pelos chineses para avançar. Bastante tímido, deve sair para a volta de Rafinha no próximo jogo. 5
Thiago Silva: apesar de pouco exigido, mostrou seriedade e segurança. 6
Breno: quase entregou o empate no primeiro tempo ao tentar sair jogando bonito. Não tem repetido as boas atuações dos tempos de São Paulo. 5
Marcelo: boas tramas pela esquerda, especialmente no segundo tempo. Poderia ser mais produtivo em determinados lances. 6,5
Lucas: ganhou as divididas e ajudou a impedir que os chineses tentassem atacar. Ao final, depois de sofrer pancada, revidou com duas chegadas fortes. 6
Ramires: ajudou Lucas na marcação e teve boa saída de bola. 5,5
Diego: fez o primeiro golo, mas diminuiu o ritmo no segundo tempo. 6
Thiago Neves: depois de um apático primeiro tempo, fez dois belos golos e cresceu no jogo. 7
Ronaldinho: repetiu o que tanto se critica em Robinho. Fez belíssima assistência no primeiro golo, sumiu completamente e, só depois de morto o jogo, passou a fazer malabarismos sem qualquer sentido prático, para ganhar a torcida. 5,5
Pato: pouco acionado, quase marcou um golaço, mas foi bem substituído. 5,5
Rafael Sobis: entrou no intervalo mas, como Pato, não teve auxílio dos articuladores. 5
Jô: entrou para dar companhia a Sobis e incomodou muito pelo porte físico e combatividade. 5,5
Rafinha: jogou pouco tempo para ser avaliado. Sem nota
Dunga: fez o que deveria: testou alternativas. Precisa rever a articulação entre os três meias e o atacante fincado e dar mais opções de jogada pelo lado direito. 6
Foi um típico jogo contra uma seleção de nível bem inferior, daqueles que se repetem a cada amistoso inútil marcado pela Nike. Depois de um primeiro tempo com alguma dificuldade devido à correria adversária - com algumas vaias, inclusive - o Brasil impôs-se no segundo e construiu a diferença. Em um jogo deste tipo, o normal é observar as qualidades e defeitos do meio para a frente, já que a defesa não foi exigida em momento algum.
Assim, vimos um time que ataca basicamente pela esquerda, mas sem jogadas pelo lado direito. É um ponto a melhorar. Outra: os três meias deste 4-5-1 de Dunga pouco acionaram o atacante enfiado (no primeiro tempo Pato, no segundo Sobis). Porém, Diego e Thiago Neves fizeram boa partida. Numa partida mais complicada, se acionassem mais o ataque, possivelmente trariam boa contribuição.
A próxima parada é conhecida, e não traz boas lembranças. Apesar da campanha mediana, Camarões eliminou o Brasil na Olimpíada de Sidney, em 2000. Hora de se vingar e pegar Argentina ou Holanda nas semifinais. E Itália, Bélgica, Nigéria ou Costa do Marfim na final. Portanto, finalizados os "amistosos" da fase inicial, é hora dos duelos eliminatórias e de começar, enfim, a briga pelo inédito ouro olímpico.
Nota do editor: a avaliação dos jogadores está abaixo, de forma individualizada. É impossível avaliar os jogadores da China, até porque os narradores brasileiros não conseguem identificá-los. Não os culpo por isso.
Renan: pouco acionado, tanto em defesas como em intervenções. Não sofreu golo ainda, e isso é um mérito. 5,5
Ilsinho: não aproveitou o espaço dado pelos chineses para avançar. Bastante tímido, deve sair para a volta de Rafinha no próximo jogo. 5
Thiago Silva: apesar de pouco exigido, mostrou seriedade e segurança. 6
Breno: quase entregou o empate no primeiro tempo ao tentar sair jogando bonito. Não tem repetido as boas atuações dos tempos de São Paulo. 5
Marcelo: boas tramas pela esquerda, especialmente no segundo tempo. Poderia ser mais produtivo em determinados lances. 6,5
Lucas: ganhou as divididas e ajudou a impedir que os chineses tentassem atacar. Ao final, depois de sofrer pancada, revidou com duas chegadas fortes. 6
Ramires: ajudou Lucas na marcação e teve boa saída de bola. 5,5
Diego: fez o primeiro golo, mas diminuiu o ritmo no segundo tempo. 6
Thiago Neves: depois de um apático primeiro tempo, fez dois belos golos e cresceu no jogo. 7
Ronaldinho: repetiu o que tanto se critica em Robinho. Fez belíssima assistência no primeiro golo, sumiu completamente e, só depois de morto o jogo, passou a fazer malabarismos sem qualquer sentido prático, para ganhar a torcida. 5,5
Pato: pouco acionado, quase marcou um golaço, mas foi bem substituído. 5,5
Rafael Sobis: entrou no intervalo mas, como Pato, não teve auxílio dos articuladores. 5
Jô: entrou para dar companhia a Sobis e incomodou muito pelo porte físico e combatividade. 5,5
Rafinha: jogou pouco tempo para ser avaliado. Sem nota
Dunga: fez o que deveria: testou alternativas. Precisa rever a articulação entre os três meias e o atacante fincado e dar mais opções de jogada pelo lado direito. 6
Foto: Getty Images
Comentários
Flagrado na saída de um baile.
Muito velha, mas sempre boa de lembrar em dia de grenal. O verdadeiro motivo que alavancou o número de sócios.